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terça-feira, setembro 30

BARCAÇA_60

 

 

“Quem não gosta de política acaba por ser governado por quem gosta.”
A máxima faz sentido sobretudo agora, quando nos aproximamos das eleições autárquicas. As ruas enchem-se de cartazes e promessas que poucos acreditam, porque, de quatro em quatro anos, parece que tudo se repete. Ainda assim, fica a esperança de que um dia surja alguém capaz de cumprir o que promete e de transformar, para melhor, a vida dos munícipes.

Nesta edição, partilhamos os testemunhos de quatro candidatos que aceitaram o convite da Barcaça para expor as suas ideias para o concelho e para a União de Freguesias de Montemor-o-Velho e Gatões:

·      Bruno Rodrigues (PS), candidato à Assembleia de Freguesia;

·      Isabel Capinha (PCP-PEV), candidata à Presidência da União de Freguesias;

·      Bruno Costa, candidato à Presidência da mesma Freguesia.

·      Carolina Aires, candidata a Presidente da Assembleia

 Municipal 

·      António Marinho Silva Candidato à CMMV

Os textos são publicados pela ordem de chegada e sem qualquer preferência editorial. No próximo dia 12 de outubro os eleitores decidirão o vencedor, e, na edição seguinte, daremos espaço a uma entrevista mais alargada com o eleito.

Até à saída desta edição, não recebemos mais contributos.


Cultura e Reflexão

Mantemos também as habituais colaborações que dão identidade à Barcaça:

 ·     Mário Silva na continuação dos Ilustres Manlianenses PARTE IX

Dr. José Augusto Peixoto de Almeida Ferreira Galvão

·      Carla M. Henriques continua a oferecer-nos as suas reflexões, agora que se aproximam os seus 45 anos, partilhando sorrisos íntimos e uma nostalgia doce: “Cada traço é memória. Cada linha é amor vivido. Hoje, quero apenas a verdade.”

·      Fernando Curado recorda o emblemático Hotel Aliança, na Figueira da Foz.

·      Maria Forte, nova colaboradora, apresenta-se com simplicidade e emoção: “Montemor-o-Velho é, para mim, esse ponto de partida e de regresso.”

·      António Girão, no seu estilo peculiar, fala-nos da importância das amizades verdadeiras e genuínas.


Poesia

A poesia é já marca desta publicação, e nesta edição contamos com:

·      Garça Real, que nos traz versos de “sal e sol, rosas, flores e liberdade”;

·      Isabel Rama, com o poema Hino à Liberdade, adequado a este tempo de eleições;

·      Isabel Tavares, que nos surpreende com o poema PESSOAS.


Livros e Música

Na Livraria, a escolha recai sobre A Quarta Revolução – A Corrida Global para Reinventar o Estado, leitura que se revela tão necessária quanto atual.

Na secção de Música, revisitamos um clássico: Total Eclipse of the Heart, de Bonnie Tyler, com a sua melodia inesquecível.


Boas Leituras

Desejamos a todos uma boa leitura e que esta Barcaça continue a ser espaço de encontro entre política, cultura e reflexão.

POLITICA LOCAL
Colocados por ordem de chegada.

Eleições Autárquicas 2025

Eleição Autárquica Geral
Domingo, 12 Outubro, 2025

EQUIPA



Caros amigos e amigas,

Sou o Bruno Rodrigues, candidato pelo Partido Socialista à Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Montemor-o-Velho e Gatões.

É com orgulho, responsabilidade e profundo compromisso com esta terra que aceitei esta candidatura. Porque acredito na nossa União de Freguesias, no seu potencial, na sua história, nas suas gentes – e, acima de tudo, acredito que é possível fazer mais e melhor.

Tenho 25 anos de experiência no Associativismo, oito dos quais como Presidente, sempre de forma voluntária e gratuita – porque é assim que deve ser! Há quase 20 anos que sirvo a causa pública no atendimento municipal, o que me permitiu conhecer de perto os assuntos da gestão autárquica. Nos últimos 4 anos fui Secretário da União de Freguesias, o que me deu a oportunidade de conhecer cada rosto, cada rua, cada canto da nossa União. Sempre com a mesma missão: SERVIR, em EQUIPA!

E é isso que quero continuar a fazer – com o vosso apoio.

Tenho comigo uma equipa de Gente que Faz, presente em todas as localidades, cada uma com a sua identidade, tradições e costumes, que tornam a nossa União de Freguesias mais forte e única. Os seus habitantes têm orgulho em pertencer a esta comunidade: sabem valorizar as tradições, preservar a memória do seu povo, apreciar a qualidade de vida, cuidar dos espaços públicos e contribuir para o bem comum. O nosso programa eleitoral reflete exatamente isso.

Não trazemos promessas vagas, mas sim medidas exequíveis e ambiciosas:

🔹 Ambiente, Limpeza e Higiene Urbana– Campanhas de vacinação e esterilização animal. – Ações de sensibilização contra o abandono e os maus tratos.

🔹 Cultura, Desporto, Lazer e Associativismo– Apoio a eventos de artesanato e gastronomia local. – Reforço da atividade física e promoção de eventos desportivos, sociais e culturais das associações.– Continuar a desenvolver o Dia da Criança.– Promover atividades para os Seniores da União de Freguesias.

