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sexta-feira, dezembro 17

Barcaça_09

 


Caro (a) Leitor (a)

Encontro-o (a) , no cais onde irá embarcar neste novo número da Barcaça e dou-lhe as boas-vindas.

Este nono número leva-nos por rios uns espraiados e de fácil navegabilidade outros nem tanto, devido aos momentos às fortes conjunturas nacionais e de algumas internacionais.

Todos os nossos colaboradores tentam da sua forma tão própria, estabelecer um contacto com os nossos leitores  e transmitir as suas vivências os seus pontos de vista e tratar a nossa língua harmoniosamente de forma que você se sinta bem a bordo da Barcaça.

Fazemos um chamamento à intervenção de todos duma forma que os nossos filhos consigam saltar do sofá e entrar no associativismo da sua terra.

Percorremos vielas da nossa vila para visitar uma das mais antigas Ermidas ou capela edificada no século XI na barbacã sul do castelo. 

E neste enovelado de notícias embarcamos para algo que está a acontecer no nosso desporto a violência gratuita que está a afastar a família dos grandes palcos.

Viajamos no tempo do namoro pela janela, da guerra, dos bailes sempre com olhar atento dos mais velhos, a ida à missa ao domingo onde se aproveitava para trocar uns bilhetes. 

Viajamos mais uma vez nos contos que o nosso José nos traz sempre tão atual.

Informamos os resultados da Região das equipas que militam na AFC como na Inatel. Entramos no pavilhão da AFA seja sobre rodas ou com uma raquete na mão.

E temos momentos lindos de poesia, onde sentimos os cheiros das trepadeiras ou uma forma muito própria de ver o Natal através da escrita, cheia de aromas, sentimentos e de receios.

No porto mais abaixo, os medos dos dias de hoje “a pandemia” a forma como a vê e como sente o receio dos mais velhos. 

E seguindo este curso o diploma de personalidade do ano, os profissionais de saúde. 

E sem parar entramos nos acontecimentos do nosso sistema de justiça/político das suas fragilidades.

Terminamos já prestes ancorar em bom porto, com uma música de Georges Moustaki (Ma solitude de 1970), passando pelo livro de Bruno Maia (O Negócio da Saúde) e finalmente já em terra firme com o Filme (O Poder do Cão) a não perder.

Boas leituras e a Barcaça deseja a todos Um Santo Natal.


O Papel das Colectividades no desenvolvimento dos Jovens.


Crescer sem nada…

Dentro do dormitar de uma criança, tudo é bom, fantástico e vai muito além do que os demais possam alcançar porque na realidade o sonho de pequenino é um sonho grande mesmo que o seu de grandeza seja semear uma arvore no seu quintal.

Há medida que vai crescendo o sonho aumenta e aumenta também o quanto ele vai ser irrealizável porque a dimensão do que pensa e do que pode alcançar vai estar naquilo que você acredita  e vai conseguindo ao longo da vida e transpor, pela sua inquietude, pela sua magia de contagiar o próximo e isso vai conseguir a partir do momento que entra numa associação.

Naquele dia que vais tomar uma decisão que vai influenciar quem te rodeia e que na sua essência acreditas e a vais tomar colegialmente, sentes-te bem contigo mesmo por fazer parte dos dessa associação.

O movimento associativo consegue transformar pessoas, torná-las mais humanas, mais racionais e melhor do que isso consegue aproximar indivíduos da mesma rua, que estavam a metros de distância, mas que parecia que estavam a quilómetros. É nesse momento que nos sentimos bem, surgem novos sonhos mais fáceis de concretizar do que os que tivemos na nossa infância.

Quando começas a compreender que ao assumires estar numa direção e com esse facto consegues ser um influenciador, verificas o quanto estavas longe da comunidade.

A capacidade duma Associação só tem valor se nos conseguir fazer sentir bem, porque esse tem de ser legado dela e o teu ao assumires fazeres parte dela.

Nos dias que correm, devido não só à pandemia, os meios que hoje dispomos  deixa-nos muitas vezes a anos-luz da realidade porque através deles viajamos para todo o lado e para lado nenhum.

E nessa altura que sentimos a falta que nos fazem os amigos, os vizinhos, a colectividade num seu todo. Interagir com as decisões, ou na participação dos eventos fazem que os dias se tornem pequenos e o bem estar maior.

Um dia há o regresso e esse vai ser doloroso quando se sentir envelhecendo e ao seu reflexo no espelho que outrora o tenha visto de cabelos castanhos esses dias se foram, hoje um homem grisalho deitado na sua cama com três almofadas cerra os olhos e volta ao sonho de criança.

Boas Festas!!!

Desejo a todos Bom Natal. 

CAPELA OU ERMIDA DE SANTO ANTÓNIO

Localizada na barbacã sul do castelo, sob a torre do relógio, a capela ou ermida de Santo António terá sido edificada, segundo uns, no século XI e, segundo outros, como Nogueira Gonçalves, na passagem do século XV para o século XVI.

