Assim se chega a meio
de janeiro, com eleições à porta e a campanha eleitoral ao rubro. Na televisão
aposta-se, e bem, nos debates entre os principais partidos: 32 debates em 16
dias. O debate entre Costa e Rio, do dia 13, foi transmitido pela RTP, SIC e
TVI em simultâneo. Muitos comentam, falam… trocam ideias, projetos…. Dizem algo
de novo? Dizem o que é importante? Será que estão a ser ouvidos?
Realmente podemos
considerar que o nosso país vive uma situação decisiva e aflitiva, com o
combustível e os bens de consumo essenciais a subirem de preço, por outro lado,
as famílias endividadas muitas, devido ao desemprego ou emprego precário,
provocado e agravado pela conjuntura da pandemia. Não está fácil viver em Portugal,
por vários motivos. Embora esta verdade seja vista com diferentes perceções
pelos nossos conterrâneos que, parecem ter alguma dificuldade em perceber, que
a política adotada nos próximos 4 anos, assim como a forma como os subsídios
europeus vão ser distribuídos, fará toda a diferença.
Eça de Queirós foi duro
na forma como retratou o nosso povo, para muitos, Eça de Queirós, “contaminou”
a perceção que os Portugueses têm de si mesmos e dos seus políticos. Mas será
que aquilo que vivemos na sociedade portuguesa hoje, não será ainda mais
responsável, por esta visão? João de Melo, no livro “os navios da noite” das
edições Dom Quixote, ficciona um Eça que olha os portugueses de hoje, como uma
“raça de indolentes, cheios de lábia”. E, os seus políticos como “os políticos
de carreirinha que hoje prometem o que amanhã deixarão por cumprir”. Será que
os Portugueses continuam a ser os mesmos? Não mudaram nada?
Infelizmente, embora
com um pouco mais de escolaridade, muitas vezes duvidosamente adquirida, o
nosso português prefere continuar a gritar e a ser malcriado com aqueles que
pensa poder espezinhar e, perante uma qualquer autoridade, baixa a sua voz e a
cabeça, e é incapaz de defender, de forma assertiva e exata, as suas liberdades
e verdadeiros direitos. Infelizmente é muitas vezes aquele que, é incapaz de
escrever uma carta de reclamação eficaz, mas nas conversas de café, ou nas
redes sociais, lança boatos, meias-verdades ou completas mentiras e fala mal de
tudo e de todos. É também aquele que não sabe fazer a análise de um gráfico, ou
ouvir do princípio ao fim, um bom argumento, bem fundamentado, tem vergonha de
defender princípios morais, por si mesmos, mas inflama-se com discursos
falaciosos, tendenciosos, mas bem “embrulhados” em bandeiras de pseudoevidências,
de autênticos demagogos, formados na escola de enganar e agradar às massas
acéfalas e desejosas de parecerem sábias.
O português que não se
dá ao trabalho de alinhar duas ideias e de as manifestar em sede própria, para
melhoria da sua aldeia, freguesia ou autarquia, queixa-se dos políticos, mas
não tem qualquer noção de política. E é esse, que no dia 30, vai ter mil e uma
razões para não ir votar, porque, segundo o mesmo, tem mais o que fazer, e são
muitos… É triste, mas é assim.
Associativismo
Juntos Somos Mais Fortes!
Uma
expressão que se aplica claramente à importância do Movimento Associativo na
nossa sociedade. Sejam de índole recreativa, desportiva, cultural ou social, a
força e dinâmica das associações é a exata medida do empenho das pessoas que as
integram no desenvolvimento e crescimento das comunidades em que se inserem,
sendo, na maioria das vezes, o ponto focal do diálogo com os poderes públicos
na procura de resolução para os mais diversos problemas.
São
importantes focos de dinamização da cidadania e participação cívica e merecem,
por isso, ser acarinhados e apoiados na sua insubstituível missão, sendo por
isso importante que as colectividades/associações tenham as ferramentas adequadas
para o bom desempenho das suas missões. Aqui entra sem dúvida o papel
pondera-te das autarquias em disponibilizarem ferramentas digitais às
associações divulgando e promovendo as suas actividades.
Que nestes tempos, em que o mundo digital se afirma cada vez mais como um canal preferencial de comunicação, dela todos saibam tirar o melhor partido, afirmando a vida associativa como pilar fundamental da comunidade Montemorense como Figueirense.
O papel do associativismo na sociedade portuguesa tem sido relevante
ao longo dos tempos e no momento que estamos a atravessar, assume particular
importância a dinamização de projetos designadamente na área social, no apoio
às famílias, mas também o associativismo cultural e desportivo assume um lugar
de destaque no dia-a-dia da vida do nosso concelho, através da promoção de
atividades de ocupação sadia dos tempos livres dos nossos jovens em particular
e da população no geral.