🔹 Educação, Ação Social e Saúde– Apoiar as IPSS da União de Freguesias. – Fomentar a colaboração entre coletividades e escolas, valorizando o património histórico, cultural e desportivo.– Continuar a apoiar o mérito e a excelência na Educação.

🔹 Equipamentos Coletivos e Infraestruturas– Interceder pela requalificação de estradas e pelo alargamento das pontes junto ao Moinho da Mata e ao Casal Raposo / Fonterma. – Em parceria com a Câmara, encontrar solução para o muro do antigo edifício da Junta de Gatões (atual infantário).– Prosseguir a requalificação dos cemitérios, fontes e lavadouros.– Criar uma rota rodoviária entre a Vila, o Centro Náutico, o comércio e os serviços em dias de grandes eventos.

🔹 Desenvolvimento Económico, Social e Turismo– Apoiar o comércio local e as suas iniciativas. – Realizar um evento tecnológico de inovação e resolução de problemas.– Incentivar a natalidade com reforço do apoio monetário.– Promover os produtos locais.

Este é o nosso compromisso: trabalhar com dedicação, responsabilidade, escuta e diálogo, sempre atentos às necessidades das pessoas.

Queremos estar ao vosso lado, nas pequenas e nas grandes decisões, porque a política local faz-se de gestos concretos, presença no terreno e respeito por todos.

Apresentamos um programa claro, realista e ambicioso – feito por pessoas da terra, com sentido de missão e vontade de fazer diferente e melhor.

🌹 O nosso lema é simples e verdadeiro: GENTE QUE FAZ!

Muito obrigado. Contamos com todos!


Estimados Amigos/Amigas

Com a experiência e dedicação à nossa comunidade podemos construir um futuro mais justo e inclusivo para todos.

Como mulher, entendo as necessidades específicas de várias faixas etárias e grupos da nossa freguesia, e estou pronta para fazer a diferença.

Acredito que a nossa freguesia merece ser representada de forma equilibrada, onde todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas. Tenho consciência das dificuldades que muitas mulheres enfrentam, seja no acesso a cuidados de saúde, segurança ou oportunidades. A minha luta será também pela melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos, com um olhar atento para as necessidades mais urgentes da nossa freguesia.

Muitas vezes, as mulheres são subestimadas ou deixadas de lado na política. Quero provar que, com dedicação e trabalho, podemos mudar a realidade da freguesia para melhor.

O meu compromisso é estar sempre disponível para ouvir as vossas ideias e preocupações.

Acredito que, trabalhando juntos, podemos tornar a freguesia um lugar melhor para viver.

Este é o momento de darmos o nosso melhor pela nossa freguesia.

Juntos, podemos fazer a diferença.

Conto com o seu voto para levar a nossa comunidade para um futuro mais justo, inclusivo e próspero.

 

Isabel Capinha

Candidata da CDU à Assembleia da Freguesia

Da União de Freguesias de Montemor-o-Velho e Gatões

EQUIPA

COM O CORAÇÃO NO FUTURO

Em Montemor-o-Velho e em Gatões temos raízes que nos ligam ao passado e, ao mesmo tempo, a ambição de crescer e projectar o futuro.

É com esse espírito que a coligação Mudar Montemor Juntos (PSD/CDS) se apresenta às próximas eleições, com o coração como símbolo e guia.

O coração, porque dele nascem os sentimentos que nos movem: o amor pela nossa terra, a alegria de ver a comunidade prosperar, a saudade que nos lembra de onde viemos e a esperança que nos mostra até onde podemos chegar. O foco da nossa equipa é claro: as pessoas. É por elas que nos propomos a dedicar os próximos quatro anos da nossa vida, com a proximidade e a disponibilidade de quem acredita que a Junta de Freguesia deve estar sempre ao lado da população.

Queremos responder rápido a quem precisa, apoiar os mais fragilizados e trabalhar em conjunto com todas as respostas sociais da freguesia. Ao mesmo tempo, acreditamos que a economia local deve ser estimulada, dando força aos pequenos produtores, organizando feiras e eventos que valorizem o trabalho e os produtos da nossa terra, criando oportunidades para todos.

Também o ambiente é uma prioridade: abrir trilhos de natureza, cuidar dos espaços florestais, preparar melhor os acessos para combate a incêndios e resgates, zelar pela limpeza regular de ruas, fontes, lavadouros e parques de merendas.

Não esquecemos o património que conta a nossa história e nos dá identidade, nem a riqueza cultural que floresce nas nossas coletividades e associações, sempre fundamentais para a vida da comunidade.

Tudo isto só faz sentido porque a nossa equipa foi construída a pensar em todos os lugares da freguesia, garantindo que cada voz está representada.

Em Montemor-o-Velho e Gatões ninguém ficará de fora.

No próximo dia 12 de Outubro, pedimos o vosso voto de confiança na coligação Mudar Montemor Juntos, para que juntos possamos construir uma freguesia mais próxima, mais forte e mais viva.

É com o coração no futuro que acreditamos que Montemor-Velho e Gatões podem crescer ainda mais, com orgulho no que somos e confiança no que podemos alcançar.

Bruno Costa



O futuro de Montemor-o-Velho exige coragem, renovação e compromisso depois de um ciclo 12 anos de governação do Partido Socialista onde as respostas ficaram aquém das necessidades das populações.