Foto de Jorge Camarneiro

Em 1881 é alvo de importantes obras de reedificação, conforme data inscrita em lápide sobre a porta principal, perdendo o seu carácter primitivo (estilo ogival).

Numa memória escrita do século XVIII, existente nos Arquivos Nacionais da Torre do Tombo, um cronista de Montemor afirma ter funcionado como igreja paroquial, transferida anos depois para a do Salvador, ser de uma nave e ter três altares. No principal estariam as imagens de Santo António, S. Francisco e S. Jerónimo e nos colaterais as de Nossa Senhora do Bom Sucesso e a de S. Mateus. Desta informação, infere-se a construção ser anterior a 1500 e isto porque a igreja do Salvador aparece tombada no catálogo das igrejas, comendas e mosteiros dos anos de 1320 e 1321.

Foto de Mário Silva

Até há poucos anos, estava em avançado estado de degradação, reduzida às paredes e destelhada, desde as obras de reconstrução do castelo de 1930, época em que esteve para ser demolida. Do que resta podemos observar a fachada, simples com pináculos, constituída pela porta principal, encimada por uma janela e uma inscrição. No interior, permanece um arco de volta inteira, despido de ornamento.

Foto de Nuno Rodrigues

Mais recentemente, entre 2017 e 2021, no âmbito das obras de reabilitação do envolvente sul do castelo, é alvo de importantes trabalhos de requalificação, passando a estar enquadrada por parte da rede pedonal projetada pelo arquiteto Sisa Vieira para aqueles espaços.

Boas Festas!  

DESPERTAR PARA O DESPORTO

A opinião desportiva que mexe consigo!

Em época natalícia muito se fala de paz. Paz é tudo o que não tem havido no futebol português. A última semana desportiva foi pródiga em episódios de violência.

A recente visita de adeptos ucranianos e sérvios no âmbito dos “jogos europeus” de Benfica e Braga foi “agitada” – noticias de injurias, agressões, intervenções policiais, detenções, assistências médicas e insegurança generalizada, acabaram por ocupar as capas dos jornais. Também no Estádio do Dragão, no Porto, ouviram-se e leram-se notícias de agressões a jornalistas espanhóis que faziam a cobertura do jogo do FC Porto ante o Atlético de Madrid. Dias depois, Otamendi, atleta argentino do SL Benfica, foi agredido e assaltado na sua própria casa, perante o olhar incrédulo da família.


O avolumar deste tipo de incidentes, mais ou menos gravosos, concorre diretamente para a desvalorização da imagem do futebol português. O futebol é a nossa maior bandeira desportiva, muitas vezes é o nosso mais influente símbolo nacional. Desvalorizar um “produto” tão impressivo no quotidiano nacional é desperdiçar oportunidades de afirmação estratégica no espaço europeu – o futebol é, claramente, uma rara área de negócios onde conseguimos concorrer com as maiores potências internacionais.

Desta forma, importa estancar estes episódios de violência definindo e aplicando modelos de monitorização permanente, que confluam com a perceção pública de segurança, promovendo o futebol das famílias, o futebol dos aficionados e o futebol do convívio, do fair-play e da festa. Desde os primórdios do desporto, já na Grécia Antiga, eram vastos os relatos de violência associada ao desporto. Mas as sociedades evoluíram. A universalização da educação, a afirmação consensual dos valores desportivos e a aplicação de métodos inovadores e tecnológicos de segurança deveriam convergir para a rarefação destes episódios. A penalização dos infratores deveria ser fator dissuasivo, mas prevalece a perceção pública de que esses não são devidamente punidos; os valores do desporto ficam aquém do clubismo; os grupos organizados de adeptos sobrepõem-se à participação familiar; e os interesses, às paixões. 

Portugal tem de encontrar os mecanismos policiais e judiciais necessários à defesa da “indústria do futebol”, como proteção de um produto de qualidade que nos afirma na Europa e no Mundo, quer à custa do controlo dos adeptos estrangeiros em espaço português, quer dos adeptos locais. É tempo de desenvolver políticas corajosas, que se plasmem em resultados funcionais. O assinalar do mérito aquando dos grandes feitos não compete aos políticos, compete aos vaidosos.

Votos de Boas Festas!  

Naquele Setembro no fim dos anos cinquenta, as festas da Feira Anual só terminaram no dia vinte cinco, dia do aniversário da Filarmónica. Havia um espaço no Largo da Feira delimitado para as festas, por uma estrutura de madeira pintada e decorada com  balões e pares a dançar de braços no ar. Tinha duas bilheteiras, porque era necessário pagar um bilhete para entrar. 


Findas as festas era tudo desmontado e guardado para o ano seguinte, para os bailes de São João e São Pedro em Junho e em Setembro para as Festas da Vila a tradicional Feira do Ano. 

