Hoje
na abertura desta nossa edição, não poderia deixar de fazer uma pequena
reflexão sobre o meu País.
Na
abertura dos telejornais das manchetes dos jornais não vejo nada positivo, o
SNS com falta e médicos obriga a fechar algumas unidades e a promessa do médico
de família continua a ser uma mera promessa para muitas famílias. Agora o
governo anuncia mais uma comissão pra resolver o caos nas urgências.
Os
mais velhos recordam-se como era antes (partos em casa) mortalidade infantil em
números recordes e hoje 2022 abrem-se telejornais, com idas superiores a 100 km
para mulheres consigam fazer o seu parto num hospital se chegarem a tempo, caso
contrário pode ser mesmo ali no parque de estacionamento na sua viatura.
Governo
admite formar mais médicos, mas a Ordem diz que há médicos suficientes estão é
mal distribuídos.
Além
disso os tarefeiros ganham mais cinco vezes que os residentes, por isso fogem
do SNS para trabalharem como tarefeiros.
Não
seria de bom tom o Governo obrigar como acontece nas forças armadas depois de concluírem
o curso tem de dar 12 anos à instituição?
Portugal
não consegue equilibrar as suas contas independentemente dos grandes apoios
europeus os portugueses veem o seu poder de compra cada vez mais reduzido.
Mas
vamos rindo e andando, e nada melhor que para acalentar a alma um pouco de poesia
dos nossos colaboradores e opiniões todas elas válidas vinda de vários setores.
Já
no que toca a Monumentalidade viajamos até ao Celeiro dos Duques de Aveiro
[Pereira do Campo] na palavra do nosso colaborador Mário Silva, já José
Craveiro desta vez num vídeo conta-nos mais um conto sempre de encantar novos e
velhos.
No
Desporto em final de ano e de época, surgem os torneios que servem para ocupar
tantos jovens e dar alegrias aos seus clubes.
E
desejo hoje para o Carapinheirense que traga a taça para casa.
Percorremos
algumas coletividades e claro o ACM também foi contemplado com as marchas de
Santo António onde o Verde/Branco encantou.
No
que toca ao Desporto o ACM no seu troneio vai ter um junho muito preenchido com
os mais pequenos.
Já
a Casa do Benfica sempre a surpreender com os de (palmo e meio) a dar cartas na
arte de dominar a bola.
O
CITEC por sua vez depois do imenso sucesso em casa com Teatro Jorge Retorna a
Montemor, neste próximo domingo leva-nos até ao Castelo mais uma atuação.
Os
nossos colaboradores da área política batem no tema da atualidade o que anda a
fazer o Governo no que diz respeito ao SNS e os pormenores dos debates
sobre eutanásia…
Por tudo isso desejo bom férias e voltaremos daqui a
15 dias com novas crónicas, novos poemas e novas análises não olvidando os
contos.
Boas leituras.
ASSOCIATIVISMO
O Associativismo faz bem à saúde?
Alguns números
População
- alguns dados estatísticos para melhor se conhecer do que estamos a falar.
É,
assim, de referir que, em 2015, a população residente em Portugal era de
10.341.330 pessoas, dos quais 4.253.959 tinham 50 ou mais anos e 2.140.824
tinham 65 ou mais anos. A população com 50 e mais anos representava 41,1% da
população, sendo 38,5% nos homens e 43,4% nas mulheres. A população com 65 e
mais anos representava 20,7% da população, sendo de 18,1% nos homens e 23% nas
mulheres.
Desde
o ano 2000, o número de idosos, 65 e mais anos, é superior ao de jovens,
atingindo em 2015 a ratio de 1,47, ou seja, 147 idosos por cada 100 jovens.
Esperança de vida à
nascença
Em
2014, a esperança de vida à nascença era de 80,4 anos, sendo de 77,4 anos para
os homens e de 83,2 anos para as mulheres.