Para a CDU as candidaturas à Câmara Municipal de Daniel Nunes, à Assembleia Municipal de Carolina Aires, e as candidaturas às oito Assembleias de Freguesia a que nos propomos, visam transformar o concelho e começam por dar prioridade a quem aqui vive: defendemos serviços municipais mais ágeis e acessíveis, participação pública real nas decisões autárquicas e transparência total na governação.

A nossa proposta para a habitação é clara: apostamos no arrendamento acessível, na reabilitação de imóveis devolutos e na criação de soluções para jovens e famílias em vulnerabilidade.

Queremos uma educação mais inclusiva e dinâmica, alargando recursos e apoio a alunos com necessidades educativas especiais, reforçando equipas multidisciplinares nas escolas e criando bolsas para o ensino superior. No campo desportivo e cultural, está na primeira linha a valorização do associativismo, o apoio a clubes e coletividades, bem como a construção de novas infraestruturas que promovam estilos de vida saudáveis, oportunidades de lazer e ligação entre freguesias.

A saúde e o bem-estar representam uma questão central.

Nesta candidatura: descentralizamos os cuidados, garantimos consultas especializadas próximas dos utentes e investimos em campanhas de prevenção que combatam problemas emergentes como o isolamento e a exclusão social.

Para montar uma rede de transportes moderna e eficiente, lançamos o projeto “Concelho em 20 Minutos”, promovendo a mobilidade suave, ciclável e inclusiva com integração no sistema de transportes.

A CDU assume também um compromisso ecológico sério: intensificamos a luta contra agressões ambientais, apostamos na limpeza urbana, instalação de contentores subterrâneos e gestão sustentável dos recursos naturais, com educação ambiental desde as escolas para as novas gerações e a rejeição inequívoca da exploração de caulinos.

O território será palco de uma economia revitalizada, com incentivo ao turismo rural, ao empreendedorismo, aos mercados municipais e ao desenvolvimento dos parques de negócios inovadores e sustentáveis.

Na defesa da agricultura, colocamos a valorização do regadio do Baixo Mondego e dos produtores locais no centro das políticas, com uma gestão da água equitativa, proteção dos animais.

A CDU propõe respostas concretas para uma sociedade solidária, atenta às necessidades de quem mais sofre e capaz de assegurar um verdadeiro apoio social, com dinâmicas comunitárias regulares e acessíveis. Esta visão, expressa nas nossas propostas para 2025, rompe com o conformismo da última década e aponta para um Montemor-o-Velho mais justo, desenvolvido e participativo, onde todos terão voz e oportunidades.

Mais do que alternância, a CDU oferece mudança e soluções para DAR MAIS VIDA A MONTEMOR!

António Marinho Silva

Candidato à Câmara Municipal

João Rui Galvão Mendes

Candidato à Assembleia Municipal
EQUIPA

CORAGEM DE MUDANÇA!

ONTEM JÁ ERA TARDE.


VALORIZAR O MUNICÍPIO, MESMO!

Atualmente, o nosso Concelho enfrenta um dos maiores desafios que todos ambicionamos: a possibilidade de ser um exemplo.

As más memórias são muitas: a violência; a disputa por recursos naturais; a vulnerabilidade das populações; o egoísmo e a ganância de alguns concidadãos. Todos verificamos isto no nosso quotidiano. Chegou a hora agir e de participar. Primeiro pelo voto, depois pela participação ativa, coerente e consistente.

É tempo de dar o devido valor à terra e às gentes que a trabalham e, só será possível, com claro crescimento de apoio municipal ao associativismo, à concretização de mais cooperativas em particular no sector florestal e à audição popular.

Propomos a criação de Assembleias de Munícipes, regulares e extraordinárias, como forma de ouvir os jovens, as associações de moradores e de melhoramentos, os idosos, os cidadãos fragilizados, os cuidadores informais, os utentes dos serviços de saúde, os imigrantes e os pais das crianças em idade escolar. Propomos a criação efetiva de um Conselho Municipal de Renaturalização e Resposta às Alterações Climáticas.

O NOSSO PROGRAMA POLÍTICO DELINEADO PARA AS ELEIÇÕES ANTERIORES, É MOTIVO DE CONVERGÊNCIA, POR TODAS AS CANDIDATURAS, PELO FACTO DE ESTAR FOCADO EM SITUAÇÕES DE MANIFESTA URGÊNCIA, DE SER DELINEADO COM RIGOR E DE TER OBJETIVOS CLAROS E PRECISOS, DE FORMA A CONDUZIR MONTEMOR-O-VELHO AO PROGRESSO QUE MERECE E NECESSITA.

Exigimos uma Câmara Municipal que tenha resposta clara aos prejuízos impostos ao município pela PAC (Política Agrícola Comum) e que reveja o seu PDM (Plano Diretor Municipal), como forma de reforço dos centros urbanos e promover a resiliência e a vida em conjunto. Queremos mais diversidade no ensino, com cursos adaptados à realidade sócio-cultural do concelho e o fomento de uma Escola Artística e Desportiva, para dar resposta aos residentes e a quem procura os nossos recursos.

Apresentamo-nos às próximas eleições autárquicas para responder à crise social, com a força da solidariedade, do saber e do saber fazer, de quem escuta a população e reflete para apresentar propostas concretas que resolverão problemas concretos. Reivindicamos uma nova orientação para o município, centrada na coesão social e territorial, corajosa e democrática.