Foi novidade o prolongamento até este dia, e também o facto do baile acontecer da parte da tarde. 

E assim pelas dezasseis horas já se ouvia o Tivoli-Jaz a iniciar a dança com o habitual passo-doble. O recinto também estava composto de gente, um baile era uma festa e ninguém queria faltar. E lá estavam sentadas as mães, que acompanhavam sempre as filhas, alguns pais também apareciam e juntavam-se em grupo aqui e ali, para conversarem e irem beber um copo de tinto ou um de igual capacidade, mas de café.

A  Milena que era de Lisboa e estava de férias em casa das primas em Montemor, juntou-se à Lita. Quando nenhum rapaz as vinha buscar para dançar, dançavam as duas, mas era comum aproximarem-se dois rapazes que perguntavam "se queriam partir." Se queriam, aceitavam-nos para dançar, se não queriam, diziam não e era não.

Pelo fim da tarde entraram dois rapazes no recinto, a Lita viu-os e até reparou num deles, mas não disse nada. Daí a pouco quando as duas dançavam, a Milena disse-lhe "olhe estão a dizer se queremos partir..." A Lita disse que sim, até  era aquele em que ela tinha reparado, que estava agora colocado para dançar com ela... Ele era mais alto, e assim não foi possível a ela observar-lhe a fisionomia; tinha um bom fato de tom pastel, camisa branca e gravata. Reparou na mão de pele clara, unhas cortadas limpas, um anel modesto de pedra azul num dos dedos. Dançaram duas vezes ele nada disse, só o habitual obrigado após dançar, e, entretanto, acabou o baile.

A Lita com a mãe encaminharam-se para a saída e  ela voltou a reparar naqueles dois, ali em frente no lado oposto da rua. Ele sentado numa Vespa grande, último modelo, de cor cinza metalizada, acionava o motor...   

Passados mais de dois meses numa segunda-feira perto das nove da manhã, quando a Lita se dirigia para o emprego a amiga Lurdes que já a esperava à janela do andar superior, desceu a escada à pressa e da porta chamou-a para a entrada da  casa, e disparou: - não sabe, mas você tem um apaixonado!!! Veio cá ontem, esteve com o meu namorado, lembrou-se do tempo em que ambos estudavam na Figueira, e veio ter com ele para lhe contar, e saber de si. A Lita ficou surpreendida, riu-se e perguntou, "então e quem é ele? " Obtida a informação, ainda fez que não se recordava, mas na verdade ela lembrou-se logo do rapaz com quem tinha dançado apenas duas vezes. A amiga fez-lhe o relato da conversa havida com o namorado dela e assim ficou a saber que ele já tinha 25 anos, era filho único, estava empregado, etc.… bem, ficou logo com parte do historial  do tal apaixonado. Ele passou a ir a Montemor nas tardes todas de Domingo até ao Natal, mas nunca a via. Naquela altura os rapazes não se acercavam facilmente das raparigas, e ela aos Domingos só saia para ir à missa das onze, e de tarde passava o tempo a ler, ou a fazer renda. Depois na segunda-feira a amiga contava-lhe.

E foi por ela que soube que iria receber uma carta no dia seguinte. Era um cartão grande de Boas-Festas perfumado e bonito, e numa caligrafia perfeita e bom português um pedido de namoro. (namoro daquele tempo… não a situação a que hoje chamam de namoro) 

Era hábito na tarde de Natal e na de Ano Novo as pessoas saírem de casa para visitar o Presépio na Capela do Hospital, e passearem estrada acima até à Sra. do Desterro. Chegou assim a oportunidade de se encontrarem no dia de Ano Novo. Ela foi passear com a Lurdes, e eles apareceram como estava combinado, o Tó fez as apresentações, e com a namorada ao lado caminhou a diante, e eles seguiram-nos em passo lento. Passadas as banalidades de início de conversa, ele assumiu o assunto que ali o levara, disse-lhe que não era rico, era ferroviário, tinha deixado de estudar e também tinha sido leviano, até mesmo estróina, e também tinha tido uma namorada com quem estivera para casar, mas que tudo isso era passado e sem retorno. Ela ouvia-o com atenção  e agradou-lhe aquela franqueza, gostou de passear ao seu lado, mas não lhe quis dizer que o aceitava para namorar, no entanto prometeu que lhe responderia. Despediram-se; eles ficaram para trás, ela e a Lurdes continuaram o passeio agora de regresso a casa. Nessa altura ela voltou-se para a amiga e disse-lhe, "ele é elegante e simpático, mas é danado feio… parece o Anthony Quinn." A amiga disse que não, mas era. 