Esperança
de vida aos 65 anos A esperança de vida aos 65 anos era de 19,2 anos, sendo
17,3 para os homens e 20,7 para as mulheres. Assim, a idade final estimada era
de 84,2 anos, sendo de 82,3 anos para os homens e de 85,7 anos para as
mulheres.
Solidão
Um
outro aspeto de primordial importância é a vida em solidão, que se apresenta
como um fenómeno preocupante e que abrange um número significativo da população
idosa.
Pobreza
A
pobreza é também uma chaga que afeta um número muito significativo dos nossos
concidadãos, sendo que, em 2014, segundo o INE, a taxa de risco de pobreza para
a população idosa era de 17,1%, no grupo etário de 65 e mais anos, superior em
2 pontos percentuais ao valor registado em 2013.
Saúde
A
saúde é também um dos fatores que merece a atenção, tanto mais que a população
portuguesa é a que tem menos número de anos com saúde a partir dos 65 anos, no
conjunto dos Países da EU.
De
facto, de acordo com o Inquérito Nacional de Saúde de 2014, levado a cabo pelo
INE e Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge:
· Mais de 60% dos idosos
tem excesso de peso ou obesidade;
· Aumenta o peso da
população com doenças crónicas;
· 36,5% da população
reformada apresentava sintomas de depressão, sendo o grupo populacional mais
afetado por esta enfermidade;
· Apenas 45,3% dos
idosos estão satisfeitos ou bastante satisfeitos com a vida, valor muito
inferior ao verificado nos outros escalões etários. Sublinhe-se que a
satisfação é maior nos homens que nas mulheres;
· Metade dos idosos diz
poder recorrer ao apoio de 3 ou mais pessoas e 40% diz poder recorrer a uma ou
duas pessoas;
· Apenas 398.735 idosos
(18,6%) praticam exercício físico pelo menos um dia por semana, na sua grande
maioria menos de três horas;
· Parte significativa da
população idosa dorme mal e tem perturbações do sono.
Um
estudo recente elaborado para população com 65 e mais anos (Pro.Mo Saúde 2015)
confirma alguns dos indicadores do Inquérito Nacional de Saúde.
· 63% dos inquiridos têm
excesso de peso ou obesidade;
· 76% dos inquiridos têm
problemas de hipertensão, dos quais metade são hipertensos;
· 81% dos inquiridos têm
uma má qualidade de sono;
· 35% dos inquiridos têm
problemas de solidão e de isolamento social.
(dados
fornecidos pela ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA)
O
envelhecimento não é um problema. É um novo tempo de envolvimento social que exige
respostas inteligentes, sustentáveis e inclusivas, só possíveis com um
envelhecimento ativo e com a solidariedade entre gerações, assentes em três
pilares: participação, saúde e segurança.
É
ao nível local que existem muitos dos serviços essenciais orientados para a
actividade dos idosos, tendo em consideração as características de proximidade,
física e afetiva, dessas respostas sociais.
Neste
domínio, destaca-se o papel das autarquias locais e das associações, do mais
diverso tipo: associações de solidariedade social, associações mutualistas,
associações culturais e desportivas, as universidades seniores.
O
associativismo tem, por um lado, uma dimensão utilitária e funcional, de
natureza económica e, por outro, uma dimensão ética, estética, fraternal e
relacional, de natureza cívica e social.
A
participação cívica, os bens relacionais, a melhoria da qualidade das
instituições, o esclarecimento e a informação, o exercício responsável da
democracia, a promoção da educação, da saúde e do lazer são, entre outros, fatores
que influenciam positivamente a felicidade das pessoas.
Porém,
a participação associativa não surge de forma espontânea e instantânea. Carece
de ser estimulada e promovida, através de um processo de socialização de
proximidade, de uma ação quotidiana de comunicação, educação e formação.