Lutamos pela criação de emprego em especial para os jovens do concelho abrangendo todos os níveis de qualificação. Articulamos a construção de um projeto dedicado à promoção do envelhecimento ativo e ao cultivo da intergeracionalidade. Reclama-mos o reforço público da rede de creches, de educação pré-escolar e de ATL.

Apoiamos as coletividades e as organizações artísticas, culturais, desportivas e de espetáculos, como agentes primordiais de criação e de divulgação cultural, musical e desportiva no município, garantindo-lhes as melhores condições ao nosso alcance.

Apostamos numa rede de desporto escolar, envolvendo o município, as escolas, os clubes e as associações, capaz de eliminar as desigualdades no acesso e garantir a universalização e a diversificação da prática desportiva.

Defendemos, convictamente, uma política de gestão florestal séria e que encontre na diversidade industrial um caminho de progresso; defendemos o Rio Mondego e os cursos de água em todo o Concelho, exigindo a criação de um plano municipal de desenvolvimento arbóreo para os espaços urbanos. Pretendemos ver aumentado o número de praias fluviais e, também, de outros espaços públicos de convívio e lazer, por toda a área concelhia.

Promovemos a agricultura e a pecuária, valorizando a exploração sustentável e biológica, com aposta na instalação de empresas de transformação, empacotamento e distribuição, em torno da produção agro-pecuária local. Diversificamos a exploração florestal e criamos ninhos de renaturalização da floresta autóctone. Dinamizamos a indústria do turismo de modo sustentável, tendo por base a história, a beleza natural, a gastronomia, o desporto e a cultura.

Assumimos de viva voz estes compromissos para o concelho:

·            Assegurar uma rede básica de transportes públicos que garantam o máximo de ligações à rede ferroviária e à ainda frágil, SIT, patrocinada pela Comunidade Intermunicipal de Coimbra com divulgação de horários em forma física e nas aplicações em uso.

·            Dinamizar gabinetes de apoio a novos empreendimentos e ao mundo rural.

·            Reabilitar as feiras e os mercados, enquanto espaços de troca em proximidade.

·            Promover a fixação de empresas inovadoras com base tecnológica.

·            Elaborar, anualmente, um programa municipal de cultura, que crie as suas atividades e que supervisione e suporte as que terão como origem os agentes culturais do Concelho.

·            Articular, com os Ministérios tutelares, programas de apoio a cidadãos em situação de fragilidade social e económica, por razões de saúde mental e outras, a idosos e a cuidadores informais.

·            Liderar um projeto multi-institucional integrativo das comunidades em situação de não inclusão, a fim de serem encontradas soluções profissionais e habitacionais condignas.

·            Requalificar o edificado municipal, cujos custos não onerem de forma a colocar em risco o orçamento municipal, para que possa ser cedido a coletividades carentes de espaço digno ou servir de incubação para novas empresas.

·            Contrariar a falta de informação e o descontrolo, no uso doméstico e em trabalho rural, de herbicidas e pesticidas com alto potencial de envenenamento humano e de contaminação das terras, animais e águas, assim como o uso de glifosato na eliminação de ervas daninhas, dentro dos perímetros urbanos.

·            Combater e impedir a prospeção e exploração de caulinos em todo o concelho, desde já impedindo que tal aconteça na aldeia do Meco, envolvendo também muitas das localidades adjacentes nas freguesias de Arazede, Meãs e Carapinheira, o que constituirá uma perda irreparável do património florestal, agricola, pecuário e dos aquíferos da região. Connosco, não passará.

·           CONVOCAMOS

todas as pessoas para fazer diferente, num plano de ação que promova a transparência dos poderes autárquicos, o desenvolvimento solidário, a cultura de cidadania ativa, a melhoria da qualidade de vida, voltada para o equilíbrio ambiental, com sensibilidade social, defendendo a justiça, o serviço público, o associativismo, o espaço comunitário vivificado, a saúde, o emprego e o progresso.

RECUSAMOS

políticas de continuidade que nada fazem para travar o aumento das desigualdades e que abandonam muita gente à sua sorte. Repudiamos a política do ódio, que se alimenta do desespero e só acrescenta crise à crise já existente.

CONFIAMOS

na oportunidade do voto de todos, para juntarmos forças na resposta às deficiências estruturais que nos assolam e acreditamos que a nossa proposta política, de uma autarquia focada nas pessoas e no bem público, será a única garantia de progresso para as potencialidades que temos.

AVANÇAMOS

movidos pela consciência da necessidade de mudar, acarinhados que fomos nas anteriores candidaturas do Bloco de Esquerda e reforçados por mulheres e homens movidos pela coragem e pela emergência de recuperar valores humanos e por lutar pela natureza e pelo ambiente.

·           Mesmo quem não costuma votar Bloco, pode contar que, no dia 12 de Outubro, o seu voto no Bloco conta. Por um projeto diferente e progressista, por uma voz que não se rende: - Nestas autárquicas - POR MONTEMOR-O-VELHO - é tempo de eleger Bloco de Esquerda.

Votem em consciência, e não em promessas de gaveta... 

Saúde, bem estar, educação, mobilidade de acessos e ajudar os mais desfavorecidos é o meu lema.... 

Não vamos deixar ninguém para trás....