Daí a dias começou "a guerra." Naquela altura os pais mandavam, e o pai da Lita que quando soube tinha ficado na expectativa, agora manifestou-se pela negativa, tinha sabido umas informações e disse-lhe que não aceitasse. Daí a uns dias a Lita recebeu uma carta dando-lhe conta do que se passava em casa dele, nem o pai nem a mãe queriam tal namoro, e havia ralhos constantes, mas ele estava disposto a enfrentar a situação, só queria saber o que ela tinha decidido...     

E os dois sem se verem mais, escreveram cartas assiduamente durante meses, até ao dia em que o pai da Lita soube da correspondência; ai, ai, ai, a Lita viu cair o Carmo e a Trindade... 

Bem, mas uma vez que o pai já sabia, ele decidiu escrever-lhe a pedir que o recebesse porque queria falar com ele. Era costume o rapaz pedir ao pai da rapariga ordem para namorar. (à janela ou à porta, namorar em casa era só mais adiante...)

Com muito pouca vontade o pai acedeu, ouviu-o e até simpatizou com ele. Finalmente havia ordem para namorar, mas também alguns  deveres a observar. Era só aos Domingos de tarde e à noite, e às quintas-feiras à noite, mas  em qualquer dos dias só até às nove horas, que era boa hora de recolher. 

Era moda os namorados trocarem alianças. Chamavam-se alianças de comprometidos, o que mostrava a quem via a dita cuja a brilhar no dedo, que aquela ou aquele jovem tinha namorado. Eram bonitas, grossinhas, de prata, adornadas a espaços, com umas flores de Liz em ouro, ou douradas apenas. No interior gravadas, as iniciais dos respetivos nomes. Eles também trocaram as alianças. Mas foi a partir da "autorização" que o namoro caminhou para o fim, e não demorou muito.     

Começaram a namorar à janela do rés do chão, ela de pé no lado de dentro e ele do lado de fora sentado na tal vespa último modelo. Na esperança de vida melhor ele voltou aos estudos, à noite, e manteve o emprego. Era no princípio e parecia que tudo estava cor-de-rosa, mas nem tudo quanto luz é oiro... Às vezes ele fazia alusão ao casamento, e a Lita dizia não ter pressa, mas a verdade é que ela começou a ter medo do futuro ao lado dele. De vez em quando chegavam-lhe noticias nada agradáveis quanto ao comportamento dele, e ela não queria acreditar, mas ficava preocupada, e até uma Sra. idónea e pessoa de bem lhe disse com todas as letras "que ela ia ser uma desgraçada se casasse com ele..." 

Já era inverno, mas a tarde estava ensolarada e a Lita esperava pelo namorado, esperou, esperou, mas ele só veio à noite, deu uma vaga desculpa, mas o pior é que nos Domingos seguintes continuou a fazer igual.  

Naquela altura as inundações na Vila eram frequentes nos fins do Outono e Inverno, e a zona onde a Lita morava era das primeiras a ser alagada. A água cobria a rua e entrava no rés do chão das habitações, ficava um dia ou dois, depois baixava, mas permanecia na rua, só deixando seco um espaço diminuto duns setenta centímetros no meio da via. Toda a gente tinha uma tábua comprida que colocava à porta, na horizontal, de cima do degrau até ao chão seco, era uma ponte para poder sair de casa sem passar à água, e depois correr pelo meio da rua e pedir a Deus que não viesse nenhum carro, se não houvesse "outra ponte" por perto.

Naquele Domingo seriam sete horas, mas era noite fechada e a Lita recolheu a tábua. Ele chegou daí a pouco e como de costume a Lita chegou à janela; ele do meio da rua disse-lhe, "hoje é que isto está bonito, vou precisar dum telefone..." 

Estava especado a olhar e continuou, "então eu não posso ir para ali prá porta?" E ela com muita calma respondeu-lhe:- Não! Tivesses vindo mais cedo! A tarde foi bem comprida! Sucederam mais umas trocas de palavras e ele dizendo-se ofendido, afirmou "então vou-me embora! Também não preciso disto!" Ao que ela corroborou; vai, vai ! Vai para onde estiveste durante a tarde! Olha, Vai e não voltes! Ele caminhou rua fora e ela fechou a janela e subiu as escadas a correr, entrou no quarto sentou-se na borda cama e desatou a chorar. Daí a pouco perguntou a si própria se estava a chorar com pena, ou com raiva? E o choro acabou. 

E a água secou, e a rua também, e numa tarde de sol ele voltou! Mas não encontrou a Lita.... Encontrou uma carta a ele endereçada com meia dúzia de palavras dela. "Faz a vontade aos teus pais, e que sejas muito feliz"  Adeus. 

Há muito, muito tempo, era uma vez um  homem que era mau "como as cobras", tão mau que não dava descanso à família nem aos vizinhos, tudo por causa  das "extremas" das propriedades.

Inventava que os vizinhos lhe mudavam  os  marcos e logo andava tudo às turras uns com os outros. 

 Numa noite de dezembro, logo  ao início do mês, foi ter uma  discussão com um vizinho dizendo que ou lhe dava a terra que lhe tinha roubado ou ele lhe daria um tiro. 