Por isso
divulgo o que de bom se faz na Câmara Municipal de Montemor-o-Velho em prol do
Desporto:
Associativismo Desportivo
Apoio Municipal a Associações Desportivas
2021 | Candidaturas Abertas
Prazos:
Programa de Apoio ao
Funcionamento e Desenvolvimento da Atividade Regular – de 10 de março
a 8 de abril
Prémio de Mérito Desportivo – de 10 de março a 8 de abril
Programa de Apoio à
Construção/Beneficiação e Apetrechamento das Instalações – até 31 de outubro
Programa de Apoio à Aquisição de Veículos
de Transporte –
até 31 de outubro
Programa de Apoio à
Aquisição de Veículos de Transporte
- Edital N.º 61/2021 - Aquisição de
Veículos de Transporte
- Programa de Apoio à Aquisição de
Veículos de Transporte - Anexo 4
-Regulamento
de Apoio Municipal a Associações Desportivas (RAMAD)
Programa de Apoio à
Construção/Beneficiação e Apetrechamento das Instalações
-Edital N.º 60/2021 - Construção/Beneficiação
e Apetrechamento das Instalações
- Programa de Apoio à
Construção/Beneficiação e Apetrechamento das Instalações - Anexo 3
-
Regulamento de Apoio Municipal a Associações Desportivas (RAMAD)
Prémio de Mérito Desportivo
-
Edital N.º 59/2021 - Mérito Desportivo
-
Prémio de Mérito Desportivo - Anexo 7
-
Regulamento de Apoio Municipal a Associações Desportivas (RAMAD)
Programa de Apoio ao
Funcionamento e Desenvolvimento da Atividade Regular
-
Edital N.º 58/2021 - Atividade Regular
- Programa
de Apoio ao Funcionamento e Desenvolvimento da Atividade Regular - Anexo 1
-Regulamento de Apoio Municipal a Associações Desportivas (RAMAD)
Cabe agora às colectividades dentro dos seus órgãos de Direcção procurarem as ferramentas e claro as potencialidades que oferece a sua câmara/junta de freguesia.
IGREJA
DA MISERICÓRDIA DE MONTEMOR-O-VELHO
Fundada no ano de 1498 por iniciativa
da Rainha D. Leonor, a Misericórdia de Lisboa pretendia dar assistência a
“pobres e desamparados”, numa época em que a caridade era uma das virtudes
cristãs mais observadas no tecido social europeu. O exemplo da irmandade
fundada pela rainha na capital foi prontamente seguido em várias localidades do
reino, nomeadamente em Montemor-o-Velho, onde um grupo de homens-bons terá
instituído a Santa Casa da Misericórdia no ano de 1546. Logo depois, os irmãos
davam início à edificação da igreja da irmandade, estando a obra terminada em
1555.
Embora o templo tenha sido objeto de
algumas intervenções ao nível da estrutura na segunda metade do século XVIII (a
que talvez corresponda a data de 1761 do lavabo) e na segunda metade do século
XIX (1873), quando era provedor o reverendo padre Augusto Pereira Cardote,
mantém predominantemente o modelo maneirista, sobretudo no que respeita ao
programa decorativo.
O templo foi construído segundo o
modelo-padrão das igrejas de Misericórdia edificadas a partir da segunda metade
do século XVI, composta por nave única e capela-mor que se desenvolvem em
planimetria longitudinal. O edifício apresenta uma fachada simples terminada em
empena, com portal de volta perfeita ao centro, ladeado por pilastras jónicas,
encimado por um entablamento onde foi inserido um escudo nacional de talhe
setecentista. Este conjunto é encimado por um nicho decorado com motivos
de grotesco que alberga um relevo com a representação da Mater Omnium, atribuído a João de Ruão (escultor
da renascença coimbrã), encimado por um frontão triangular com a figura do
Padre Eterno. Lateralmente foram rasgadas duas janelas. Junto à fachada lateral
direita foram edificadas a sacristia e a casa de despacho da irmandade,
construída no século XVII.
O interior apresenta-se como um espaço
único, com coro-alto, púlpito colocado do lado do Evangelho, e tribuna dos
mesários, com colunas jónicas, edificada no espaço fronteiro nos últimos anos
do século XVII. Os panos murários são revestidos com silhar de azulejos
enxaquetados azuis e brancos de modelo maneirista.
No programa decorativo da igreja
destacam-se os retábulos em pedra de Ançã, originários da designada Escola
Coimbrã. Os retábulos colaterais têm como tema a Deposição no Túmulo, do
lado da Epístola, e Cristo no Horto, no lado oposto. O retábulo-mor
policromado assenta sobre uma mesa de altar onde foram esculpidas as figuras
da Deposição no Túmulo, dividindo-se em dois registos, com relevos
dedicados à Vida da Virgem. No registo inferior apresentam-se a Anunciação,
a Visitação e a Natividade. No registo superior foram esculpidas
a Mater Omnium, na edícula
central, ladeada pela Circuncisão e a Adoração dos Reis Magos.
Foi classificado como Imóvel de
Interesse Público em 1950 (Decreto n.º 37 728, DG, 1.ª série, n.º 4 de 5
janeiro de 1950).