Lista do concelho a freguesia de Montemor Velho

São os 3 primeiros cada lista

União freguesia Montemor Velho e Gatões

Rodrigo Nobre

Afonso Valério

Lina Luís

 

Freguesia Carapinheira

Jorge Louro

Jorge Claro

Ana Gabriela

 

Freguesia seixo de Gatões

Márcio Pereira

Patrícia Mendes

Paulo Dentinho

 

Freguesia de Liceia

Vítor Monteiro

Vanessa Raposo

Tomás Gomes

 

Freguesia Meãs

Fátima Buco

Adélia Carapeto

Francisco Abrunheiro

 

Freguesia de Pereira

Paulo Branco

João Leitão

Ana Nunes


MANLIANENSES ILUSTRES

Dr. José Augusto Peixoto de Almeida Ferreira Galvão

(1835-1905)

PARTE IX

Reconhecidos, os seus conterrâneos não poupam nos encómios à sua ação, continuando a homenageá-lo nos dias seguintes à sua morte:

A 30 de janeiro de 1905, o Montepio Recreio Instrução, em sessão extraordinária, homenageia o Dr. José Augusto de Almeida Peixoto Ferreira Galvão, pai do sócio e vice-presidente da direção, José Luís Ferreira Galvão, afirmando que a ele se deviam os novos paços do concelho e o novo hospital de Nossa Senhora de Campos, “os dois mais bellos monumentos da sua grande alma de patriota, nos quaes o saudoso finado e distincto benemerito havia gravado em caracteres d’ouro, o mais eloquente attestado da sua grande iniciativa e acrisolado amor pelas coisas da terra que lhe foi berço”. De forma premonitória o presidente da Assembleia, Joaquim António Esteves de Barros, afirmava “a memoria dos nomerosissimos serviços que [o] doutor Joze Galvão prestou sempre, sempre dedicadamente sem um momento de fraqueza, em prol de Montemor, durará por toda a posteridade. E isto porque espirito como [o] doutor Joze Galvão, almas da sua tempera, homens da sua envergadura social que, como elle, sabem impor a sua vontade ao respeito e obediencia de todos, mui raramente surgiam (…) n’estes pequenos burgos, pobres e desfavorecidos como Montemor, para os defenderem e amparar contra os desmandos d’uns, as propotencias d’outros e ainda contra os ataques d’aquelles que compriram contra a sua autonomia e promovem a sua decadencia”. Para além de tudo isto, “foi ainda um grande amigo dos pobres, a quem por muitas vezes soccorreu, já com os soccorros da sua bolsa, já com o milho dos seus celleiros, sendo d’aqui tambem que derivava a grande dedicação que sentia por todas as corporações de beneficencia de Montemor, designadamente o hospital e (…) esta associação de soccorros mutuos, que não poucos eram os serviços que as duas lhe deviam. Que (…) querendo dar ainda uma ultima prova do muito que amava estas santas instituições de caridade, d’ellas se lembrara no seu testamento, legando à primeira 50$000 reis e à segunda 20$000 reis”. Por tudo isto e “como cinsera e derradeira homenagem de respeito e admiração pelas suas excellentes virtudes”, os sócios aprovaram, por unanimidade, exarar em ata um voto de sentimento por tão infausta morte, de que seria enviada cópia ao filho, bem como incorporar-se no préstito fúnebre que pelas 13 horas conduziria o corpo do extinto à sua última morada.

A 4 de fevereiro de 1905, o vice-presidente da câmara propõe que em virtude dos “muitos e valiosos serviços administrando o municipio por muitos annos” prestados pelo Dr. José Galvão, em seu nome e no do Dr. José Maria Raposo, presidente da câmara, ausente por motivo de doença, que na ata ficasse exarado um voto de “profundo sentimento pela perda que o concelho acaba de soffrer e que em signal de sentimento seja levantada a sessão. A Camara associando-se unanimemente a esta proposta levantou a sessão, tendo primeiro resolvido que da acta seja extrahida uma copia, na parte respectiva para ser enviada á Excellentissima viuva do ilustre extincto.”

Finalmente, a 19 de novembro de 1910, a Comissão Administrativa Municipal, por proposta do seu presidente, Albino de Noronha Botelho de Magalhães, delibera atribuir à rua Direita desta vila o nome de rua Dr. José Galvão, pelos “relevantes serviços que a esta villa e concelho fez o fallecido Dr. José Augusto d’Almeida Ferreira Galvão”, natural desta vila e morador naquela rua, “pagando-se por tal forma a divida de gratidão que o concelho tinha a saldar com aquelle cidadão”

Quase a chegar aos 45 anos, dou por mim a sorrir para dentro — para tudo o que já vivi, para o que ficou marcado na pele, no corpo e na alma.

Não foi fácil. Nunca é. Mas nunca deixou de ser bonito.

Trago comigo todas as versões de quem já fui:

a miúda cheia de sonhos que acreditava em contos de fadas, a mulher que caiu vezes sem conta e se levantou outras tantas, a mãe que aprendeu o que é o amor incondicional, e esta que hoje aqui está — mais inteira, mais serena, mais consciente.

Foram anos de gargalhadas que me encheram a alma e de lágrimas que me ensinaram a respeitar o meu silêncio. Foram quedas que doeram mais do que pensei aguentar, mas também vitórias que nunca imaginei alcançar. Foram mãos que me levantaram e mãos que me soltaram — e em todas encontrei pedaços de mim.

Quase nos 45, percebo que não tenho de provar nada a ninguém.

