Caro
(a) Leitor (a)
Encontro-o
(a) , no cais onde irá embarcar neste novo número da Barcaça e dou-lhe as
boas-vindas.
Este
nono número leva-nos por rios uns espraiados e de fácil navegabilidade outros
nem tanto, devido aos momentos às fortes conjunturas nacionais e de algumas
internacionais.
Todos
os nossos colaboradores tentam da sua forma tão própria, estabelecer um
contacto com os nossos leitores e transmitir
as suas vivências os seus pontos de vista e tratar a nossa língua harmoniosamente
de forma que você se sinta bem a bordo da Barcaça.
Fazemos
um chamamento à intervenção de todos duma forma que os nossos filhos consigam
saltar do sofá e entrar no associativismo da sua terra.
Percorremos vielas da nossa vila para visitar uma das mais antigas Ermidas ou capela edificada no século XI na barbacã sul do castelo.
E neste enovelado de notícias
embarcamos para algo que está a acontecer no nosso desporto a violência
gratuita que está a afastar a família dos grandes palcos.
Viajamos no tempo do namoro pela janela, da guerra, dos bailes sempre com olhar atento dos mais velhos, a ida à missa ao domingo onde se aproveitava para trocar uns bilhetes.
Viajamos mais uma vez nos contos que o nosso José nos traz sempre tão
atual.
Informamos
os resultados da Região das equipas que militam na AFC como na Inatel. Entramos
no pavilhão da AFA seja sobre rodas ou com uma raquete na mão.
E
temos momentos lindos de poesia, onde sentimos os cheiros das trepadeiras ou
uma forma muito própria de ver o Natal através da escrita, cheia de aromas, sentimentos e de receios.
No porto mais abaixo, os medos dos dias de hoje “a pandemia” a forma como a vê e como sente o receio dos mais velhos.
E seguindo este curso o diploma de personalidade do ano, os profissionais de saúde.
E sem parar entramos nos
acontecimentos do nosso sistema de justiça/político das suas fragilidades.
Terminamos
já prestes ancorar em bom porto, com uma música de Georges Moustaki (Ma
solitude de 1970), passando pelo livro de Bruno Maia (O Negócio da Saúde) e
finalmente já em terra firme com o Filme (O Poder do Cão) a não perder.
Boas leituras e a Barcaça deseja a todos Um Santo Natal.
O Papel das
Colectividades no desenvolvimento dos Jovens.
Crescer sem nada…
Dentro do dormitar de
uma criança, tudo é bom, fantástico e vai muito além do que os demais possam
alcançar porque na realidade o sonho de pequenino é um sonho grande mesmo que o
seu de grandeza seja semear uma arvore no seu quintal.
Há medida que vai
crescendo o sonho aumenta e aumenta também o quanto ele vai ser irrealizável porque
a dimensão do que pensa e do que pode alcançar vai estar naquilo que você
acredita e vai conseguindo ao longo da
vida e transpor, pela sua inquietude, pela sua magia de contagiar o próximo e
isso vai conseguir a partir do momento que entra numa associação.
Naquele dia que vais
tomar uma decisão que vai influenciar quem te rodeia e que na sua essência
acreditas e a vais tomar colegialmente, sentes-te bem contigo mesmo por fazer
parte dos dessa associação.
O movimento associativo
consegue transformar pessoas, torná-las mais humanas, mais racionais e melhor
do que isso consegue aproximar indivíduos da mesma rua, que estavam a metros de
distância, mas que parecia que estavam a quilómetros. É nesse momento que nos
sentimos bem, surgem novos sonhos mais fáceis de concretizar do que os que
tivemos na nossa infância.
Quando começas a
compreender que ao assumires estar numa direção e com esse facto consegues ser
um influenciador, verificas o quanto estavas longe da comunidade.
A capacidade duma
Associação só tem valor se nos conseguir fazer sentir bem, porque esse tem de
ser legado dela e o teu ao assumires fazeres parte dela.
Nos dias que correm,
devido não só à pandemia, os meios que hoje dispomos deixa-nos muitas vezes a anos-luz da realidade
porque através deles viajamos para todo o lado e para lado nenhum.
E nessa altura que
sentimos a falta que nos fazem os amigos, os vizinhos, a colectividade num seu
todo. Interagir com as decisões, ou na participação dos eventos fazem que os
dias se tornem pequenos e o bem estar maior.
