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quarta-feira, junho 15

BARCAÇA Nº 19

 




Hoje na abertura desta nossa edição, não poderia deixar de fazer uma pequena reflexão sobre o meu País.

Na abertura dos telejornais das manchetes dos jornais não vejo nada positivo, o SNS com falta e médicos obriga a fechar algumas unidades e a promessa do médico de família continua a ser uma mera promessa para muitas famílias. Agora o governo anuncia mais uma comissão pra resolver o caos nas urgências.

Os mais velhos recordam-se como era antes (partos em casa) mortalidade infantil em números recordes e hoje 2022 abrem-se telejornais, com idas superiores a 100 km para mulheres consigam fazer o seu parto num hospital se chegarem a tempo, caso contrário pode ser mesmo ali no parque de estacionamento na sua viatura.

Governo admite formar mais médicos, mas a Ordem diz que há médicos suficientes estão é mal distribuídos.

Além disso os tarefeiros ganham mais cinco vezes que os residentes, por isso fogem do SNS para trabalharem como tarefeiros.

Não seria de bom tom o Governo obrigar como acontece nas forças armadas depois de concluírem o curso tem de dar 12 anos à instituição?

Portugal não consegue equilibrar as suas contas independentemente dos grandes apoios europeus os portugueses veem o seu poder de compra cada vez mais reduzido.

Mas vamos rindo e andando, e nada melhor que para acalentar a alma um pouco de poesia dos nossos colaboradores e opiniões todas elas válidas vinda de vários setores.

Já no que toca a Monumentalidade viajamos até ao Celeiro dos Duques de Aveiro [Pereira do Campo] na palavra do nosso colaborador Mário Silva, já José Craveiro desta vez num vídeo conta-nos mais um conto sempre de encantar novos e velhos.

No Desporto em final de ano e de época, surgem os torneios que servem para ocupar tantos jovens e dar alegrias aos seus clubes.

E desejo hoje para o Carapinheirense que traga a taça para casa.

Percorremos algumas coletividades e claro o ACM também foi contemplado com as marchas de Santo António onde o Verde/Branco encantou.

No que toca ao Desporto o ACM no seu troneio vai ter um junho muito preenchido com os mais pequenos.

Já a Casa do Benfica sempre a surpreender com os de (palmo e meio) a dar cartas na arte de dominar a bola.

O CITEC por sua vez depois do imenso sucesso em casa com Teatro Jorge Retorna a Montemor, neste próximo domingo leva-nos até ao Castelo mais uma atuação.

Os nossos colaboradores da área política batem no tema da atualidade o que anda a fazer o Governo no que diz respeito ao SNS e os pormenores dos debates sobre eutanásia

Por tudo isso desejo bom férias e voltaremos daqui a 15 dias com novas crónicas, novos poemas e novas análises não olvidando os contos.

Boas leituras.


ASSOCIATIVISMO

O Associativismo faz bem à saúde?

Alguns números

População - alguns dados estatísticos para melhor se conhecer do que estamos a falar.

É, assim, de referir que, em 2015, a população residente em Portugal era de 10.341.330 pessoas, dos quais 4.253.959 tinham 50 ou mais anos e 2.140.824 tinham 65 ou mais anos. A população com 50 e mais anos representava 41,1% da população, sendo 38,5% nos homens e 43,4% nas mulheres. A população com 65 e mais anos representava 20,7% da população, sendo de 18,1% nos homens e 23% nas mulheres.

Desde o ano 2000, o número de idosos, 65 e mais anos, é superior ao de jovens, atingindo em 2015 a ratio de 1,47, ou seja, 147 idosos por cada 100 jovens.

Esperança de vida à nascença

Em 2014, a esperança de vida à nascença era de 80,4 anos, sendo de 77,4 anos para os homens e de 83,2 anos para as mulheres.