Já não corro, já não vivo para caber nas expectativas alheias. Sei o que sou, sei o que sinto, e aprendi a aceitar que também há dias em que não sei nada — e que está tudo bem.

Carrego rugas que não quero apagar. Nelas está gravada a história de uma vida inteira: as marcas das gargalhadas que me salvaram, das preocupações que me moldaram, dos abraços que me seguraram.

Cada traço é memória.

Cada linha é amor vivido.

Hoje, quero apenas a verdade.

Quero conversas que não tenham medo do silêncio, quero abraços demorados, quero pessoas que fiquem mesmo quando não estou no meu melhor. Quero menos promessas e mais presenças.

Quase a chegar aos 45, não me preocupo em ser perfeita. Preocupo-me em ser feliz. Gosto sempre de uns dias antes fazer uma retrospectiva. Olhar para trás e seguir em frente.

45. Quase. E talvez o maior presente desta idade seja este: saber que, apesar de tudo, continuo a acreditar — na vida, no amor e em mim.


FIGUEIRA DA FOZ – HOTEL ALIANÇA


O Hotel Aliança, fundado no início do século XX por Domingos Martins, funcionou originalmente na Praça Nova.


A Praça Nova era então a zona principal da cidade, onde também se localizavam o Banco Mendes & Irmão, o Café Central, a Biblioteca, a Casa Havaneza, o Hotel Figueirense, o Hotel Barba Azul e os Paços do Concelho.


Mais tarde, o Hotel Aliança teve uma sucursal na Rua Miguel Bombarda, o Grande Hotel Aliança.


O Hotel Aliança estava aberto todo o ano e o Grande Hotel Aliança funcionava de julho a outubro.


Na década de 40 do século XX existiam na Figueira da Foz três instalações hoteleiras com a categoria de “Grande Hotel”: o “Aliança”, situado na Rua Miguel Bombarda, o “Portugal”, na Rua da Liberdade, e o “Universal”, na Rua dos Banhos, sendo este o mais antigo da cidade.


Com a categoria de “Hotéis” havia o “Aliança”, na Praça 8 de Maio, o “Internacional”, na Rua da Liberdade, o “Martinho” e o “Reis”, na Rua Francisco António Dinis, e o “Hotel da Praia” na Rua Miguel Bombarda.


O imponente “Grande Hotel da Figueira”, em frente do mar, surgiria só em 1953 na então denominada Avenida Oliveira Salazar.


O edifício do Hotel Aliança, na Praça Nova, foi construído após demolição da antiga residência de D. Rodrigo da Cunha Manuel Henriques de Mello e Castro e de D. Maria Isabel Bray.


D. Rodrigo da Cunha protagonizou um dos mais importantes casamentos realizados na Igreja Matriz da Figueira, quando no dia 6 de novembro de 1816 casou o seu filho D. Thomaz da Cunha Manuel Henriques de Mello e Castro, 11º senhor do Morgado da Roliça e tenente coronel do regimento de milícias da Figueira durante a guerra peninsular.










A noiva, D. Anna Felicia de Quadros Lencastre, era filha do célebre corregedor do Porto, D. Francisco d´Almada e Mendonça e de D. Antónia Magdalena de Quadros, 10ª senhora de Tavarede que a tradição diz que foi sepultada viva na capela do Convento de Santo António.

O sabor das minhas origens

Há lugares que nos marcam para sempre.

Montemor-o-Velho é, para mim, esse ponto de partida e de regresso.

Quando penso nas minhas origens, é como se uma melodia suave me envolvesse, trazendo de volta o aconchego de um tempo em que o mundo parecia pequeno, mas imenso nas possibilidades que deixava adivinhar.

É o cheiro da terra molhada depois de uma chuva de verão.

O som do vento a correr livre pelos campos.

O calor de um abraço que nos diz, em silêncio: “Estás exatamente onde deves estar.”

A minha mãe costumava dizer-me: “Tu não és deste mundo, és para o mundo.”

Essas palavras, simples e poderosas, acenderam em mim o desejo de ir além: conhecer outras terras, outras gentes, outros horizontes. Mas também me ensinaram algo essencial, que só se voa alto quando se tem raízes firmes.

E as minhas raízes estão aqui.

Na rua onde aprendi a andar de carros de rolamentos.

No mar das férias de infância.

Na mesa onde a minha avó servia pratos que sabiam a aconchego e eternidade.

Cada fragmento de memória é uma âncora invisível, que me lembra que, por mais longe que o mundo me leve, há sempre um lugar onde pertenço.

Hoje, enquanto caminho por novas estradas, levo Montemor comigo.

O sabor às origens não se apaga: é refúgio no desconhecido, é norte no meio da pressa, é certeza no meio da dúvida.

Por mais que a vida me chame para outros destinos, sei que o regresso a casa é sempre o lugar onde reencontro o meu verdadeiro eu.

As origens não são passado.

São eternidade.

São a prova de que, mesmo que não sejamos deste mundo, há sempre um pedaço de chão que nos devolve àquilo que somos.