DESPERTAR PARA O
DESPORTO
A opinião desportiva
que mexe consigo!
Tudo normal nos
principais campeonatos de futebol da Europa.
Na viragem da primeira
para a segunda volta dos principais campeonatos europeus fez-se uma análise às
tabelas classificativas. Nada de novo. Manchester City, Paris SG e Bayern de
Munique “desfilam” em Inglaterra, França e Alemanha. O Inter de Milão volta a
destacar-se em Itália, depois da hegemonia (que parece esvanecida) da Juventus.
Em Espanha saúda-se o regresso do grande Real Madrid, que lidera, numa época em
que o campeão, Atlético, anda discreto, e o gigante, Barcelona, procura criar
os alicerces para o reencontro com a glória. Por cá, o Benfica caiu no mês de
dezembro, afastando-se do título, enquanto Sporting e Porto prometem uma
disputa, lado-a-lado, até ao fim.
Tradicionalmente o
futebol é conservador. As suas dinâmicas, as suas regras e os seus costumes são,
ou eram, praticamente sagrados. Recentemente assinalam-se três variáveis que,
afinal, e atendendo às classificações atuais apresentadas acima, pouco
“mexeram” com o futebol europeu:
. As constantes e inabituais alterações às regras do jogo. Eram
raras. Agora são praticamente anuais. As “jogadas prometedoras”, a
“volumetria”, a “intensidade” e o “critério do árbitro” são inovações ao léxico
do futebol moderno. Mas só ao léxico, usando uma estratégia démodée e
obsoleta de manter tudo igual, mudando o nome. Se, entretanto, essas
estratégias melhorarem o jogo, o espetáculo e o negócio, render-me-ei às
evidências. Mas não. Apenas tenderão a dar continuidade à proteção destes
árbitros e da arbitragem, instalando a dúvida e o obscurantismo.
. O vídeo-árbitro veio para ficar. E ainda bem, porque tende
a clarificar cada decisão, a retificar e a repor a justiça em cada análise
errónea. Mas não. Não clarifica porque muitas vezes as imagens não são
eficazes. Não retifica porque, agora, percebe-se uma tendência em fazer os
possíveis para confirmar a decisão do árbitro principal, esteja ela certa ou
errada, numa clara alusão ao corporativismo tradicional desta classe – opta-se
por defender os mesmos, mesmo que errem, em vez de se promover o surgimento de
uma geração mais atualizada, mais apaixonada pelo futebol e menos apaixonada
pela sua profissão. Não conheço os termos em que ocorre a formação dos árbitros
em toda a europa, mas temo que essa formação enfatize a conceção de um critério
de arbitragem personalizado, em vez de ensinar, cumprir e fazer cumprir os
regulamentos. Os regulamentos estão acima dos critérios individuais. Os
regulamentos nunca devem aludir ao critério próprio de quem tem de aplicar esse
regulamento. Para além disso não confio nas linhas que se apresentam aquando
dos foras-de-jogo duvidosos. E não sou o único.
. A Covid-19 impôs igualmente várias alterações ao quotidiano
do futebol profissional. Desde os estádios vazios, aos surtos que abalaram os
plantéis, as alterações metodológicas que as infeções promoveram ao nível do
treino, as implicações financeiras resultantes, enfim.
O futebol está em
rápida transformação. Parece ter ultrapassado uma fase de grande resistência à
mudança. Sinceramente, penso que a construção desta capacidade adaptativa vai
impulsionar o futebol para níveis de maior atratividade, mas, neste momento, e
adotando uma expressão do “futebolês”, estamos a atravessar a fase das dores de
crescimento.
Diálogo
A Lua já não era visível. As estrelas confundiam-se com a claridade do alvorecer, amanhecia.
O sol subia no horizonte e afagava os ornatos superiores do maior edifício de Montemor-o-Velho - os Paços do Concelho. O sol chamou-lhe Palácio e enquanto o acariciava com o seu calor e despertava para mais um dia, disse-lhe:
- Sabes Palácio, tenho pressa em iluminar-te, sabes porquê?
- Não, diz-me...
- Porque és bonito! És um Palácio soberbo!
- Gosto do galanteio - retorquiu - eu já tenho muitos
anos, estou de pé desde 1892. Já vivi muito, tenho muitas recordações, boas,
menos boas e, saudades. Mas os teus elogios não apagam as minhas mágoas...
- Mágoas? Tu?! - inquiriu o sol - queres desabafar?
O grande palácio, um tanto austero, tomou então da palavra
com uma calma triste:
- Esta Praça, que se chama da República, está mais desolada que um largo duma pequena aldeia remota. E no entanto, tem um desenho tão belo, dela até se vê o Castelo, que é a coroa da Vila!
Mas tão árida, nem uma flor, ou folha verde, nem uns
jatos d’água que a enfeitem, nem população, é apenas um Largo, que tristeza...