Esperança de vida aos 65 anos A esperança de vida aos 65 anos era de 19,2 anos, sendo 17,3 para os homens e 20,7 para as mulheres. Assim, a idade final estimada era de 84,2 anos, sendo de 82,3 anos para os homens e de 85,7 anos para as mulheres.

Solidão

Um outro aspeto de primordial importância é a vida em solidão, que se apresenta como um fenómeno preocupante e que abrange um número significativo da população idosa.

Pobreza

A pobreza é também uma chaga que afeta um número muito significativo dos nossos concidadãos, sendo que, em 2014, segundo o INE, a taxa de risco de pobreza para a população idosa era de 17,1%, no grupo etário de 65 e mais anos, superior em 2 pontos percentuais ao valor registado em 2013.

Saúde

A saúde é também um dos fatores que merece a atenção, tanto mais que a população portuguesa é a que tem menos número de anos com saúde a partir dos 65 anos, no conjunto dos Países da EU.

De facto, de acordo com o Inquérito Nacional de Saúde de 2014, levado a cabo pelo INE e Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge:

· Mais de 60% dos idosos tem excesso de peso ou obesidade;

· Aumenta o peso da população com doenças crónicas;

· 36,5% da população reformada apresentava sintomas de depressão, sendo o grupo populacional mais afetado por esta enfermidade;

· Apenas 45,3% dos idosos estão satisfeitos ou bastante satisfeitos com a vida, valor muito inferior ao verificado nos outros escalões etários. Sublinhe-se que a satisfação é maior nos homens que nas mulheres;

· Metade dos idosos diz poder recorrer ao apoio de 3 ou mais pessoas e 40% diz poder recorrer a uma ou duas pessoas;

· Apenas 398.735 idosos (18,6%) praticam exercício físico pelo menos um dia por semana, na sua grande maioria menos de três horas;

· Parte significativa da população idosa dorme mal e tem perturbações do sono.

Um estudo recente elaborado para população com 65 e mais anos (Pro.Mo Saúde 2015) confirma alguns dos indicadores do Inquérito Nacional de Saúde.

· 63% dos inquiridos têm excesso de peso ou obesidade;

· 76% dos inquiridos têm problemas de hipertensão, dos quais metade são hipertensos;

· 81% dos inquiridos têm uma má qualidade de sono;

· 35% dos inquiridos têm problemas de solidão e de isolamento social.

(dados fornecidos pela ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA)

O envelhecimento não é um problema. É um novo tempo de envolvimento social que exige respostas inteligentes, sustentáveis e inclusivas, só possíveis com um envelhecimento ativo e com a solidariedade entre gerações, assentes em três pilares: participação, saúde e segurança.

É ao nível local que existem muitos dos serviços essenciais orientados para a actividade dos idosos, tendo em consideração as características de proximidade, física e afetiva, dessas respostas sociais.

Neste domínio, destaca-se o papel das autarquias locais e das associações, do mais diverso tipo: associações de solidariedade social, associações mutualistas, associações culturais e desportivas, as universidades seniores.

O associativismo tem, por um lado, uma dimensão utilitária e funcional, de natureza económica e, por outro, uma dimensão ética, estética, fraternal e relacional, de natureza cívica e social.

A participação cívica, os bens relacionais, a melhoria da qualidade das instituições, o esclarecimento e a informação, o exercício responsável da democracia, a promoção da educação, da saúde e do lazer são, entre outros, fatores que influenciam positivamente a felicidade das pessoas.

Porém, a participação associativa não surge de forma espontânea e instantânea. Carece de ser estimulada e promovida, através de um processo de socialização de proximidade, de uma ação quotidiana de comunicação, educação e formação.

Nesse sentido, as tecnologias da informação e da comunicação podem ajudar os cidadãos seniores a diminuir o isolamento e a solidão, aumentando as possibilidades de manter contacto com familiares e amigos, incluindo as suas relações sociais através da utilização das redes sociais digitais como ferramenta facilitadora para a promoção do envelhecimento ativo.