Um dia há o regresso e
esse vai ser doloroso quando se sentir envelhecendo e ao seu reflexo no espelho
que outrora o tenha visto de cabelos castanhos esses dias se foram, hoje um
homem grisalho deitado na sua cama com três almofadas cerra os olhos e volta ao
sonho de criança.
Boas Festas!!!
Desejo a todos Bom Natal.
CAPELA
OU ERMIDA DE SANTO ANTÓNIO
Localizada na barbacã sul do castelo, sob a torre do relógio, a capela ou ermida de Santo António terá sido edificada, segundo uns, no século XI e, segundo outros, como Nogueira Gonçalves, na passagem do século XV para o século XVI.
Em
1881 é alvo de importantes obras de reedificação, conforme data inscrita em
lápide sobre a porta principal, perdendo o seu carácter primitivo (estilo
ogival).
Numa memória escrita do século XVIII, existente nos Arquivos Nacionais da Torre do Tombo, um cronista de Montemor afirma ter funcionado como igreja paroquial, transferida anos depois para a do Salvador, ser de uma nave e ter três altares. No principal estariam as imagens de Santo António, S. Francisco e S. Jerónimo e nos colaterais as de Nossa Senhora do Bom Sucesso e a de S. Mateus. Desta informação, infere-se a construção ser anterior a 1500 e isto porque a igreja do Salvador aparece tombada no catálogo das igrejas, comendas e mosteiros dos anos de 1320 e 1321.
Até há poucos anos, estava em avançado estado de degradação, reduzida às paredes e destelhada, desde as obras de reconstrução do castelo de 1930, época em que esteve para ser demolida. Do que resta podemos observar a fachada, simples com pináculos, constituída pela porta principal, encimada por uma janela e uma inscrição. No interior, permanece um arco de volta inteira, despido de ornamento.
Mais recentemente, entre 2017 e 2021, no âmbito das obras de reabilitação do envolvente sul do castelo, é alvo de importantes trabalhos de requalificação, passando a estar enquadrada por parte da rede pedonal projetada pelo arquiteto Sisa Vieira para aqueles espaços.
Boas Festas!
DESPERTAR PARA O
DESPORTO
A opinião desportiva
que mexe consigo!
Em época natalícia
muito se fala de paz. Paz é tudo o que não tem havido no futebol português. A
última semana desportiva foi pródiga em episódios de violência.
A recente visita de adeptos
ucranianos e sérvios no âmbito dos “jogos europeus” de Benfica e Braga foi
“agitada” – noticias de injurias, agressões, intervenções policiais, detenções,
assistências médicas e insegurança generalizada, acabaram por ocupar as capas
dos jornais. Também no Estádio do Dragão, no Porto, ouviram-se e leram-se
notícias de agressões a jornalistas espanhóis que faziam a cobertura do jogo do
FC Porto ante o Atlético de Madrid. Dias depois, Otamendi, atleta argentino do
SL Benfica, foi agredido e assaltado na sua própria casa, perante o olhar
incrédulo da família.
O avolumar deste tipo
de incidentes, mais ou menos gravosos, concorre diretamente para a
desvalorização da imagem do futebol português. O futebol é a nossa maior
bandeira desportiva, muitas vezes é o nosso mais influente símbolo nacional.
Desvalorizar um “produto” tão impressivo no quotidiano nacional é desperdiçar
oportunidades de afirmação estratégica no espaço europeu – o futebol é,
claramente, uma rara área de negócios onde conseguimos concorrer com as maiores
potências internacionais.
Desta forma, importa estancar estes episódios de violência definindo e aplicando modelos de monitorização permanente, que confluam com a perceção pública de segurança, promovendo o futebol das famílias, o futebol dos aficionados e o futebol do convívio, do fair-play e da festa. Desde os primórdios do desporto, já na Grécia Antiga, eram vastos os relatos de violência associada ao desporto. Mas as sociedades evoluíram. A universalização da educação, a afirmação consensual dos valores desportivos e a aplicação de métodos inovadores e tecnológicos de segurança deveriam convergir para a rarefação destes episódios. A penalização dos infratores deveria ser fator dissuasivo, mas prevalece a perceção pública de que esses não são devidamente punidos; os valores do desporto ficam aquém do clubismo; os grupos organizados de adeptos sobrepõem-se à participação familiar; e os interesses, às paixões.