- Ora, Palácio, são os efeitos da crise, que há-de terminar... Não! O que te digo é anterior à crise. Sou velho, mas ainda consigo destrinçar. Aos domingos e dias feriados esta Praça é sinistra de tão vazia. Nem calculas a tristeza que me invade nesses dias. Nem um restaurante, nem um café aberto.... Lembra um suicídio coletivo, um êxodo total! É então que na minha solidão recordo o passado, quando os bancos à minha porta eram poucos para os trabalhadores que aí se sentavam para descansar e conversar, nas tardes de domingo! Nos passeios que me contornam, acomodavam-se também as mulheres que vendiam tremoços e castanhas, e os engraxadores com a respetiva caixa para o seu trabalho. Formavam-se grupos, que falavam, havia vida... No café Girão, pequeno, mas acolhedor, os homens preguiçavam na explanada sobre o passeio, enquanto o empregado, (o Manel do Café) impecável no seu casaco branco e no seu trato, os servia incansável. Mesmo na minha frente, o Café Mondego, pequenino, o Café do Henrique, o inventor das Espigas Doces, essa delicia!
- Um inventor? Em Montemor?
- Há! Sim, ele devia ter lido o Fernando Pessoa -
"quando Deus quer, o homem sonha, a obra nasce!" Sonhou e tornou
realidade um doce para Montemor, como era então conhecido. Que saudades desses
tempos. O meu coração de velho não esquece, e agora nada me alegra...
- Queria animar-te, meu amigo. Mas as minhas histórias são
iguais às tuas. Como sabes, eu, um amigo dos turistas, vi há tempos um carro
cheio deles quedar-se à entrada da Vila para as fotografias da praxe ao
magnífico Castelo. Depois dirigiram-se para o centro da Vila. Era Domingo e
tudo estava fechado. Deram meia-volta. Segui-os num dos meus raios até
Tentúgal, onde se sentaram a uma mesa de café a saborear pastéis e queijadas.
- Não digas mais...
- Voltas amanhã?
- Claro, todos os dias!
- Mas promete-me uma história mais feliz....
Falamos de desporto por Terras de
Montemor, outra vez na Barcaça, não só porque nos trás recordações do
passado, como no presente os níveis desportivos naquele espaço geográfico,
fomentam o pulsar de variadíssimas participações desportivas nas mais diferenciadas
modalidades, potenciadas desde os meninos aos adultos, a festa do desporto é
hoje uma realidade com futuro, pese embora numa peste destruidora e numa
economia empresarial a viver momentos complicados, rio acima na Barcaça,
acenamos com a sua bandeira a nossa motivadora presença e apoio.
Por exemplo, a Casa do Benfica, por transparência de informação, recordamos os Núcleos do Sporting, na Carapinheira e em Pereira, assume no presente algumas participações desportivas de absoluto interesse na formação da pequenada, desde o futsal, à canoagem etc.
Quando falamos das Freguesias do Concelho de Montemor-o-Velho, sem desprimor para as restantes, surgem as gentes da Carapinheira, com o seu amado Clube Desportivo Carapinheirense, fundado em 1959, dispondo de um complexo Desportivo com capacidade para 2ooo pessoas.!
Estamos, pois, numa freguesia com a
capacidade participativa no sector desportivo, distanciando-se de todas as
outras no espaço geográfico das Terras de Montemor.
Se pensarmos mais adiante, analisamos outras atividades no tecido associativo de enorme relevância, mas é na área desportiva neste espaço de divulgação da Barcaça, que pretendemos propor-vos um pouco de historia do Clube Carapinheirense, no seu trilho competitivo invulgar noutras equipes do Concelho de Montemor, Liga de Honra, 90/91, Nacional de 2ª Divisão 89/90, Campeonato Nacional da 3ªDivisão, entre outras mais participações, como por exemplo, a Taça de Portugal, Taça da Liga, o que mais acontecer ver e apoiar no futuro.
Com o apoio da Liga Inatel, muitos dos clubes do País, não fecharam as suas portas nas práticas desportivas, proporcionando a centenas de jovens a sua apetência nas mais diversas modalidades ao seu jeito e gosto de as praticar.
RESULTADOS DA 8ª JORNADA
O Maiorca que vencendo ao Figueiró do Campo e com o empate do Vila Nova de Anços em casa do Seixo de Mira sobe ao 1º lugar com 17 pontos logo seguido do Montemorense que ganhou em casa com o Corticeiro de Cima e o Vila Nova de Anços desce ao 3º Lugar com os mesmos pontos do Montemorense 16 pontos.
Em 4º lugar com 12 pontos temos o CP Alqueidão e mantem-se na cauda da tabela classificativa UDCAS Corticeiro de Cima com seis jogos e seis derrotas.
De salientar que VN Anços está em terceiro lugar mas com menos um jogo, por isso está tudo em aberto.