Celeiro dos Duques de Aveiro [Pereira do Campo]

Construído no século XVI pelos Duques de Aveiro, este celeiro tinha como função recolher os cereais, principalmente o milho, proveniente das terras do ducado.



Arquitetura agrícola utilitária de ótima traça arquitetônica não só quanto à funcionalidade do interior e perfeitamente adequada à função, mas também quanto aos materiais empregues. O despojamento decorativo do edifício decorre naturalmente da função que ocupava. Celeiro dos Duques de Aveiro [Pereira do Campo]

Construído no século XVI pelos Duques de Aveiro, este celeiro tinha como função recolher os cereais, principalmente o milho, proveniente das terras do ducado.

Arquitetura agrícola utilitária de ótima traça arquitetônica não só quanto à funcionalidade do interior e perfeitamente adequada à função, mas também quanto aos materiais empregues. O despojamento decorativo do edifício decorre naturalmente da função que ocupava.

Edifício maneirista, apresenta planta retangular simples, regular, disposta longitudinalmente, massa simples. Cobertura homogénea em telhado de quatro águas. Fachada principal orientada a Oeste, composta por pano único limitado pela escada de acesso ao segundo piso e pelo cunhal pétreo; dois pisos definidos pela linha da fenestração, com uma janela gradeada e uma porta de volta perfeita no primeiro registo e uma fresta de emolduração em pedra, no segundo. A marcar a transição entre os dois, insere-se a escada de dois lanços, fruto de restauro recente o primeiro, sendo o segundo coberto por um alpendre assente em pilares, que cobre duas portas de verga reta, apresentando a principal o brasão dos Lencastre, no lintel (há notícia do brasão dos Lencastre ter sido danificado no século XVIII). Remata em cornija simples que serve de suporte ao telhado de beiral saliente. O alçado Norte tem pano único, limitado pelos cunhais e dois pisos rasgando-se no primeiro duas portas de verga reta e no outro uma janela quadrada com portadas de madeira, apresentando idêntico coroamento ao descrito atrás. O alçado Este com organização idêntica, varia no número de aberturas no primeiro registo, duas portas de verga reta alternando com duas janelas gradeadas e no segundo registo uma janela retangular e duas frestas. A Sul o celeiro encosta-se a construção mais baixa, libertando o segundo registo do alçado, no qual se rasga uma janela quadrada. O interior tem espaço único de duas naves separadas por arcada de pleno centro, com cobertura em abóbada de aresta, iluminadas pelas janelas e portas que se rasgam na estrutura murária.

Em 1989, o Celeiro sofre uma profunda campanha de restauro e consolidação estrutural, e a 2 agosto 2004 passa a ser considerado património de Interesse Municipal.

DESPERTAR PARA O DESPORTO

A opinião desportiva que mexe consigo!

Momento para restruturar os planteis, tentar garantir os préstimos dos melhores jogadores e adicionar reforços para as equipas portuguesas de futebol. Muda a época, renova-se a ambição e edificam-se novos sonhos. É sempre assim.

“Os grandes” portugueses tentam resistir ao “assalto” dos tubarões (essencialmente ingleses). O poderio financeiro desigual que cada vez mais se acentua, explica a métrica do favoritismo na Liga dos Campeões Europeus. Os maiores clubes portugueses devem tentar afirmar-se no palco nacional e na montra internacional à custa de outros fatores, que não o poderio financeiro. Sempre assim foi, mas a tendência acentua-se época a época.

A formação e a captação de jovens talentosos vindouros de campeonatos menos mediáticos, afiguram-se como as medidas mais ajustadas aos atuais desafios. A nossa formação produz como nunca – e isso são ótimas notícias. Aliando o momento certo com a reconhecida capacidade negocial dos nossos dirigentes, o futebol português pode garantir a viabilidade necessária para “alimentar” o mercado interno. A prospeção internacional de jovens talentosos afigura-se, igualmente, como uma “tradição” perfeitamente instalada no futebol português, com imensos resultados. Contudo, os maiores “tubarões europeus” começaram a perceber essa nossa estratégia de intermediar a adaptação à europa, passando a investir mais e melhor no seu recrutamento internacional, conseguindo antecipar as investidas lusas e (quase) neutralizando as nossas mais-valias.