Nesse
sentido, as tecnologias da informação e da comunicação podem ajudar os cidadãos
seniores a diminuir o isolamento e a solidão, aumentando as possibilidades de
manter contacto com familiares e amigos, incluindo as suas relações sociais
através da utilização das redes sociais digitais como ferramenta facilitadora
para a promoção do envelhecimento ativo.
Celeiro dos Duques de Aveiro [Pereira do Campo]
Construído no século XVI pelos Duques de Aveiro, este celeiro tinha como função recolher os cereais, principalmente o milho, proveniente das terras do ducado.
Arquitetura agrícola utilitária de ótima traça arquitetônica
não só quanto à funcionalidade do interior e perfeitamente adequada à função,
mas também quanto aos materiais empregues. O despojamento decorativo do
edifício decorre naturalmente da função que ocupava.
Construído no século XVI pelos Duques de Aveiro, este
celeiro tinha como função recolher os cereais, principalmente o milho,
proveniente das terras do ducado.
Arquitetura agrícola utilitária de ótima traça arquitetônica
não só quanto à funcionalidade do interior e perfeitamente adequada à função,
mas também quanto aos materiais empregues. O despojamento decorativo do
edifício decorre naturalmente da função que ocupava.
Edifício maneirista, apresenta planta retangular
simples, regular, disposta longitudinalmente, massa simples. Cobertura
homogénea em telhado de quatro águas. Fachada principal orientada a Oeste,
composta por pano único limitado pela escada de acesso ao segundo piso e pelo
cunhal pétreo; dois pisos definidos pela linha da fenestração, com uma janela
gradeada e uma porta de volta perfeita no primeiro registo e uma fresta de
emolduração em pedra, no segundo. A marcar a transição entre os dois, insere-se
a escada de dois lanços, fruto de restauro recente o primeiro, sendo o segundo
coberto por um alpendre assente em pilares, que cobre duas portas de verga
reta, apresentando a principal o brasão dos Lencastre, no lintel (há notícia do
brasão dos Lencastre ter sido danificado no século XVIII). Remata em cornija
simples que serve de suporte ao telhado de beiral saliente. O alçado Norte tem
pano único, limitado pelos cunhais e dois pisos rasgando-se no primeiro duas
portas de verga reta e no outro uma janela quadrada com portadas de madeira,
apresentando idêntico coroamento ao descrito atrás. O alçado Este com
organização idêntica, varia no número de aberturas no primeiro registo, duas
portas de verga reta alternando com duas janelas gradeadas e no segundo registo
uma janela retangular e duas frestas. A Sul o celeiro encosta-se a construção
mais baixa, libertando o segundo registo do alçado, no qual se rasga uma janela
quadrada. O interior tem espaço único de duas naves separadas por arcada de
pleno centro, com cobertura em abóbada de aresta, iluminadas pelas janelas e
portas que se rasgam na estrutura murária.
Em 1989, o Celeiro sofre uma profunda campanha de
restauro e consolidação estrutural, e a 2 agosto 2004 passa a ser considerado
património de Interesse Municipal.
DESPERTAR PARA O DESPORTO
A
opinião desportiva que mexe consigo!
Momento
para restruturar os planteis, tentar garantir os préstimos dos melhores
jogadores e adicionar reforços para as equipas portuguesas de futebol. Muda a
época, renova-se a ambição e edificam-se novos sonhos. É sempre assim.
“Os
grandes” portugueses tentam resistir ao “assalto” dos tubarões (essencialmente
ingleses). O poderio financeiro desigual que cada vez mais se acentua, explica
a métrica do favoritismo na Liga dos Campeões Europeus. Os maiores clubes
portugueses devem tentar afirmar-se no palco nacional e na montra internacional
à custa de outros fatores, que não o poderio financeiro. Sempre assim foi, mas
a tendência acentua-se época a época.