Portugal tem de encontrar os mecanismos
policiais e judiciais necessários à defesa da “indústria do futebol”, como
proteção de um produto de qualidade que nos afirma na Europa e no Mundo, quer à
custa do controlo dos adeptos estrangeiros em espaço português, quer dos adeptos
locais. É tempo de desenvolver políticas corajosas, que se plasmem em
resultados funcionais. O assinalar do mérito aquando dos grandes feitos não
compete aos políticos, compete aos vaidosos.
Votos de Boas Festas!
Naquele Setembro no fim dos anos cinquenta, as festas da Feira Anual só terminaram no dia vinte cinco, dia do aniversário da Filarmónica. Havia um espaço no Largo da Feira delimitado para as festas, por uma estrutura de madeira pintada e decorada com balões e pares a dançar de braços no ar. Tinha duas bilheteiras, porque era necessário pagar um bilhete para entrar.
Findas as festas era tudo desmontado e
guardado para o ano seguinte, para os bailes de São João e São Pedro em Junho e
em Setembro para as Festas da Vila a tradicional Feira do Ano.
Foi novidade o prolongamento até este
dia, e também o facto do baile acontecer da parte da tarde.
E assim pelas dezasseis horas já se
ouvia o Tivoli-Jaz a iniciar a dança com o habitual passo-doble. O recinto
também estava composto de gente, um baile era uma festa e ninguém queria
faltar. E lá estavam sentadas as mães, que acompanhavam sempre as filhas,
alguns pais também apareciam e juntavam-se em grupo aqui e ali, para
conversarem e irem beber um copo de tinto ou um de igual capacidade, mas de
café.
A Milena que era de Lisboa e estava de férias em casa das primas em Montemor, juntou-se à Lita. Quando nenhum rapaz as vinha buscar para dançar, dançavam as duas, mas era comum aproximarem-se dois rapazes que perguntavam "se queriam partir." Se queriam, aceitavam-nos para dançar, se não queriam, diziam não e era não.
Pelo fim da tarde entraram dois rapazes
no recinto, a Lita viu-os e até reparou num deles, mas não disse nada. Daí a
pouco quando as duas dançavam, a Milena disse-lhe "olhe estão a dizer se
queremos partir..." A Lita disse que sim, até era aquele em que ela
tinha reparado, que estava agora colocado para dançar com ela... Ele era mais
alto, e assim não foi possível a ela observar-lhe a fisionomia; tinha um bom fato
de tom pastel, camisa branca e gravata. Reparou na mão de pele clara, unhas
cortadas limpas, um anel modesto de pedra azul num dos dedos. Dançaram duas
vezes ele nada disse, só o habitual obrigado após dançar, e, entretanto, acabou
o baile.
A Lita com a mãe encaminharam-se para a saída e ela voltou a reparar naqueles dois, ali em frente no lado oposto da rua. Ele sentado numa Vespa grande, último modelo, de cor cinza metalizada, acionava o motor...
Passados mais de dois meses numa segunda-feira perto das nove da manhã, quando a Lita se dirigia para o emprego a amiga Lurdes que já a esperava à janela do andar superior, desceu a escada à pressa e da porta chamou-a para a entrada da casa, e disparou: - não sabe, mas você tem um apaixonado!!! Veio cá ontem, esteve com o meu namorado, lembrou-se do tempo em que ambos estudavam na Figueira, e veio ter com ele para lhe contar, e saber de si. A Lita ficou surpreendida, riu-se e perguntou, "então e quem é ele? " Obtida a informação, ainda fez que não se recordava, mas na verdade ela lembrou-se logo do rapaz com quem tinha dançado apenas duas vezes. A amiga fez-lhe o relato da conversa havida com o namorado dela e assim ficou a saber que ele já tinha 25 anos, era filho único, estava empregado, etc.… bem, ficou logo com parte do historial do tal apaixonado. Ele passou a ir a Montemor nas tardes todas de Domingo até ao Natal, mas nunca a via. Naquela altura os rapazes não se acercavam facilmente das raparigas, e ela aos Domingos só saia para ir à missa das onze, e de tarde passava o tempo a ler, ou a fazer renda. Depois na segunda-feira a amiga contava-lhe.