O interesse do “mercado internacional” pelos nossos talentos, que nos enfraquece desportivamente, será, então, um problema? Não. O problema será quando eles não tiverem interesse ou capacidade para “vir às compras” em Portugal. A fraca sustentabilidade dos nossos clubes, sobretudo pela fragilidade financeira do país, obriga-nos a “vender os anéis”. Felizmente. Com essas saídas e com esse “balão de oxigénio” abre-se espaço ao surgimento de novas pérolas, que voltarão a brilhar e a cativar os melhores clubes do mundo, garantindo o funcionamento dos clubes portugueses. 

Que comece 2022/2023.


NAS VIAGENS PELAS FREGUESIAS (TOP SECRET)

Os tempos são de mudança, com o final da época desportiva, surgem os torneios de verão que vão mantendo os clubes ativos e com os seus desportistas em plena forma.

Podemos percorrer as coletividades do nosso concelho como dos nossos vizinhos da Figueira da Foz e verificamos desde Arazede ao Paião todos eles aproveitam para dar vida dentro das suas coletividades. É essa a máxima que todos desejam, “corpo são mente sã”.

Os Carapinheirenses vestem-se a rigor para final da Taça da AF Coimbra que se vai realizar no dia 16JUN2022 pelas 17h00 no Estádio Municipal Sérgio Conceição onde vai defrontar Os Marialvas.



E no dia 05JUN2022 obteve um excelente resultado contra o Cdr Penelense no seu campo por 0-4 na 2ª fase de apuramento campeão.


Já o Ginásio Clube Figueirense esteve num torneio de Minibasquete na Maia (VIII Torneio Internacional de Minibasquete “Engº Bragança Fernandes. Onde participou com 19 atletas onde tiveram uma excelente participação.


Marchas de Santo António!

Atlético Clube Montemorense!











Já no desporto o Atlético Clube Montemorense, este mês junho vai realizar a primeira edição do Torneio ACM CUP para todos os escalões da sua formação!
🟢ACM CUP⚪️
✅ 23 CLUBES
✅ 48 EQUIPAS
✅ 625 ATLETAS
✅ 3 DIAS DE FESTA DO FUTEBOL JUVENIL


A festa do futebol juvenil chegou a Montemor-o-Velho!

19 JUNHO – SUB10/SUB11

25 JUNHO- PETIZES/TRAQUINAS/INFANTIS

26 JUNHO – INICIADOS/JUVENIS

 

23º edição do Torneio de Futebol Juvenil de Montemor-o-Velho com 400 atletas em campo.

XXIII Torneio de Futebol Juvenil do concelho de Montemor-o-Velho

Contado com a presença de representantes dos clubes do concelho:

- Associação Desportiva Cultural e Recreativa (ADCR) de Pereira 

-Atlético Clube Montemorense – ACM

-Clube Desportivo Carapinheirense

-Grupo Desportivo “Os Águias”.

Fica aqui o sorteio dos jogos:

XIII Torneio de Futebol Juvenil 2022 | 

Calendário Jogos 

30 de junho | quinta-feira

Hora                Equipa A         Equipa B         Escalão

18h                  GDA                CDC               Infantis

19h                  ACM – B          ADCRP             Infantis

20h                  CDC                 ACM - B          Infantis

21h                  ADCRP             ACM- A           Infantis

 

1 de julho | sexta-feira

Hora                Equipa A         Equipa B         Escalão

18h                  Ribeirense      CDC - B           Iniciados

19h                  Ribeirense      Vigor               juvenis

20h                  CDC - A            ACM                Iniciados

21h                  GDA                ACM                juvenis

 