 O  vizinho respondeu que  não dava terra nenhuma pois nada tinha tirado. 

 Gritou e barafustou dizendo que os  malvados vizinhos  iriam ter um belíssimo Natal, pois em casa dele  o Natal era um dia como os outros. 

Se bem o disse melhor o fez.

Na noite  da  Consoada, antes da hora da Missa do Galo, já estava ele de espingarda ao ombro pronto a dar fogo nos vizinhos, mal eles se aproximassem.

 Era noite de lua cheia  e à hora de ir para a Missa lá ia o vizinho com a mulher e os filhos, quando o malvado os vê faz pontaria com a arma e nesse momento dá um grito dizendo:

 - Não pode ser, não pode ser..., e dando um tiro para o ar cai por terra  gritando sempre não pode ser....

 Assustados os vizinhos  perguntaram o que se passava. 

 EEu  queria matar toda a família, mas quando puxei o gatilho não foi a vocês qque eu vi, eu vi N.a S.ra  e o Menino Jesus.  Ora isso não  pode ser. 

 Outros fiéis que entreentretanto chegaram e que também iam à Missa, ficaram admirados com tal  prodígio e diziam que um grande milagre titinha salvo aquela família. 

 Foram totodos à missa levando com eles o malvado que estava completamente baralhado . 

 No fim da Missa todos beijaram a imagem do Menino Jesus e novamente o homem gritou .

 Então que foi agora?

 Eu não queria beijar o Meninomas Ele sorriu- me e eu  senti uma força que me empurrava  e eu beijei e senti que o Menino estava quentinho e continuava a sorrir. 

 Grandealegria entre todos e logo se combinou ali que iriam fazer um grande serão e no dia  seguinte passariam o dia  todos juntos. 

 No serão participou toda a aldeia  e no dia de Natal não se falava doutra coisa e desde aquele dia ​​​naquela  aldeia  reinou uma verdadeira ​​​​amizade entre todos.  

 Em louvar do Menino Jesus, onde houver escuridão que brilhe a luz.

Ainda não percebi o motivo pelo qual os últimos são os primeiros, se  assim é vamos neste comentário fazer caso desse trocadilho, iniciando na Liga Inatel, Grupo A, o que vem acontecendo ao Corticeiro de Cima, com zero pontos em 5 jogos disputados, o que lhe garante nas 6 jornadas, alguma esperança na sua recuperação  classificativa, agora o último classificado.

Depois em penúltima formação de Figueiró do Campo, apenas um ponto em cinco jogos disputados, aparece o AD Souselas com 3 pontos, continuando a subir o CCDR São Caetano com 7 pontos já o Seixo de Mira tem 8 pontos aproximando-se do CP Alqueidão com 9 pontos aparece no quarto lugar o GD CHÃ com 10 pontos a 3 do A.C. Montemorense que tem 13 pontos, em segundo lugar o GD Maiorca com 14 e o líder da Série A encontra-se o CDCP Vila Nova de Anços com 15 pontos. Ainda há nesta série 4 equipas com um jogo em atraso o que pode vir alterar a classificação.


Já o que diz respeito à Série B temos o ASC S.Pedro de Alva como líder com 16 pontos mas no seu encalce tem o CDR Vasco da Gama com 14 pontos mas com um jogo em atraso e os últimos desta Série B com 2 pontos temos o Paradela, Alvôco das Várzeas e por último o GDC S. Martinho da Cortiça.

Desportivamente escrevendo notas soltas, vamos dar um saltinho a uma das freguesias do Concelho de Montemor-o-Velho, ativa não só no desporto, com as mais diferentes atividades culturais numa localidade de pergaminhos elevados no passado e no presente.

Na Barcaça, divulgamos hoje uma modalidade que para além dos recursos técnicos na sua apurada patinagem, reverte-a para custos consideráveis na sua estrutura de apoio de jogo para jogo.

Campeonato Nacional de Seniores Femininos
CENAP 8 - 5 AFA

A .F.A, os Amigos da Freguesia de Arazede, continua a brilhar com a sua menina de olhos apaixonados, ou não fosse o Hóquei em patins em Arazede, talvez a única freguesia a disputar esta modalidade?

Competindo no Campeonato Regional sub.15, a valorização dos jovens Arazedenses vincula-se num espaço de intenso desenvolvimento, trazendo nesse efeito a melhor proximidade desportiva e pedagógica nos melhores relacionamentos humanos a  A.F.A. também no Ténis de Mesa, com a sua equipe Sénior, disputa o Campeonato Distrital na popular modalidade tendo com entusiastas, o Fernando Torres, treinador/jogador, os praticantes Tiago Santos, João Paulo e João Rocha.