— Maria Forte

PREPAREM-SE! Este texto é daqueles que eu escrevo para mim. Hoje, não sei porquê, decidi "prantá-lo" aqui. Foi mais uma fina conversa com um ex-aluno que agora é, meu mestre. Estão com sorte! 🙂🙂

"Entre a Cátedra e o Bisturi: Conversas com um Génio Rural de Classe Mundial"

Sou um professor com uma sorte do camandro. Daquela que não se aprende em lado nenhum, nem mesmo com os gurus das TED Talks ou nos cursos de mindfulness importados da Califórnia. A minha sorte é crua, autêntica, e tem nome: antigos alunos. Há alguns que, passadas décadas, ainda me surpreendem. Um deles, hoje médico respeitadíssimo, viajado até mais não, culto até doer, é prova disso. Culto como um padre jesuíta, mas com raízes bem fincadas nos campos onde ainda se apanha feijão com as mãos – literalmente. Um misto de Oxford e tractor Massey Ferguson. A combinação perfeita para conversas onde a política se mistura com filosofia, antropologia e... agricultura biológica.

Cruzámo-nos num café – desses que ainda têm toalhas de pano e o senhor da caixa diz “bom dia” com genuína preocupação pelo nosso colesterol. Começámos, como sempre, por onde não se deve: política. Porque, claro, é sempre um excelente tópico para testar a nossa paciência e a elasticidade dos vasos sanguíneos. Mas com ele não há risco de enfarte. A lucidez com que analisamos o mundo é tal que até os nossos disparates parecem ensaiados por um coro grego. Falámos de tudo, sem medo, como quem já perdeu a vergonha de ser politicamente correcto.

Ele contou-me da sua última viagem ao Japão. Uma conferência qualquer sobre neurocirurgia, mas o que o marcou foi o velho professor japonês que vivia a quatro horas da universidade. Quatro. De comboio. Só para poder viver numa vila onde o tempo parou e os peixes ainda se cumprimentam uns aos outros nos rios. O velho, apesar de todo o prestígio académico, recusava-se a morar na cidade – dizia que o cérebro só se mantém fresco se os olhos tiverem verde à volta. E, honestamente, não consigo culpá-lo. A universidade ficava num betão cinzento e o paraíso a quatro horas. Escolha óbvia.

Saltámos daí para os povos geniais que, dentro do mesmo país, se detestam cordialmente, mas conseguem, juntos, construir nações que funcionam. Aqueles casos onde o ódio é administrado com elegância e dá lugar à eficiência. Um pouco como os casamentos longos: há zanga, mas o jantar é sempre servido a horas. A Bélgica, a Suíça, o Canadá... São mestres nesta arte. Mostram-nos que a convivência pacífica não passa necessariamente por simpatia, mas sim por contratos sociais bem escritos e um certo amor pela rotina.

Depois, claro, veio o catolicismo. Não o nosso, carregado de procissões, velas e uma culpa mais espessa que nevoeiro em Valença. Falámos dos países que parecem conservadores, mas são, na prática, de uma abertura mental desconcertante. O México, por exemplo, onde o mesmo senhor que vai à missa todos os dias também defende políticas sociais mais avançadas do que muitos dos nossos partidos ditos progressistas. Um paradoxo só aparente. A fé, afinal, não é incompatível com a liberdade, só com a ignorância.

E, como não podia deixar de ser, rimo-nos (com um certo desconforto) da forma como alguns dos nossos políticos gostam de nos comparar com outros países. Como se Portugal fosse um prato de bacalhau à Brás ao lado de uma degustação molecular catalã. Apontam o dedo, fazem gráficos, citam relatórios que nunca leram. Comparam o incomparável, ignorando contextos históricos, culturais e até geográficos. Tudo com a convicção de quem acabou de ler um artigo e já se sente apto a reformar o país com uma aplicação no telemóvel.

Durante a conversa, dei por mim num estado de atenção absoluta. É que com este ex-aluno não há zona de conforto. Está sempre dois passos à frente, obriga-me a acelerar o cérebro, a manter o motor quente. Já lá vão quase quarenta anos desde que fui seu professor. Agora somos amigos. Fiéis, cúmplices, quase irmãos de armas numa guerra silenciosa contra a mediocridade instalada.

A vida tem destas ironias sublimes: passamos anos a ensinar para um dia, sermos ensinados por aqueles que nos ouviram com olhos curiosos. Aprendo com a humildade de quem quer continuar a aprender, e com a ironia de quem, no fundo, sabe que a sabedoria está mais nas perguntas do que nas respostas.

E é por isso que, quando me perguntam se ainda gosto de ser professor, respondo sempre: “Gosto, e tenho a sorte do camandro.”

AGORA POESIA

A saudade é uma emoção complexa que combina sentimentos de tristeza e nostalgia, muitas vezes associada à lembrança de algo ou alguém que foi perdido. É um tema querido na literatura e na poesia, onde os poetas expressam a profundidade desse sentimento através de versos melancólicos e tocantes. Essa expressão de saudade pode capturar a beleza efêmera do que já foi e a dor da sua ausência, fazendo com que ressoe profundamente na alma do leitor.

Os poemas de saudade muitas vezes retratam a busca por reconexão ou a aceitação da perda, oferecendo um espaço para refletir sobre as memórias e os laços emocionais que permanecem. Ao explorar esse tema, a poesia revela a fragilidade das experiências humanas e a força das memórias que nos acompanham ao longo da vida.