2 de julho | sábado

Hora                Equipa A         Equipa B         Escalão

9h                    CDC                 GDA - A           Benjamins

9h                    ACM- A           CDC                 Infantis

10h                  CDC                 ACM - A          benjamins

10h                  ACM - B          GDA                Infantis

11h                  GDA - A           ACM - A          Benjamins

11h                  GDA                ACM- A           Infantis

 

15h                  CDC                 ADCRP            Infantis

15h                  ADCRP             ACM - B          Benjamins

16h                  ADCRP             GDA                Infantis

16h                  ADCRP             GDA - B           Benjamins

17h                  ACM- A           ACM - B          Infantis

17h                  GDA - B           ACM - B          Benjamins

 

19H00             3º                    4º                    iniciados

20H00             3º                    4º                    juvenis

21h                              Final Iniciados

22h                              Final Juvenis

 

3 de julho | domingo

Hora                Equipa A         Equipa B         Escalão

9h                    ADCRP - A       ACM - A          Petizes

9h                    GDA - B           ADCRP - B       Petizes

9h40                CDC - A            GDA - A           Petizes

9h40                CDC - B            ACM - B          Petizes

10h10              ACM - A          CDC - A           Petizes

10h10              ADCRP - B       CDC - B           Petizes

10h45              GDA - A           ADCRP - A       Petizes

10h45              ACM - B          GDA - B           Petizes

11h20              GDA - A           ACM - A          Petizes

11h20              ACM - B          ADCRP - B       Petizes

12h                  CDC - A            ADCRP - A       Petizes

12h                  CDC - B            GDA - B           Petizes

                                  

10h                  1º Série A        2º Série B       Benjamins

11h00              1º Série B        2º Série A       Benjamins

 

Hora                Equipa A         Equipa B         Escalão

15h                  1º Série A        2º Série B       Petizes

15h                  1º Série B        2º Série A       petizes

15h40              4º Série A        4º Série B       Petizes

15h40              3º Série A        3º Série B       Petizes

16h10              Vencido           Vencido          Petizes

16h10              Vencedor        Vencedor        Petizes

15h00              GDA                ADCRP             Traquinas

15h00              ACM                CDC                 Traquinas

15h45              ADCRP             ACM                Traquinas

15h45              CDC                 GDA                Traquinas

16h30              CDC                 ADCRP            Traquinas

16h30              ACM                GDA                Traquinas

15h                  3º Série A        3º Série B       Benjamins

16h00              Vencido           Vencido          Benjamins

17h00              Vencedor        Vencedor        Benjamins

 

Irão ser dias repletos de momentos inesquecíveis, novos desafios, alegria e muita diversão!

CASA DO BENFICA, participou no 11° Torneio São João,

Rui Mora, coordenador do Futsal da Casa do Benfica referiu que "hoje foi dia do torneio dos Traquinas, novamente em São João. Quatro jogos em que os nossos Petizes brilharam, dando alegria e motivação aos mais velhos.


A jogar com equipas mais adultas em qualidade e quantidade, fomos brindados com o "Gustavo" guarda-redes do São João que nos deu uma ajuda, obrigado Grande Gustavo. Foi uma tarde bem passada, obrigado aos pais presentes pela ajuda e apoio."

Ainda por Montemor-o-Velho damos também os parabéns a todos os atores e restante participantes que levaram a palco Jorge Retorna a Montemor,


 nas 6 sessões no Teatro Esther de Carvalho em Montemor-o-Velho que esteve sempre esgotado o que nos merece o nosso Bem Haja.

informação complementar:

Autor: Armando Nascimento Rosa
Encenação e espaço cénico: Diogo Carvalho
Versão dramatúrgica: Diogo Carvalho (com colaboração do
autor)
Música original: Armando Nascimento Rosa, com arranjos de Miguel Silva
Elenco: Carlos Cunha; Fernando Capinha Lopes; Gustavo Santos; Judite Maranha; Raquel Nobre; Rui Almeida; Sara Pintor
Músico: Custódio Monteiro
Figurinos: Espólio do Município de Montemor-o-Velho (com a colaboração de Judite Maranha)