De freguesia em freguesia pelas terras de Montemor, na BARCAÇA de todos os sonhos desportivos conquistados na virtude competitiva, numa curta divulgação o Grupo Desportivo da Ereira, como Associação, desde 16 de setembro de 1976, proporciona no presente aos jovens e na comunidade a melhor prática desportiva no espaço interventivo do feminino e do masculino numa envolvência ativa e que valoriza a comunidade sóbria e antiga da Ereira.

Praticando valores desportivos exemplares, a escola de futebol, cuidando é certo a sua vocação competitiva, é muito mais do que essa missão, motiva a proximidade numa vivência familiar nos melhores resultados do entendimento e da paz nos diferentes grupos ativos na noção elevada de solidariedade.

Se nos clubes todos são importantes, por aí na Ereira, os resultados potenciam belas vitorias desportivas sem dúvida, completadas no crescimento pedagógico do melhor relacionamento humano vinculado e assumido todos os dias na família Ereirense.

A MIRAGEM, por sua vez, congratula-se e abre o seu espaço nas vossas motivações , divulgando-as num amplo e próximo abraço de reconhecimento pelo vosso trabalho de todos os dias na vossa comunidade .

 Refúgio

Pedi para ficar
Onde o vento não ousa,
Onde o verde repousa,
Onde o ar acaricia…
Pedi para ficar
Longe do clamor do mar
Num céu de azul sem par
Onde o sol alicia…
E nesta paragem ficarei
Até que seque a semente do medo
Lastro inútil que carrego há anos,
Noite eterna do meu degredo
E nesta paragem ficarei
Até que o verde, faça verde o meu olhar
Até que o silêncio entorne a minha alma
E nela me possa deitar…

Outrora,

o olhar atento descobria, ainda ao longe,

aqui uma palmeira, um sino mais além,

um muro que tão bem conhecíamos,

pelas flores aí dependuradas,

um largo eternamente feliz

onde demoradamente brincávamos,

as heras viçosas que cobriam muros e muralhas,

trepadeiras cheirosas que tombavam

das fachadas e oscilavam com a brisa…

E depois, ficava o verde, só o verde a perder de vista,

o verde dos campos férteis,

esse verde que viria a ser dourado…

exibindo a cor da fartura,

da riqueza das gentes humildes,

mas trabalhadoras e orgulhosas do seu labor…

 

Hoje a idade é outra…

Mas o olhar mantém-se inalterável,

atento a tudo…

É igual o fascínio desde sempre sentido,

desde o tempo da criança feliz

que sempre reencontra o paraíso…

nesse regresso à casa

nunca esquecida,

à casa cuja magia nunca se perdeu …

E todo o passado regressa intacto e inalterado.

SONHO DE NATAL 

É noite!

As estrelas cintilam

Na noite escura

Pintando o céu

De uma cor prateada...

 

Ao longe,

Um rosto triste!!

Sinal de um coração

Infeliz...

 

Aproximei-me,

Estendi-lhe a mão.

Correu para mim...

-      Estás triste?

Afasta a tristeza e connosco

.constrói caminhos de alegria e de amor

.constrói a alegria de todos os dias

e sê alegre na esperança

e sorri,

para que assim mudes o mundo!?!

 

-      Vem para junto de nós

-      Vem, temos muito para te dar...

-      AMOR -

 

-      AMOR -

Que é feito de pequenos gestos,

Como oferecer-te uma flor,

Uma boneca que não quero,

um carro que já está velho!...

É dar sem esperar nada em troca!

 

O AMOR não morrerá

Enquanto houver crianças

Que sorriem

E

Corações que se amam...

 

Acordei!

Era um

SONHO  DE NATAL!!

Já editado em livro de poesia - SOBRE UM OLHAR 

"Pandemia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, Surto de uma doença com distribuição geográfica internacional muito alargada e simultânea.

Levamos praticamente 2 anos de Pandemia e 1 de vacinas.

Aprendemos muito, mas às vezes parece que não serviu de grande coisa.

Sinto que a Pandemia é gerida com leveza, como um jogo. E sempre a olhar para o nosso próprio problema, como se não fosse uma questão global e mundial.

Todos têm uma opinião científica e sempre mais válida que a dos outros. Médicos que, por serem intensivistas, dão as suas certezas de Saúde Pública em horário nobre. Médicos que são negacionistas. Médicos sem noção que, pelo simples facto de serem médicos, as palavras ganham uma responsabilidade acrescida. Treinadores de bancada, parecem-me!

Já nem digo nada de todas as dezenas de comentários que saem de gente que se acha o suprassumo (de qualquer coisa) e convencem as pessoas de um assunto para o qual não há profundo e total conhecimento.

Não vou dançar o mesmo baile.

Vou apenas falar dos idosos nos lares e no Natal.

É das épocas mais queridas e quentes do ano. Quando a família se reúne e oferece peúgas e pijamas, ri e come muito, dá seguimento às tradições familiares... Cada um celebrando à sua maneira, mas é uma época especial para muitos!