Das bandas do Oriente
Já os trez Reis são
chegados
seguindo sempre a
Estrela
a Belém chegam cansados
Procurando o Deus
Menino
n'a n'o puderam achar
foram dar com Ele em
Roma
Missa nova quer cantar
Revestido d'oiro fino
começa a Sua oração
vinde cá ò irmãos Meus
Darvos- hei Meu Coração
Dou- vos Meu Corpo a
comer
O Meu Sangue por bebida
Também por vós hei- de
dar
a Deus Pai a Minha Vida
S. João lê o Evangelho
S. Pedro muda o Missal
e assim por nós se dá
o Cordeiro Divinal
Os Santos Reis o adoram
adoremo-Lo também
a Ele seja dada a
glória
agora e sempre, Amén
" Cantar dos Reis
" - Tentúgal
Nesta noite os meninos
pobres tinham uma das melhores noites da sua vida.
Eram convidados a
acompanhar o grupo que cantava os Reis trazendo uma escada para quando os Reis
chegassem à fonte de Sto. António puderem descer dos camelos.
Todos sabiam que os
Reis não vinham, mas traziam a escada maior que tivessem, pois, "as
escadas maiores" tinham mais ofertas.
Castanhas, chouriços,
tiras de "toicinho", Passas de figo, nozes, pão e os doces que as
Irmãs do Convento lhe mandavam, faziam deste dia, ou melhor, desta noite, uma
das noites mais felizes dos meninos pobres.
Do que sobrava desse
serão maravilhoso, levavam os meninos mais pobres para casa e assim no "
dia dos Santos Reis " os pobres comiam melhor que em muitos dias de
festa".
Não posso nesta noite
esquecer o meu querido amigo, o t'i Adrião Padeiro, meu Mestre, meu amigo e
guardião da cultura local.
Que o Bom Deus o guarde
e nesta noite lhe dê a graça de vir até nós !
Obrigado, meu querido amigo !
Comboios de Lisboa
Esta viagem
Que me leva o dia-a-dia
Numa Lisboa
Que levanta na asa da gaivota
Os comboios que choram
toda a solidão
E a noite vazia
Por detrás desta porta...
Onde estão os sorrisos?
os choros e as vozes?
Onde está a lareira
Que acende a nossa vida...
Tudo se apagou, tudo se finda!
Não há esperança, nem sonho
Apenas os gestos
da inútil despedida.
E uma raiva cega
que seca as lágrimas e a vida.
Foi
longa a caminhada.
Sinuoso
o caminho,
cada
vez mais distante,
inacessível
o fim da estrada…
Ao
longe era o céu,
o
infinito, azulando o ser perdido na jornada.
Brumosas
as manhãs
Ocultavam
as promessas
radiosas
… onde o limite
era
o infinito.
Envoltos
em densa névoa
soavam
agora
perdidos
os meus sonhos,
Perdidamente
distante,
Perdidos
de mim
Perdida
eu deles também
Cada
vez mais distante,
hesitante
ainda,
avisto,
rompendo a névoa
o
acenar frouxo
de
um tempo que não foi
dos
momentos perdidos,
dos
enganos aceites
leviana
e confiadamente crente
nesse
amor traiçoeiro
sorridente
ainda nos sonhos à espera da luz
desta
vida que foge
e
escurece entristecida
no
alvorecer de cada manhã promissora.
Neste momento, o nosso país atravessa
uma nova crise eleitoral, desta vez provocada pela busca do poder de uma
maioria absoluta.
É importante salientar a absoluta
desnecessidade de tal momento, não fosse o nosso Presidente da República marcar
eleições no primeiro chumbo orçamental tentando beneficiar o seu partido e
António Costa buscar a gloriosa maioria.
Não de somenos importância, há que dizer
que nestas eleições NÃO elegemos um primeiro-ministro. Elegemos deputados, por
cada distrito.
Apesar da CDU não conseguir ao longo das
últimas eleições eleger um deputado à Assembleia da República por Coimbra, o
distrito não deixa de estar na agenda da CDU que destaca entre os seus
deputados algum que faça o acompanhamento da região, e tem intervindo mais que
alguns deputados eleitos por outros partidos sobre os problemas que nos afetam diretamente.
A forma como começo este texto de
opinião não é desligada de todo o resto, uma vez que durante os 6 anos
anteriores os avanços económicos e sociais foram imensos, daí que a CDU não
abdique de se continuar a bater neste distrito por:
- Reverter a fusão dos hospitais de Coimbra, voltando a contar-se com uma oferta de serviços diferenciados no Hospital dos Covões e no Hospital da Universidade de Coimbra.
- Valorizar o Hospital Geral dos Covões e o Hospital Distrital da Figueira da Foz, como hospitais distritais com resposta de qualidade e independente.
- Reconverter o antigo Hospital do Lorvão numa Unidade de Cuidados Continuados, inserida no SNS (Rede Nacional de Unidades de Cuidados Continuados).
- Conclusão a obra hidroagrícola do
Baixo Mondego.
- Repor, modernizar e eletrificar os
ramais da Lousã e Pampilhosa.
- Impedir o encerramento da Estação Nova
na cidade de Coimbra.
- Defender, valorizar e melhorar a linha
do Oeste e o ramal de Alfarelos.
- Melhoramento e alargamento do IP3.