Sonoplastia: Ricardo Santos
Apoio vocal: Cristina Faria
Apoio ao movimento: Ana Figueiredo
Caracterização: Daniela Claro
Fotografia: Jorge Valente





POESIA

Refúgio

Pedi para ficar
Onde o vento não ousa,
Onde o verde repousa,
Onde o ar acaricia…
Pedi para ficar
Longe do clamor do mar
Num céu de azul sem par
Onde o sol alicia…
E nesta paragem ficarei
Até que seque a semente do medo
Lastro inútil que carrego há anos,
Noite eterna do meu degredo
E nesta paragem ficarei
Até que o verde, faça verde o meu olhar
Até que o silêncio entorne a minha alma
E nela me possa deitar…

O mar azul estende-se para longe…

Ondas suaves beijam a areia dourada,

desenham sulcos caprichosos

que se espraiam preguiçosos e lentos…

 

O azul desse mar deslumbrante

de água límpida, cristalina

é um azul inconfundível,

é a cor da promessa do sossego desejado.

É a luz que sorri constante,

tem a cor de uma felicidade

feita de luz e brilho na areia leve.

A brisa ligeira move levemente as águas,

dá mais vida ao azul que busca a distância,

essa distância em que o azul permanece

agora com outra tonalidade,

com esse azul profundo,

dourado por raios de sol intenso

que esconde a grandeza da conquista imparável,

muito para lá do horizonte.

 

Lá, onde o azul do mar

sabe sempre a sal e a infinito.

SÊ TU MESMA!

As pessoas são irracionais,

ilógicas

e egocêntricas...

ama-as mesmo assim!

Se tens sucesso em tuas realizações,

ganharás falsos amigos

e ao mesmo tempo

verdadeiros inimigos...

terás sucesso mesmo assim!

O bem que fazes será esquecido amanhã...

fá-lo de coração aberto, serás recompensada!

A sinceridade e a franqueza

nunca fez mal a ninguém...

Se deres aos outros o que tens de melhor,

podes magoar-te…

por vezes

corremos riscos...

mas, aquela que não corre nenhum risco

não faz nada,

não tem nada

e

não é nada...

continua...

e

sê tu mesma!

mesmo que o ser humano se esqueça

de reconhecer o valor das pessoas...

continua o teu caminho…

e

sê tu mesma!



O MUNDO NOS OLHOS!

 

Olhos puros, olhos doces

Promessas de sol nascente

Roubam a alma da gente

Onde nascem horizontes

Bebemos neles sedentos

Água de todas as fontes…

 

Olhos que despem a vida

Que nasceu, quando nascemos

Fontanários de água pura

São uns olhos tão serenos

De uma pureza tão límpida

Que morrem, quando morremos!

 

Olhos que riem e que choram

São olhos que tanto sentem

Trespassam a nossa mente

São olhos que se enamoram

Olhos assim nunca mentem!

 

Promessas de primaveras

Em tudo são transparentes

Por vezes até inocentes…

São uns olhos que a alma despem

E a aprisionam sem ter correntes…

 

AUTORIA: ISABEL TAVARES (© Direitos de Autoria Reservados)


POLÍTICA

A remodelação que tarda em ser feita

 

Nas últimas semanas temos assistido a uma enxurrada de notícias sobre o SNS e o caos que está instalado nas urgências hospitalares. Parece que retrocedemos 50 anos nos cuidados de saúde.

De tal forma que verificamos que há determinados serviços que já estão encerrados.

A falta de recursos humanos e condições de trabalho são os maiores problemas registados e reivindicados pelos profissionais de saúde.