Quem vive em Lar ou Residência sénior, este ano, mais uma vez vê-se impedido de gozar em pleno o Natal. E poderá ser (será, para vários) o último Natal das suas vidas...


As famílias estão mais afastadas e isoladas. Algumas estarão mesmo em isolamento decretado.

Outras não querem saber.

Outras, irão passar no Lar e celebrar um Natal fingido, com cortinas de plástico a separar os de dentro e os de fora. A oferecer prendas embebidas em álcool desinfetante.

Mais uma vez, os idosos residentes em Lar vão ter um Natal diferente, e eles sem culpa - têm as 3 doses de vacinas, vivem há 2 anos com regras estritas, com regulamentos a serem atualizados e a apresentarem novas restrições, sem verem e abraçarem a família como mereciam, nesta reta final das suas vidas.

Por por um lado tenta-se proteger a sua saúde física, já debilitada pela idade ou pela condição que os levou a irem para um lar; por outro atenta-se a sua saúde emocional, privando uma vida como a conhecíamos.

Não vou dizer se concordo ou discordo. Apenas apelo a que pensemos em todos os idosos dos Lares e a todos os que ficam privados de um Natal "normal" - pode cada um de nós fazer algo?!

Reza a história que uma Pandemia dura cerca de 4-6anos. Há esperança.

Aproveito para desejar a todos os leitores da Barcaça um Natal muito feliz!

Personalidade do Ano

Normalmente no final de cada ano costumamos fazer uma reflexão sobre os acontecimentos que decorreram ao longo do ano. E claro, para nós fica na memória aqueles que foram mais marcantes e que nos sensibilizaram mais.

Para além disso recordamos também a(s) pessoa(s) ou mesmo instituição(ões) que mais contribuíram para esses momentos marcantes.

Assim decidi que irei aproveitar a minha coluna de opinião para, no mês de dezembro de cada ano, fazer uma referência à(s) pessoa(s) ou instituição(ões) que acho que mais se destacou(aram) ao longo do ano em Montemor-o-Velho. Mesmo sabendo eu, diante mão, que por falta de conhecimento me possa esquecer de alguém.

No entanto decidi arriscar na mesma e avançar com esta ideia.

Este 2021 é um ano cheio de acontecimentos. Uns mais felizes do que outros claro.

Por diversas razões podia destacar uma ou várias pessoas que se diferenciaram, pela positiva, nas últimas eleições autárquicas.

Mas este foi um ano muito mais marcante por outras razões que as eleições autárquicas.

Foi um ano em que aprendemos acima de tudo que de um dia para outro tudo pode mudar.

Infelizmente, ou quase sempre, pelas piores razões, mas a questão da pandemia marcará para sempre 2021.

Ano em que nos despedimos de forma trágica de muitos dos nossos entes queridos. Mas também o ano em que os portugueses demonstraram uma capacidade de mobilização e participação inacreditáveis. Foi o ano em que demonstrámos, uma vez mais, que somos capazes de ser um exemplo para o mundo.

E o concelho de Montemor-o-Velho também foi exemplo disso.

Mas para que isto tivesse este sucesso, foram precisas muitas mulheres e homens do nosso concelho a trabalharem horas a fio. Meses, Semanas e dias seguidos sem parar.

Enquanto muitos de nós estávamos confinados em casa ou em teletrabalho, a maioria destas mulheres e homens estavam longe de casa e trabalhar sem descanso.

Sim estou-me a referir a todos os profissionais de saúde do concelho de Montemor-o-Velho que contribuíram não só para o sucesso da vacinação, mas também que tiveram de diariamente lidar com a ansiedade, a angústia e o desespero de tentar salvar a vida de muitos daqueles que nos são mais próximos.

Talvez saibamos o nome de uns quantos. Mas há outros tantos desconhecidos espalhados pelo concelho fora que também deram o seu contributo.

Por isso a todos os profissionais de saúde montemorenses faço aqui a minha humilde e singela homenagem e deixo aqui o meu MUITO OBRIGADO a todos vocês.

Obrigado pela vosso esforço, dedicação, persistência e resiliência que tiveram durante este ano.

Para mim vocês são a personalidade do ano 2021.

Na esperança de que este fim do ano possa ser mais calmo e sereno, desejo a todos um Santo e Feliz Natal.   

João Rui Mendes

Bloco de Esquerda

 

MUSEU DA INCONFIDÊNCIA

 

São palavras no chão

E memórias nos autos.

As casas inda restam,

Os amores, mais não

 

E restam poucas roupas,

Sobrepeliz de pároco

E vara de um juiz,

Anjos, púrpuras, ecos

 

Macia flor de olvido,

Sem aroma governas

O tempo ingovernável.

Muitos pranteiam. Só.

 

Toda a história é remorso.