A
formação e a captação de jovens talentosos vindouros de campeonatos menos
mediáticos, afiguram-se como as medidas mais ajustadas aos atuais desafios. A
nossa formação produz como nunca – e isso são ótimas notícias. Aliando o
momento certo com a reconhecida capacidade negocial dos nossos dirigentes, o
futebol português pode garantir a viabilidade necessária para “alimentar” o
mercado interno. A prospeção internacional de jovens talentosos afigura-se,
igualmente, como uma “tradição” perfeitamente instalada no futebol português,
com imensos resultados. Contudo, os maiores “tubarões europeus” começaram a
perceber essa nossa estratégia de intermediar a adaptação à europa, passando a
investir mais e melhor no seu recrutamento internacional, conseguindo antecipar
as investidas lusas e (quase) neutralizando as nossas mais-valias.
O
interesse do “mercado internacional” pelos nossos talentos, que nos enfraquece
desportivamente, será, então, um problema? Não. O problema será quando eles não
tiverem interesse ou capacidade para “vir às compras” em Portugal. A fraca
sustentabilidade dos nossos clubes, sobretudo pela fragilidade financeira do
país, obriga-nos a “vender os anéis”. Felizmente. Com essas saídas e com esse
“balão de oxigénio” abre-se espaço ao surgimento de novas pérolas, que voltarão
a brilhar e a cativar os melhores clubes do mundo, garantindo o funcionamento dos
clubes portugueses.
Que comece 2022/2023.
NAS VIAGENS PELAS FREGUESIAS (TOP SECRET)
Os tempos são de
mudança, com o final da época desportiva, surgem os torneios de verão que vão
mantendo os clubes ativos e com os seus desportistas em plena forma.
Podemos percorrer as
coletividades do nosso concelho como dos nossos vizinhos da Figueira da Foz e
verificamos desde Arazede ao Paião todos eles aproveitam para dar vida dentro das
suas coletividades. É essa a máxima que todos desejam, “corpo são mente sã”.
Os Carapinheirenses vestem-se a rigor para final da Taça da AF Coimbra que se vai realizar no dia 16JUN2022 pelas 17h00 no Estádio Municipal Sérgio Conceição onde vai defrontar Os Marialvas.
E no dia 05JUN2022 obteve um excelente resultado contra o Cdr Penelense no seu campo por 0-4 na 2ª fase de apuramento campeão.
Já o Ginásio Clube Figueirense esteve num torneio de Minibasquete na Maia (VIII Torneio Internacional de Minibasquete “Engº Bragança Fernandes. Onde participou com 19 atletas onde tiveram uma excelente participação.
Marchas de Santo
António!
Atlético Clube
Montemorense!
Já no desporto o Atlético Clube Montemorense, este mês junho vai realizar a primeira edição do Torneio ACM CUP para todos os
escalões da sua formação!ACM CUP 23 CLUBES 48 EQUIPAS 625 ATLETAS 3 DIAS DE FESTA DO FUTEBOL JUVENIL
A festa do futebol
juvenil chegou a Montemor-o-Velho!
19 JUNHO – SUB10/SUB11
25 JUNHO-
PETIZES/TRAQUINAS/INFANTIS
26 JUNHO – INICIADOS/JUVENIS
23º edição do Torneio de Futebol Juvenil
de Montemor-o-Velho com 400 atletas em campo.
XXIII Torneio de Futebol Juvenil do concelho de Montemor-o-Velho
Contado com a presença de representantes dos clubes do concelho:
- Associação Desportiva Cultural e Recreativa (ADCR) de Pereira
-Atlético Clube Montemorense – ACM
-Clube Desportivo Carapinheirense
-Grupo Desportivo “Os Águias”.