Ora ao fim de dois anos de pandemia em que se pediu um enorme esforço ao SNS e onde foram prometidas medidas para reformular, reforçar e remodelar o SNS é triste verificarmos que de dia para dia a saúde em Portugal está a degradar-se a olhos vivos.

As promessas são muitas, mas ações são poucas ou nenhumas.

Para além disso assistimos aos governantes as chutarem as culpas de uns para ou outros sem nunca apresentarem soluções para inverter esta situação.

Portugal que se gabava de ter um serviço nacional de saúde universal, transversal e de boas condições, cada vez mais assistimos a uma degradação total.

Por um lado, os profissionais de saúde cada vez mais se afastam do serviço público por falta de condições salariais e de trabalho. Por outro lado, temos a população em geral que cada vez sofre mais com a falta da prestação de serviço. 

As pessoas que têm dinheiro ainda conseguem recorrer ao serviço privado, no entanto aqueles que não têm dinheiro nem possibilidade de recorrer ao privado ficam sem respostas para os seus problemas.

É irónico verificarmos que é o socialismo que está a matar o SNS. Um serviço que se pretende que consiga dar resposta às necessidades gerais da população cada vez fica mais aquém das expetativas.

Aqueles que se dizem os “pais do SNS” estão a ser os principais coveiros desse mesmo SNS.

É preciso que o ministério da Saúde comece rapidamente a tomar medidas e a remodelar o SNS para estancar esta degradação. Se a atual ministra não faz aquilo que lhe compete então que se comece a remodelação pela maior responsável pelo atual estado da saúde em Portugal.

Precisamos de começar a reverter esta situação. Ainda não chegou o Verão com o “boom” de turistas e emigrantes e já estamos a rebentar pelas costuras. Se nada se fizer quando chegarmos a essa altura iremos verificar uma situação ainda pior. 

Agora que os socialistas têm a tão desejada maioria absoluta não têm desculpas para não fazer aquilo que tem de ser feito.

Vamos ver se têm a coragem de transformar o SNS ou se vão continuar a ser os “coveiros” do SNS e deixar os portugueses entregues à sua própria sorte.


Eu..ta..násio…!

 

Eu queria evitar falar de eutanásia, ignorá-la, relativizá-la, banalizá-la, deixar que outros o fizessem por mim!

Mas não sou capaz, está-me na massa do sangue meter-me em sarilhos e atirar-me ao primeiro imbróglio que me vem à cabeça,  por um lado porque este assunto se tornou numa oportunidade imperdível de palco para os inúmeros pavões armados em profissionais dos media que nos ocupam os ecrãs dos televisores vinte e quatro horas por dia e noite, que emitem opiniões, falam sobre tudo e pululam entre a política, a ciência, a intelectualidade, a religião, o comentário profissional e o nada, fazendo de conta que em novos (ou já velhos) caíram no caldeirão da sapiência e estão preparados para o que der e vier...!

Se o assunto não fosse sério, as asneiras que se têm dito e redito da eutanásia davam para rir e ridicularizar quem as profere, designadamente aquela percentagem de deputados PSD, Chega e PCP que votaram contra, supostamente para defenderem a vida e tornar óbvio que quem tenha votado a favor é partidário da morte!

Até me arrepio só de pensar que os comunistas, provavelmente não serão todos, “valha-nos Deus”, passaram de comer criancinhas ao pequeno-almoço a protetores de velhinhos que os malandros do PS, IL, BE, Livre e meia dúzia de deputados do PSD, pelos vistos querem eutanasiar ao primeiro tremedor.

Que parvoíce, como se a eutanásia tivesse a ver exclusivamente com a população sénior ou fizesse diferença quem pensa o quê. A maior parte dos hipotéticos “beneficiários” será quem, não tendo hipótese de reverter doenças terminais e causadoras de sofrimento crónico confirmado por “colégios médicos e psicológicos”, desejem pôr fim à vida ou, quando, estes se encontrem em situação de comas prolongados e irreversibilidade declarada, os seus familiares diretos aceitem ou reclamem o desligamento dos suportes de vida. 