Sabem a sal e a sol

os campos da minha terra

tudo sabe a rosas, a flores, a liberdade…

E há no ar e no céu um aroma

a rosmaninho e a alecrim

e a rosas…

Sabe a mar o meu país de abril…

Ah, como eu te quisera

assim sempre florido e viçoso,

com promessas quentes de sol

em cada esquina

e sorridentes os rostos em cada lugar…

Há sorrisos húmidos

rasgados de ternura em torno de um abraço …

E os olhos rasos de sol e de alegria

com cravos e rosas

florindo deslumbrados ao sol

de inverno

descobrem a chegada da primavera …

Surgem então aves delirantes

rasando a vida, rasgando o sol…

E olhos ávidos e sedentos

na espera atenta de promessas por cumprir …

Vê-se daqui o mar,

sempre o mar, o mar e a bruma…

Mar de outrora de hoje …

Hoje, sem bruma, só

a branca espuma das ondas …

Mar de sol, mar de vida, mar de encontro,

mar nosso…

Ecos de vida

tão próximos distantes

florindo expectantes ao sol

em mim.


Hino à Liberdade

Na vasta planície do pensamento erguido,

Desperta a musa num murmúrio alado,

Erguendo o estandarte do livre arbítrio,

Num hino à liberdade, feito sagrado.

 

Do alto das serras ao mar bravio,

Desdobra-se a tela da emancipação,

Onde cada alma busca o seu desafio,

Na busca incessante da própria redenção.

 

Em cada palavra, em cada gesto,

Reside o ímpeto de voar sem rédeas,

Desatando os laços do vício incesto,

Rompendo as correntes das almas quedas.

 

Libertar-se é o verbo que ecoa,

Nas alamedas da mente que floresce,

É a luz que da escuridão se desloca,

É o fio que a vida em si tece.

 

Não há grilhões que possam conter,

A alma que almeja desabrochar,

A liberdade é a essência de viver,

Em cada passo que se dá a caminhar.

 

Que seja eterna a luta pelo direito,

De ser quem somos, sem amarras ou grilhões, 

Que a liberdade seja o leito,

Onde repousam os sonhos e visões.

 

Em cada alvorecer, renova-se a esperança,

De um mundo onde a liberdade seja lei,

Onde a cada ser é dada a bonança,

De viver plenamente, em paz e em grei.

PESSOAS

Nas veias corre-me

Um sangue quente...

Que me vai pingar nas

Mãos...

Sobe pela minha boca

E atinge o meu coração.

Que é muito grande de

Lastro,

Tem muitos compartimentos

Reparte-se por muitas almas

E cura alguns sofrimentos...

Tanto me ajuda a mim

Como ajuda almas boas

Transformou a minha vida

Iluminou a minha mente

E dá-me coisas tão boas!

E reparto todo esse amor

Pela Terra e o Universo

Por todas as coisas puras

Penetrou-me o coração...

E desaguou nas pessoas!

LIVRARIA 

Livros e música são duas formas de expressão artística que se complementam de várias maneiras. Ambos têm o poder de evocar emoções, contar histórias e conectar pessoas através de experiências compartilhadas.

Livros

· Narrativas: Os livros transportam os leitores para mundos diferentes, permitindo uma imersão completa em narrativas ricas e complexas.

· Imaginação: A leitura estimula a imaginação, pois os leitores visualizam cenários e personagens de acordo com suas próprias interpretações.

Música

· Emoção: A música é uma linguagem universal que pode expressar sentimentos profundamente, muitas vezes em instantes que palavras não conseguem captar.

· Ritmo e Melodia: A fluidez da música, através de ritmos e melodias, envolve os ouvintes de uma maneira única.

Interseção entre Livros e Música

· Trilhas Sonoras: Muitos livros têm trilhas sonoras associadas que realçam a experiência de leitura, criando uma atmosfera que pode intensificar as emoções vivenciadas na narrativa.

· Literatura Musical: Existe uma rica tradição de letras que agem como poesia, onde a música e a literatura se entrelaçam, oferecendo significados profundos e reflexões.

Essa interconexão entre livros e música mostra como as artes podem se unir para proporcionar experiências mais ricas e significativas.




Sinopse

A QUARTA REVOLUÇÃO aborda a crise de governação e a ineficácia do Estado no Ocidente. Defende que é necessário revolucionar o sistema político e traça caminhos para melhorar o futuro da nossa sociedade.

«O Estado está a ponto de mudar. Está no ar uma revolução, movida em parte pela necessidade que advém da escassez de recursos, pela lógica de uma renovada concorrência entre os Estados-nação e também pela oportunidade de fazer melhor as coisas.»

Na maior parte do Ocidente, a desilusão com os governos tornou-se endémica. Há paralisia na América; fúria na maior parte da Europa; cinismo na Grã-Bretanha; legitimidade decrescente em todo o lado. A maioria de nós resignou-se e considera que nada vai alguma vez mudar. Mas como John Micklethwait e Adrian Wooldridge nos demonstram neste livro estimulante, esta é uma visão profundamente limitada das coisas. Em resposta às crises anteriores de governação existiram três grandes revoluções, que por sua vez produziram respetivamente o Estado-Nação, o Estado liberal e o Estado Social. Em cada uma delas, a Europa e a América deram o exemplo. Dizem os autores que estamos agora no início de uma quarta revolução na história do Estado Nação, mas que desta vez o Ocidente corre o perigo de ficar para trás.

Bonnie Tyler - Total Eclipse of the Heart (Turn Around)


BARCAÇA_60

    “Quem não gosta de política acaba por ser governado por quem gosta.” A máxima faz sentido sobretudo agora, quando nos aproximamos das...