Fica aqui o sorteio dos
jogos:
XIII Torneio de Futebol Juvenil 2022 |
Calendário Jogos
30 de junho |
quinta-feira
Hora
Equipa
A Equipa
B Escalão
18h
GDA
CDC
Infantis
19h
ACM –
B ADCRP
Infantis
20h
CDC
ACM -
B Infantis
21h
ADCRP ACM-
A Infantis
1 de julho |
sexta-feira
Hora
Equipa
A Equipa
B Escalão
18h
Ribeirense CDC -
B Iniciados
19h
Ribeirense Vigor
juvenis
20h
CDC - A
ACM
Iniciados
21h
GDA
ACM
juvenis
2 de julho | sábado
Hora
Equipa
A Equipa
B Escalão
9h
CDC
GDA -
A Benjamins
9h
ACM-
A
CDC
Infantis
10h
CDC
ACM -
A benjamins
10h
ACM -
B GDA
Infantis
11h
GDA -
A ACM -
A Benjamins
11h
GDA
ACM-
A Infantis
15h
CDC
ADCRP
Infantis
15h
ADCRP
ACM - B Benjamins
16h
ADCRP
GDA
Infantis
16h
ADCRP
GDA -
B Benjamins
17h
ACM-
A ACM -
B Infantis
17h
GDA -
B ACM -
B Benjamins
19H00
3º
4º
iniciados
20H00
3º
4º
juvenis
21h
Final
Iniciados
22h
Final
Juvenis
3 de julho | domingo
Hora
Equipa
A Equipa
B Escalão
9h
ADCRP - A ACM -
A Petizes
9h
GDA - B ADCRP -
B Petizes
9h40
CDC -
A GDA -
A Petizes
9h40
CDC -
B ACM -
B Petizes
10h10
ACM -
A CDC -
A Petizes
10h10
ADCRP -
B CDC -
B Petizes
10h45
GDA -
A ADCRP -
A Petizes
10h45
ACM -
B GDA -
B Petizes
11h20
GDA -
A ACM -
A Petizes
11h20
ACM -
B ADCRP -
B Petizes
12h
CDC - A ADCRP
- A Petizes
12h
CDC - B GDA -
B Petizes
10h
1º Série A
2º Série
B Benjamins
11h00
1º Série B 2º Série
A Benjamins
Hora
Equipa
A Equipa
B Escalão
15h
1º Série A
2º Série B Petizes
15h
1º Série B 2º Série
A petizes
15h40
4º Série
A 4º Série
B Petizes
15h40
3º Série
A 3º Série
B Petizes
16h10
Vencido
Vencido Petizes
16h10
Vencedor
Vencedor Petizes
15h00
GDA
ADCRP
Traquinas
15h00
ACM
CDC
Traquinas
15h45
ADCRP
ACM
Traquinas
15h45
CDC
GDA
Traquinas
16h30
CDC
ADCRP Traquinas
16h30
ACM
GDA
Traquinas
15h
3º Série A 3º Série
B Benjamins
16h00
Vencido
Vencido Benjamins
17h00
Vencedor
Vencedor Benjamins
Irão ser dias repletos
de momentos inesquecíveis, novos desafios, alegria e muita diversão!
A CASA
DO BENFICA, participou no 11° Torneio São João,
Rui Mora, coordenador do Futsal da Casa do Benfica referiu que "hoje foi dia do torneio dos Traquinas, novamente em São João. Quatro jogos em que os nossos Petizes brilharam, dando alegria e motivação aos mais velhos.
A jogar com equipas
mais adultas em qualidade e quantidade, fomos brindados com o
"Gustavo" guarda-redes do São João que nos deu uma ajuda, obrigado Grande
Gustavo. Foi uma tarde bem passada, obrigado aos pais presentes pela ajuda e
apoio."