 

Carlos Drummond de Andrade 1902-1987

 

INTÉ NO MAIS IDÍLICO DOS MUNDOS, A SOBERBA DO ISOLAMENTO E DO SUCESSO EGOÍSTA É UM CAPRICHO INACESSÍVEL, OU NÃO?

Contumaz facto para nós este de sabermos que não sabemos tudo.

Mesmo à vista do Natal, com toda a vontade de reencontrar família e amigos, não é possível seguir caminho sem olhar para o que se passa em volta.

Mesmo sem saber tudo, é impossível não ver que o mundo se encrespa em nosso torno, mimetizando oceanos irrequietos, criando uma neblina densa onde a razão da nossa vista solitária se perde no pardacento.

O apelo para o hiperconsumo, para o cartão de crédito, para a valorização da compra ocupa o espaço maior no frenesim da nossa bondade. De outro lado a tecnológica da comunicação Alphabet-Facebook que agigantada no seu domínio financeiro propõe uma nova adaptação capitalista em que toda a nossa vida passa a ser do domínio virtual, toda a comunicação, o trabalho, a existência social, passam para esse domínio - o metaverso.

No mesmo Facebook o discurso mais vezeiro é o do ódio, do escárnio e da apoplexia. Sem qualquer discussão racional ou salubre. Aí se têm alimentado movimentos extremistas, no caso partidário português, em particular o partido Chega. No seu arqui-igual Instagram a ideia de parecer e soar é tão adulterada quanto mais longe podemos ficar do que é biologicamente razoável. A beleza? É a virtude neoliberal!?

Noutro vértice surge a localização pela PJ e a detenção de um banqueiro-ladrão foragido, João Rendeiro, escondido num hotel 5 estrelas na África do Sul. Tanto quanto se sabe de pijama e sem quadros falsos nas cuecas, embora umas quantas contas em offshore que dariam para darmos todos umas outras tantas voltas ao mundo e voltar.


Poupo à leitura a recordação de quantas figuras políticas se fizeram, com ele, fazer fotografar em preceitos de elite, também, embora vos peça encarecidamente que recordem, quantas o elevaram de mão dada.

Sempre em nome do liberalismo. Certo?

É impressão minha ou desde que comecei a escrever se começa aqui a desenhar e replicar um padrão? Impressão? Matriz? Algoritmo?

A democracia, a sensatez, o diálogo correto e concreto são essências desta nossa humanidade. É isso que quero oferecer aos meus filhos este Natal!

Boas festas para todos e todas!




Artigo 9.º

Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Georges Moustaki - Ma solitude (1970)


SINOPSE

Este é um livro sobre a medicina privada em Portugal, mas falar sobre saúde privada é falar também, e incontornavelmente, sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Portugal já tinha medicina privada antes de ter SNS - uma medicina privada muito diferente da dos dias que correm. A que temos hoje é moldada por e está dependente do SNS. Os grandes grupos económicos que dominam o sector da saúde são alimentados pelas falhas do sistema público e pelas rendas do Estado.

Este livro analisa o SNS, o sector privado e a complexa relação entre ambos a partir de dados de acesso público, produzidos por instituições oficiais. Percorre a história e os resultados dos grupos José de Mello Saúde e Luz Saúde, com desvios ilustrativos acerca dos grupos Lusíadas e Champalimaud e a Associação Nacional de Farmácias.

«O aparecimento deste livro de Bruno Maia, num período em que mais uma vez se pretende discutir o papel do sector privado no sistema de saúde, é uma grande contribuição para o conhecimento e a desmistificação do papel dos privados na saúde.»

Ana Jorge, médica e ministra da Saúde (2008-2011), na Nota introdutória

«Em O Negócio da Saúde somos convidados a viajar com enorme entusiasmo pela tensão das escolhas e pela descrição dos atores. Fazemos o percurso de conflitos e alternativas, nem sempre evidentes (...). E isso é feito a partir de informação cuidada e da apresentação de opções bem argumentadas e quantificadas. Há neste trabalho de Bruno Maia o desenrolar das ideias e dos rostos da escolha privada em saúde proposta ao país. Das teias de relações e potenciais conflitos com que as políticas se vão desenhando, e o que com isso se estará a perder por oposição ao que é apresentado pelos proponentes da opção privada como vantajosa e eficaz (...). O livro deixa uma escolha explícita e alguns avisos inequívocos.»

Henrique Barros, epidemiologista, especialista em saúde pública e presidente do Conselho Nacional de Saúde, no Prefácio






O Poder do Cão

Com argumento e realização da cineasta oscarizada Jane Campion, "O Poder do Cão" é "hipnotizante", "fantástico" e "uma obra-prima". Com Benedict Cumberbatch, Kirsten Dunst, Jesse Plemons e Kodi Smit-McPhee. 



BARCAÇA_MAIO

  Para garantir a redução do expediente extenuante, os trabalhadores da cidade de Chicago organizaram uma greve para o  1º de maio  de 1886....