E foi por
ela que soube que iria receber uma carta no dia seguinte. Era um cartão
grande de Boas-Festas perfumado e bonito, e numa caligrafia perfeita
e bom português um pedido de namoro. (namoro daquele tempo… não a situação a
que hoje chamam de namoro)
Era hábito na tarde de Natal e na de Ano
Novo as pessoas saírem de casa para visitar o Presépio na Capela do Hospital, e
passearem estrada acima até à Sra. do Desterro. Chegou assim a oportunidade de
se encontrarem no dia de Ano Novo. Ela foi passear com a Lurdes, e eles
apareceram como estava combinado, o Tó fez as apresentações, e com a namorada
ao lado caminhou a diante, e eles seguiram-nos em passo lento. Passadas as banalidades
de início de conversa, ele assumiu o assunto que ali o levara, disse-lhe que
não era rico, era ferroviário, tinha deixado de estudar e também tinha sido
leviano, até mesmo estróina, e também tinha tido uma namorada com quem estivera
para casar, mas que tudo isso era passado e sem retorno. Ela ouvia-o com
atenção e agradou-lhe aquela franqueza, gostou de passear ao seu lado,
mas não lhe quis dizer que o aceitava para namorar, no entanto prometeu que lhe
responderia. Despediram-se; eles ficaram para trás, ela e a Lurdes continuaram
o passeio agora de regresso a casa. Nessa altura ela voltou-se para a amiga e
disse-lhe, "ele é elegante e simpático, mas é danado feio… parece o Anthony
Quinn." A amiga disse que não, mas era.
Daí a dias começou "a guerra."
Naquela altura os pais mandavam, e o pai da Lita que quando soube tinha ficado
na expectativa, agora manifestou-se pela negativa, tinha sabido umas
informações e disse-lhe que não aceitasse. Daí a uns dias a Lita recebeu uma
carta dando-lhe conta do que se passava em casa dele, nem o pai nem a mãe
queriam tal namoro, e havia ralhos constantes, mas ele estava disposto a
enfrentar a situação, só queria saber o que ela tinha decidido...
E os dois sem se verem mais, escreveram
cartas assiduamente durante meses, até ao dia em que o pai da Lita soube da
correspondência; ai, ai, ai, a Lita viu cair o Carmo e a Trindade...
Bem, mas uma vez que o pai já sabia, ele
decidiu escrever-lhe a pedir que o recebesse porque queria falar com ele. Era
costume o rapaz pedir ao pai da rapariga ordem para namorar. (à janela ou à
porta, namorar em casa era só mais adiante...)
Com muito pouca vontade o pai acedeu,
ouviu-o e até simpatizou com ele. Finalmente havia ordem para namorar, mas
também alguns deveres a observar. Era só aos Domingos de tarde e à noite,
e às quintas-feiras à noite, mas em qualquer dos dias só até às nove
horas, que era boa hora de recolher.
Era moda os namorados trocarem alianças. Chamavam-se alianças de comprometidos, o que mostrava a quem via a dita cuja a brilhar no dedo, que aquela ou aquele jovem tinha namorado. Eram bonitas, grossinhas, de prata, adornadas a espaços, com umas flores de Liz em ouro, ou douradas apenas. No interior gravadas, as iniciais dos respetivos nomes. Eles também trocaram as alianças. Mas foi a partir da "autorização" que o namoro caminhou para o fim, e não demorou muito.
Começaram a namorar à janela do rés do
chão, ela de pé no lado de dentro e ele do lado de fora sentado na tal vespa
último modelo. Na esperança de vida melhor ele voltou aos estudos, à noite, e
manteve o emprego. Era no princípio e parecia que tudo estava cor-de-rosa, mas
nem tudo quanto luz é oiro... Às vezes ele fazia alusão ao casamento, e a Lita
dizia não ter pressa, mas a verdade é que ela começou a ter medo do futuro ao
lado dele. De vez em quando chegavam-lhe noticias nada agradáveis quanto ao
comportamento dele, e ela não queria acreditar, mas ficava preocupada, e até
uma Sra. idónea e pessoa de bem lhe disse com todas as letras "que ela ia
ser uma desgraçada se casasse com ele..."
Já era inverno, mas a tarde estava ensolarada e a Lita esperava pelo namorado, esperou, esperou, mas ele só veio à noite, deu uma vaga desculpa, mas o pior é que nos Domingos seguintes continuou a fazer igual.