Ainda por Montemor-o-Velho damos também os parabéns a todos os atores e restante participantes que levaram a palco Jorge Retorna a Montemor,
nas 6 sessões no Teatro Esther de Carvalho em Montemor-o-Velho que esteve sempre esgotado o que nos merece o nosso Bem Haja.
informação complementar:
Autor: Armando Nascimento Rosa
Encenação e espaço cénico: Diogo Carvalho
Versão dramatúrgica: Diogo Carvalho (com colaboração do
autor)
Música original: Armando Nascimento Rosa, com arranjos de Miguel Silva
Elenco: Carlos Cunha; Fernando Capinha Lopes; Gustavo Santos; Judite Maranha; Raquel Nobre; Rui Almeida; Sara Pintor
Músico: Custódio Monteiro
Figurinos: Espólio do Município de Montemor-o-Velho (com a colaboração de Judite Maranha)
Sonoplastia: Ricardo Santos
Apoio vocal: Cristina Faria
Apoio ao movimento: Ana Figueiredo
Caracterização: Daniela Claro
Fotografia: Jorge Valente
Refúgio
Onde o vento não ousa,
Onde o verde repousa,
Onde o ar acaricia…
Pedi para ficar
Longe do clamor do mar
Num céu de azul sem par
Onde o sol alicia…
E nesta paragem ficarei
Até que seque a semente do medo
Lastro inútil que carrego há anos,
Noite eterna do meu degredo
E nesta paragem ficarei
Até que o verde, faça verde o meu olhar
Até que o silêncio entorne a minha alma
E nela me possa deitar…
O mar azul estende-se para longe…
Ondas suaves beijam a areia dourada,
desenham sulcos caprichosos
que se espraiam preguiçosos e lentos…
O azul desse mar deslumbrante
de água límpida, cristalina
é um azul inconfundível,
é a cor da promessa do sossego desejado.
É a luz que sorri constante,
tem a cor de uma felicidade
feita de luz e brilho na areia leve.
A brisa ligeira move levemente as águas,
dá mais vida ao azul que busca a distância,
essa distância em que o azul permanece
agora com outra tonalidade,
com esse azul profundo,
dourado por raios de sol intenso
que esconde a grandeza da conquista imparável,
muito para lá do horizonte.
Lá, onde o azul do mar
sabe sempre a sal e a infinito.
SÊ TU MESMA!
As pessoas são irracionais,
ilógicas
e egocêntricas...
ama-as mesmo assim!
Se tens sucesso em tuas realizações,
ganharás falsos amigos
e ao mesmo tempo
verdadeiros inimigos...
terás sucesso mesmo assim!
O bem que fazes será esquecido amanhã...
fá-lo de coração aberto, serás recompensada!
A sinceridade e a franqueza
nunca fez mal a ninguém...
Se deres aos outros o que tens de melhor,
podes magoar-te…
por vezes
corremos riscos...
mas, aquela que não corre nenhum risco
não faz nada,
não tem nada
e
não é nada...
continua...
e
sê tu mesma!
mesmo que o ser humano se esqueça
de reconhecer o valor das pessoas...
continua o teu caminho…
e
sê tu mesma!
O MUNDO NOS OLHOS!
Olhos puros, olhos doces
Promessas de sol nascente
Roubam a alma da gente
Onde nascem horizontes
Bebemos neles sedentos
Água de todas as fontes…
Olhos que despem a vida
Que nasceu, quando nascemos
Fontanários de água pura
São uns olhos tão serenos
De uma pureza tão límpida
Que morrem, quando morremos!
Olhos que riem e que choram
São olhos que tanto sentem
Trespassam a nossa mente
São olhos que se enamoram
Olhos assim nunca mentem!
Promessas de primaveras
Em tudo são transparentes
Por vezes até inocentes…
São uns olhos que a alma despem
E a aprisionam sem ter correntes…
AUTORIA: ISABEL TAVARES (© Direitos de Autoria
Reservados)
A remodelação que tarda em ser feita
Nas últimas semanas temos assistido a uma
enxurrada de notícias sobre o SNS e o caos que está instalado nas urgências
hospitalares. Parece que retrocedemos 50 anos nos cuidados de saúde.
De tal forma que verificamos que há
determinados serviços que já estão encerrados.
A falta de recursos humanos e condições de
trabalho são os maiores problemas registados e reivindicados pelos
profissionais de saúde.