Quanto à retórica e ao pseudodebate em curso, não é mais do que o conservadorismo português a tentar puxar para trás, arvorando-se mais uma vez em defensor de causas sociais e morais que não passam de estertores e tentativas inúteis de evitar que os eutanasiemos filosoficamente e mandemos às urtigas.

Quanto aos idosos pobres que são a maioria no nosso país, tenho a certeza de que estas matérias lhe são relativamente alheias e não passam de modernices, pois, do mesmo modo que não têm direito a suportes de vida que lhe prolonguem a existência para além da sua própria resistência ou vontade de viver, também estão certos que jamais serão prioritários ou beneficiários dos melhores cuidados sociais e de saúde, e muito menos os que contemplem a possibilidade de virem a ser eutaniziados.

Além disso, encontrando-se uma boa parte institucionalizada (os tais dos 1500€ que as misericórdias cobram no mínimo aos próprios e/ou às famílias), não estou a imaginar nem os familiares nem as instituições a reconhecerem a vantagem de tirar ou acrescentar vida a quem pouco ou nada tem, nem teve e não terá!

Em síntese, estando a discussão instalada nos meandros da alta política, claro que este é um assunto que divide a sociedade portuguesa, mais pela estratégia política do que pelos valores que lhe estão subjacentes, não sendo difícil vislumbrar no Presidente da República a oportunidade de dar continuidade às picardias não radicais com o PS, ao PSD ensaiar o namoro com o Chega, o PCP confirmar o inenarrável momento que atravessa e o PS apregoar o excelente momento e a maioria absoluta.

 

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Inspirado em acontecimentos verdadeiros, traduzido em diversas línguas e largamente difundido pelo mundo inteiro, "O Homem Que Plantava Árvores" é uma história inesquecível sobre o poder que o ser humano tem de influenciar o mundo à sua volta. Narra a vida de um homem e o seu esforço solitário, constante e paciente, para fazer do sítio onde vive um lugar especial. Com as suas próprias mãos e uma generosidade sem limites, desconsiderando o tamanho dos obstáculos, faz, do nada, surgir uma floresta inteira - com um ecossistema rico e sustentável. É um livro admirável que nos mostra como um homem humilde e insignificante aos olhos da sociedade, a viver longe do mundo e usando apenas os seus próprios meios, consegue reflorestar sozinho uma das regiões mais inóspitas e áridas de França.








Uma Sangria de frutas de verão cai sempre tão bem. Nestes dias mais quentes, seja para complementar uma refeição deliciosa, como para refrescar ao fim do dia.

Escolha as frutas que mais gostar como de melancia, pêssego, cerejas, morangos, ou outras e terá uma bebida que fará as delícias de todos os graúdos aí de casa!

INGREDIENTES

400 g de fruta variada de verão (melancia, pêssegos, cerejas, etc.)

1 limão

1 l de vinho branco

200 ml de água com gás

3 colheres (sopa) de açúcar mascavado

2 paus de canela

Hortelã q.b.

Cubos de gelo q.b.

INSTRUÇÕES DE PREPARAÇÃO 

Num almofariz, esmague algumas folhas de hortelã com o açúcar mascavado e o sumo do limão.

Deite o preparado anterior num jarro, adicione a fruta, arranjada e cortada em pedacinhos, e misture delicadamente.

Adicione o vinho e a água com gás, acrescente os paus de canela e alguns cubos de gelo e folhas de hortelã e misture. Sirva a sangria bem fria.

sugere quem sabe

Pode aromatizar a bebida com anis estrelado, pimenta rosa e bagas de zimbro.





Artigo 19.º

Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.

BARCAÇA_MAIO

  Para garantir a redução do expediente extenuante, os trabalhadores da cidade de Chicago organizaram uma greve para o  1º de maio  de 1886....