- Encontrar soluções para a rede viária
para a IC6, IC7, IC32, EN342.
- Exigir equipas de sapadores, reposição
do Corpo de Guardas Florestais e a valorização dos Bombeiros.
- Defesa da Agricultura Familiar e dos
pequenos e médios agricultores e a promoção dos circuitos curtos de produção.
- Valorização e melhoria dos mercados
locais e feiras. Desburocratizar as licenças e rever valores das taxas a pagar
pelos comerciantes.
- Combater a transferências de
competências para as autarquias, das áreas protegidas, como o Paúl da Arzila,
Choupal ou a Mata de Vale de Canas, e garantir a sua gestão pelo Estado
central, com os meios e financiamento necessários. A transferência de
responsabilidades para as Câmaras, sem o seu devido financiamento (económico e
de recursos) assume-se como uma desresponsabilização do estado nessas mesmas
competências.
- Garantir uma política de defesa da
água pública, combatendo as estratégias de privatização e mercantilização.
Acabar com a ABMG, que tão pouco tem feito pela nossa água, com um custo muito
maior.
- Reforçar os meios de fiscalização e inspeção
ambiental e garantir a despoluição dos rios, nomeadamente a limpeza do Rio
Mondego, a sua proteção e otimização como recurso.
De uma coisa certamente ninguém se
esquecerá, é que cada voto na CDU conta, como contou para influenciar as ações
governativas que nos últimos seis anos nos deram tantas alegrias, como as
cresces gratuitas, aumento de salários, passes sociais, entre tantas outras
conquistas.
Estas são algumas das propostas
prioritárias que os deputados por Coimbra (lista encabeçada pelo Manuel Rocha,
músico e professor) querem levar à Assembleia da República.
Vale a pena dar mais força à CDU. Pelo nosso concelho,
pelo nosso distrito, pelo nosso País.
Orçamento 2022
Começamos este novo ano
a falar do orçamento municipal para 2022 que foi aprovado pela maioria
socialista no passado mês de dezembro.
Este é o primeiro
orçamento do último mandato do atual presidente da câmara e que define com prioridades
“a valorização do território, a qualidade de vida dos munícipes, o ambiente, a
educação, a ação social e a cultura.” (citação da notícia do Diário As Beiras)
Para além disso é dito
que “o orçamento para
2022 mantém a tendência de desagravamento fiscal sobre os munícipes e as
empresas, apoiando famílias e empresários locais nesta altura de grande
incerteza causada pela pandemia da covid-19”.
Ora bem se formos analisar o orçamento
não se verifica nada daquilo que é referido.
Mas antes disso permitam-me que vos diga
que há
cerca de uma semana a RTP, Antena1 e Público publicaram uma sondagem elaborada
pela Católica em que referiram que as principais preocupações dos portugueses
são a Saúde, os Impostos e os Salários.
Por
isso é à semelhança de todos os portugueses, estas também são preocupações de
todos os montemorenses.
Vamos assim destacar três pontos deste
orçamento:
1. Saúde
– Tal como é referido na sondagem uma das maiores preocupações dos portugueses
é a saúde. E os montemorenses também têm essa como uma das suas grandes prioridades.
Para além disso ainda há cerca de dois meses verificámos uma notícia onde
existiam problemas relacionados com a saúde nomeadamente em Pereira, Santo
Varão e Meãs do Campo. Ora para espanto de todos nem no orçamento nem naquilo
que é referido pelo Presidente da Câmara nada se fala sobre a saúde e em
qualquer esforço que será feito pela câmara para assegurar os cuidados médicos
a todos os montemorenses;
2. Impostos
– Outra das grandes preocupações são os impostos. Tanto é referido na sondagem
como é dito pelo Presidente da Câmara que “o orçamento para 2022 mantém a tendência
de desagravamento fiscal sobre os munícipes e as empresas”. Ora isto é pura
mentira. Se compararmos os impostos municipais, nomeadamente IRS, IMI e
Derrama, com o ano passado verificamos que permanecem exatamente na mesma.
Mesmo tendo a possibilidade de desagravar a carga fiscal dos munícipes, o
executivo camarário preferiu manter os impostos municipais inalterados não
ajudando em nada as famílias e as empresas do concelho de Montemor-o-Velho;
3. Cultura – É referido
uma aposta na clara na cultura. Ora se formos verificar tanto neste orçamento
como nos últimos oito anos houve um claro desinvestimento na cultura. Começando
desde logo pelo maior ex-libris do concelho que é o CITEC, uma das escolas de
teatro mais antigas do país e uma grande referência a nível nacional e
internacional e que teve nos últimos anos um claro desinvestimento camarário. Por
outro lado, o apoio que é dado às associações culturais cada vez é menor e mais
precário;
Por tudo o que foi
acima referido e muitas outras situações que aqui não foram referidas, podemos
concluir que este orçamento fica muito aquém das necessidades das famílias do
concelho de Montemor-o-Velho, das empresas e da atração de jovens para um
concelho cada vez mais envelhecido.