Ora ao fim de dois anos de pandemia em que
se pediu um enorme esforço ao SNS e onde foram prometidas medidas para
reformular, reforçar e remodelar o SNS é triste verificarmos que de dia para
dia a saúde em Portugal está a degradar-se a olhos vivos.
As promessas são muitas, mas ações são
poucas ou nenhumas.
Para além disso assistimos aos governantes
as chutarem as culpas de uns para ou outros sem nunca apresentarem soluções
para inverter esta situação.
Portugal que se gabava de ter um serviço
nacional de saúde universal, transversal e de boas condições, cada vez mais
assistimos a uma degradação total.
Por um lado, os profissionais de saúde
cada vez mais se afastam do serviço público por falta de condições salariais e
de trabalho. Por outro lado, temos a população em geral que cada vez sofre mais
com a falta da prestação de serviço.
As pessoas que têm dinheiro ainda conseguem
recorrer ao serviço privado, no entanto aqueles que não têm dinheiro nem
possibilidade de recorrer ao privado ficam sem respostas para os seus
problemas.
É irónico verificarmos que é o socialismo
que está a matar o SNS. Um serviço que se pretende que consiga dar resposta às
necessidades gerais da população cada vez fica mais aquém das expetativas.
Aqueles que se dizem os “pais do SNS”
estão a ser os principais coveiros desse mesmo SNS.
É preciso que o ministério da Saúde comece
rapidamente a tomar medidas e a remodelar o SNS para estancar esta degradação.
Se a atual ministra não faz aquilo que lhe compete então que se comece a
remodelação pela maior responsável pelo atual estado da saúde em Portugal.
Precisamos de começar a reverter esta
situação. Ainda não chegou o Verão com o “boom” de turistas e emigrantes e já
estamos a rebentar pelas costuras. Se nada se fizer quando chegarmos a essa
altura iremos verificar uma situação ainda pior.
Agora que os socialistas têm a tão
desejada maioria absoluta não têm desculpas para não fazer aquilo que tem de
ser feito.
Vamos ver se têm a coragem de transformar o SNS ou se vão continuar a ser os “coveiros” do SNS e deixar os portugueses entregues à sua própria sorte.
Eu..ta..násio…!
Eu queria evitar falar de eutanásia,
ignorá-la, relativizá-la, banalizá-la, deixar que outros o fizessem por mim!
Mas não sou capaz, está-me na massa do
sangue meter-me em sarilhos e atirar-me ao primeiro imbróglio que me vem à cabeça,
por um lado porque este assunto se tornou numa oportunidade imperdível de palco
para os inúmeros pavões armados em profissionais dos media que nos ocupam os
ecrãs dos televisores vinte e quatro horas por dia e noite, que emitem
opiniões, falam sobre tudo e pululam entre a política, a ciência, a
intelectualidade, a religião, o comentário profissional e o nada, fazendo de
conta que em novos (ou já velhos) caíram no caldeirão da sapiência e estão
preparados para o que der e vier...!
Se o assunto não fosse sério, as
asneiras que se têm dito e redito da eutanásia davam para rir e ridicularizar
quem as profere, designadamente aquela percentagem de deputados PSD, Chega e
PCP que votaram contra, supostamente para defenderem a vida e tornar óbvio que
quem tenha votado a favor é partidário da morte!
Até me arrepio só de pensar que os
comunistas, provavelmente não serão todos, “valha-nos Deus”, passaram de comer
criancinhas ao pequeno-almoço a protetores de velhinhos que os malandros do PS,
IL, BE, Livre e meia dúzia de deputados do PSD, pelos vistos querem eutanasiar
ao primeiro tremedor.
Que parvoíce, como se a eutanásia
tivesse a ver exclusivamente com a população sénior ou fizesse diferença quem
pensa o quê. A maior parte dos hipotéticos “beneficiários” será quem, não tendo
hipótese de reverter doenças terminais e causadoras de sofrimento crónico
confirmado por “colégios médicos e psicológicos”, desejem pôr fim à vida ou,
quando, estes se encontrem em situação de comas prolongados e irreversibilidade
declarada, os seus familiares diretos aceitem ou reclamem o desligamento dos
suportes de vida.