Bloco de Esquerda
Montemor-o-Velho
____________________________________________________________
as maravilhas da
publicidade ou o coporraita em 1968
O novo Roskoff não tem travões, não tem direção,
não tem suspensão. Não precisa.
Livros escolares. Não
lhe dizemos mais nada.
O cachimbo de repetição
é o melhor que há. Os nossos têm tabaco Habano.
Lagarto, Lagarto and
Lagarto. Os melhores.
Editora Falhanço
Limitado. Só prémios Nobéis nacionais e estrangeiros.
Não vá para o Vietnam
sem o novo desodorizante “La Dona e Mobile”.
O Palha d’aço
“Formentor” vende-se em todas as tabacarias. Peça já a sua bolsa na Fundação
Gulbenkian.
Não faça concretista
sem falar connosco. O nosso Melo e Castro é mesmo automático.
Mário Cesariny (1923-2006)
RETÓRICA,
ELABORAÇÃO,
“JORNALISMICO”
E “OPINIAÇÕES"
Na breve história dos
cantares deste Janeiro, “vem-nos sempre à memória uma frase batida”:
Cantas bem, mas não me
alegras!
Cortaram-me a linha e os
carris, contudo os pés não se enganaram no caminho. Fui fazendo a minha vida,
no meu mister. Trabalho muito. Estudei usando os transportes públicos
disponíveis. No meu caso era a “camioneta”.
Na imagem fica marcada
a dor de muita, muita, gente que viu o fim deste troço da linha da Beira Alta -
Figueira da Foz ligada à Pampilhosa - como o fim do acesso às cidades de uma
área que abarca Montemor-o-Velho e Cantanhede. Área rica no gado e nos
hortícolas. Hoje sem jovens. Emigrantes pela Europa. Em particular na Suíça,
França e Luxemburgo.
Agora pede-se ao
vizinho uma boleia para a consulta externa em Coimbra. Os pais deixam o gaiato
na N111 para apanhar um autocarro. Quem trabalha em Coimbra ou Figueira lá vai,
a solo no seu automóvel. Deve ser a tal da “viabilidade económica”! Cruzes…
canhoto!
Eu ia naqueles
autocarros de “coiso e meio”. Não se pode negar alguma falta de resistência dos
presidentes das Câmaras Municipais entre 2009 e o dia em que escrevo. Falharam!
Continuamos a falhar no emprego e na fixação dos nossos jovens mais
qualificados. A precariedade no trabalho - uma luta e exigência do Bloco de
Esquerda - é um drama familiar, social e da nossa terra!
Isto confere!
Estamos longe da agenda
2030. Estamos afastados entre nós.
Mas é o país como um
todo que tem de se fazer ao caminho.
E arrepiar caminho
passa por sarar rapidamente as feridas abertas do tempo da Troika.
Salto assim, para que o
queria realmente partilhar, para o que é humano, as propostas - há poucos dias
- exigências - do Bloco de Esquerda.
Não são promessas. Não
são logros.
Salvar o clima,
Trabalho com direitos, direitos iguais, reforçar o SNS e melhor proteção
social.
É devida a admiração e
respeito ao nosso deputado do Bloco de Esquerda que tudo ao seu alcance, todas
as batalhas, todos os pedidos, todas as inquirições, foram feitas pelo deputado
eleito pelo círculo de Coimbra.
José Manuel Pureza
prestou contas. Sempre. 164 vezes! A todos os eleitores.
Quem estava distraído
pode ter esquecido. Foram mesmo 164 vezes!!!
Do que fazia, propunha
e dizia, especialmente com respeito ao nosso distrito.
Estes dias de fantasmas
trazem-me a náusea. Não o lamento. Apenas a náusea pura. A lama.
Bem sei que, no meio de
uma qualquer rotunda, queriam por um pedestal a dizer aqui não entra a pobreza.
É daquelas coisas que
não se faz por decreto. Aborrecido.
Promessas leva-as o
vento!
Ferrovia, ecovia, políticas
para o clima, acesso universal ao SNS, defesa do Hospital dos Covões. Depois de
tantos debates - em versão shortbus - ficaram patentes as diferenças. Cada vez
mais atrapalhadas para alguns. Não para o Bloco de Esquerda.
João Cotrim Figueiredo
quer empréstimos para pagar estudos superiores.
Observar os debates de
André Ventura é assistir ao desmascaramento político de um político cuja função
- recordai votações parlamentares - é defender a tranquilidade dos poderosos,
das suas corruptelas e “mecanismos” de acumulação de riqueza. A gritaria,
ralha, logro, o ódio aos pobres - são apenas uma diversão demagógica para esse
cair de máscara do Chega.
E pronto: PSD e PS
dizem ser os únicos da estabilidade da governação. Qual estabilidade da
diversidade democrática, qual quê. PS e PSD deram juntos no fim-do-ano mais 112
milhões ao novo Banco. Será caso de enxoval? O Chega nem se opôs. Claro. A
coerência e factualidade não são claramente o forte desse partido.
Mas fico pasmado. Até
irritado.
Que jornalismo é este
que agora se faz?
Admito tendências
editoriais desde que claras. Agora - agora! - os editorialistas são mais escorregadios,
mas escondem cada vez menos a agenda política de que são portadores. Quantos
prémios ganhou o Ventura do Chega por ter sido considerado “eficaz” -
aldrabices à parte - pelos comentadores? Só porque não deixou o outro falar?
Mas tem de ser
jornalismo? Ou não? O facto? O contraditório? O estudo? A verdade?
Aparentemente os
jornais e especialmente televisões optaram pelo comentário!
Isso é jornalismo?
Isto é jornalismo?
Estaremos condenados ao Meta do Facebook? Aos grupos média e seus donos?
Estamos à mercê do
comentário de ocasião sobre a ocasião de outro comentário.
Apetece-me e digo: Viva
a democracia, viva a liberdade e viva o direito à INFORMAÇÃO.
Talvez dia 30 de
Janeiro de 2022 “seja domingo NO MUNDO!”
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se
inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um
processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam
asseguradas.
2. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no
momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito
interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do
que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.
ANTIFA - O
Manual Antifascista, Mark Bray
De Mark Bray
Descrição
Desde que existe o fascismo, existe o antifascismo –
também conhecido como "antifa". Nascido da resistência a Mussolini e
Hitler na Europa durante os anos 20 e 30, o movimento antifa chegou subitamente
às manchetes em meio à oposição ao governo Trump, a ascensão da alt-right e o
ressurgimento de grupos de supremacistas como o Klu Klux Klan.
Em uma inteligente e emocionante investigação, Mark
Bray, historiador e um dos organizadores do Occupy Wall Street, nos oferece um
olhar único de dentro do movimento, incluindo uma pesquisa detalhada da
história da antifa desde suas origens até os dias de hoje – a primeira história
mundial do antifascismo no pós-guerra.
Baseado em entrevistas com antifascistas de todo o mundo, o livro detalha as táticas do movimento antifa e a filosofia por trás dele, oferecendo insights sobre a crescente, mas ainda pouco compreendida, resistência contra à extrema-direita.
O
QUE NOS DIZ, HOJE, A MÚSICA DE INTERVENÇÃO?
Qual é a força da inquietação que os compositores colocam nas suas
letras? Qual é o retrato que fazem de Portugal? E de que forma se projeta a sua voz?
É um fenómeno mundial
com uma longa história. A música pode ser o registo de um momento fraturante ou
a consequência do contexto de uma era. Em Portugal, o pós-25 de Abril foi
prolífero na música de intervenção. Ela estava lá, escondida nos anos de
ditadura, e saiu com toda a força pela voz de músicos como José Mário Branco,
Sérgio Godinho ou Zeca Afonso.
Temos por isso essa herança, a ligação entre emoção e
mensagem, afirmação e sentido de união, o Homem Novo, o sonho que comanda a
vida. E se naquele tempo a celebração estava sempre presente, as letras nunca
deixaram de referir o passado que se deixou para trás e a mágoa do fascismo.
Quando olhamos para a música de intervenção que se faz
hoje em Portugal, ela é fruto também dessa história, assim como dos movimentos
sociais que se criam hoje em dia um pouco por todo o lado. Os artistas
portugueses olham, naturalmente, para o que se passa no resto do mundo e para
acontecimentos como o Black Lives Matter.
Acontecimentos que não só reavivaram temas antigos,
como We shall Overcome, canção-bandeira da luta pelos direitos
civis composta por Pete Seeger (editada em 1947), como foram tema de músicas
como This is America, de Childish Gambino (2018) e das letras da
atual banda inglesa Sault. A cantiga como veículo de expressão,
como símbolo de um movimento ou como estímulo de uma mudança foi, é e sempre
será uma forma de luta.
Entrar na cozinha é
sempre um prazer na descoberta de novos pratos reinventados pelo CHEF
Bate&Foge.
Hoje nesta edição nº1
de 2022 veio apresentar mais um prato simples, agradável e cheio de mistério.
Como entrada uns Mexilhões Bate&Foge, já sem casca que “atirados” para sertã onde já se aquecem os alhos
cebola e com um pouco de azeite deixam-se misturar alguns minutos até que
apareça o suco que os próprios atiram fora, nesse momento salpicam-se com sumo
de limão e cortam-se em pequenos pedaços o que sobrou do limão e remove-se mais
alguns minutos…
Ali mesmo ao lado
depois de laminar um pouco de Frango com casaco de queijo, cobre-se com duas fatias de queijo e
deixa-se derreter, coloca-se umas ramadas de salsa para embelezar.
Enquanto se prepara as batatas cortadas em rodelas generosas, a cenoura e o tamboril, vamos preparar os ovos mexidos com espargos…que revoltos em ovos na sertã ficam com um aspecto divinal como podem verificar na foto. O arranjo fica ao vosso gosto, o Chef Bate&Foge apresentou o seu, espero que gostem.
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