Quanto à retórica e ao pseudodebate em
curso, não é mais do que o conservadorismo português a tentar puxar para trás,
arvorando-se mais uma vez em defensor de causas sociais e morais que não passam
de estertores e tentativas inúteis de evitar que os eutanasiemos filosoficamente
e mandemos às urtigas.
Quanto aos idosos pobres que são a
maioria no nosso país, tenho a certeza de que estas matérias lhe são
relativamente alheias e não passam de modernices, pois, do mesmo modo que não
têm direito a suportes de vida que lhe prolonguem a existência para além da sua
própria resistência ou vontade de viver, também estão certos que jamais serão
prioritários ou beneficiários dos melhores cuidados sociais e de saúde, e muito
menos os que contemplem a possibilidade de virem a ser eutaniziados.
Além disso, encontrando-se uma boa parte
institucionalizada (os tais dos 1500€ que as misericórdias cobram no mínimo aos
próprios e/ou às famílias), não estou a imaginar nem os familiares nem as
instituições a reconhecerem a vantagem de tirar ou acrescentar vida a quem
pouco ou nada tem, nem teve e não terá!
Em síntese, estando a discussão
instalada nos meandros da alta política, claro que este é um assunto que divide
a sociedade portuguesa, mais pela estratégia política do que pelos valores que
lhe estão subjacentes, não sendo difícil vislumbrar no Presidente da República
a oportunidade de dar continuidade às picardias não radicais com o PS, ao PSD
ensaiar o namoro com o Chega, o PCP confirmar o inenarrável momento que
atravessa e o PS apregoar o excelente momento e a maioria absoluta.
Inspirado em acontecimentos verdadeiros, traduzido em
diversas línguas e largamente difundido pelo mundo inteiro, "O Homem Que
Plantava Árvores" é uma história inesquecível sobre o poder que o ser
humano tem de influenciar o mundo à sua volta. Narra a vida de um homem e o seu
esforço solitário, constante e paciente, para fazer do sítio onde vive um lugar
especial. Com as suas próprias mãos e uma generosidade sem limites,
desconsiderando o tamanho dos obstáculos, faz, do nada, surgir uma floresta
inteira - com um ecossistema rico e sustentável. É um livro admirável que nos
mostra como um homem humilde e insignificante aos olhos da sociedade, a viver
longe do mundo e usando apenas os seus próprios meios, consegue reflorestar
sozinho uma das regiões mais inóspitas e áridas de França.
Uma Sangria de frutas
de verão cai sempre tão bem. Nestes dias mais quentes, seja para complementar
uma refeição deliciosa, como para refrescar ao fim do dia.
Escolha as frutas que
mais gostar como de melancia, pêssego, cerejas, morangos,
ou outras e terá uma bebida que fará as delícias de todos os graúdos
aí de casa!
INGREDIENTES
400 g de fruta
variada de verão (melancia, pêssegos, cerejas, etc.)
1 limão
1 l de vinho
branco
200 ml de água
com gás
3 colheres
(sopa) de açúcar mascavado
2 paus de
canela
Hortelã q.b.
Cubos de gelo q.b.
INSTRUÇÕES DE PREPARAÇÃO
Num almofariz, esmague algumas folhas de hortelã com
o açúcar mascavado e o sumo do limão.
Deite o preparado anterior num jarro, adicione a
fruta, arranjada e cortada em pedacinhos, e misture delicadamente.
Adicione o vinho e a água com gás, acrescente os paus
de canela e alguns cubos de gelo e folhas de hortelã e misture. Sirva a sangria
bem fria.
sugere quem sabe
Pode aromatizar a bebida com anis estrelado, pimenta
rosa e bagas de zimbro.
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
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