Naquela altura as inundações na Vila
eram frequentes nos fins do Outono e Inverno, e a zona onde a Lita morava era
das primeiras a ser alagada. A água cobria a rua e entrava no rés do chão das
habitações, ficava um dia ou dois, depois baixava, mas permanecia na rua, só
deixando seco um espaço diminuto duns setenta centímetros no meio da via. Toda
a gente tinha uma tábua comprida que colocava à porta, na horizontal, de cima
do degrau até ao chão seco, era uma ponte para poder sair de casa sem passar à
água, e depois correr pelo meio da rua e pedir a Deus que não viesse nenhum
carro, se não houvesse "outra ponte" por perto.
Naquele Domingo seriam sete horas, mas
era noite fechada e a Lita recolheu a tábua. Ele chegou daí a pouco e como de
costume a Lita chegou à janela; ele do meio da rua disse-lhe, "hoje é que
isto está bonito, vou precisar dum telefone..."
Estava especado a olhar e continuou,
"então eu não posso ir para ali prá porta?" E ela com muita calma
respondeu-lhe:- Não! Tivesses vindo mais cedo! A tarde foi bem
comprida! Sucederam mais umas trocas de palavras e ele dizendo-se
ofendido, afirmou "então vou-me embora! Também não preciso disto!" Ao
que ela corroborou; vai, vai ! Vai para onde estiveste durante a tarde! Olha,
Vai e não voltes! Ele caminhou rua fora e ela fechou a janela e subiu as
escadas a correr, entrou no quarto sentou-se na borda cama e desatou a chorar.
Daí a pouco perguntou a si própria se estava a chorar com pena, ou com raiva? E
o choro acabou.
E a água secou, e a rua também, e numa
tarde de sol ele voltou! Mas não encontrou a Lita.... Encontrou uma carta a ele
endereçada com meia dúzia de palavras dela. "Faz a vontade aos teus pais,
e que sejas muito feliz" Adeus.
Há muito,
muito tempo, era uma vez um homem que era mau "como as cobras",
tão mau que não dava descanso à família nem aos vizinhos, tudo por causa
das "extremas" das propriedades.
Inventava que
os vizinhos lhe mudavam os marcos e logo andava tudo às turras uns
com os outros.
Numa
noite de dezembro, logo ao início do mês, foi ter uma discussão com
um vizinho dizendo que ou lhe dava a terra que lhe tinha roubado ou ele lhe
daria um tiro.
O
vizinho respondeu que não dava terra nenhuma pois nada tinha
tirado.
Gritou
e barafustou dizendo que os malvados vizinhos iriam ter um
belíssimo Natal, pois em casa dele o Natal era um dia como os
outros.
Se bem o
disse melhor o fez.
Na
noite da Consoada, antes da hora da Missa do Galo, já estava ele de
espingarda ao ombro pronto a dar fogo nos vizinhos, mal eles se aproximassem.
Era
noite de lua cheia e à hora de ir para a Missa lá ia o vizinho com a
mulher e os filhos, quando o malvado os vê faz pontaria com a arma e nesse
momento dá um grito dizendo:
- Não
pode ser, não pode ser..., e dando um tiro para o ar cai por terra
gritando sempre não pode ser....
Assustados
os vizinhos perguntaram o que se passava.
EEu queria
matar toda a família, mas quando
puxei o gatilho não foi a vocês qque eu vi, eu
vi N.a S.ra e o Menino Jesus. Ora isso não pode ser.
Outros
fiéis que entreentretanto chegaram e que também iam à Missa, ficaram admirados com tal prodígio e diziam que um grande milagre titinha salvo
aquela família.
Foram
totodos à missa levando com eles o
malvado que estava completamente baralhado .
No fim
da Missa todos beijaram a imagem do Menino Jesus e
novamente o homem gritou .
Então que foi agora?
Eu não
queria beijar o Meninomas Ele sorriu- me e eu senti uma
força que me empurrava e eu beijei e senti que o Menino estava quentinho e continuava a sorrir.
Grande alegria entre todos e logo se
combinou ali que iriam
fazer um grande serão e no dia seguinte
passariam o dia todos juntos.
No serão participou toda a aldeia e no dia de Natal não se falava doutra coisa e desde aquele dia naquela aldeia reinou uma verdadeira amizade entre todos.
Em louvar do Menino Jesus, onde houver escuridão que brilhe
a luz.
Ainda não percebi o motivo pelo qual os últimos são os primeiros, se assim é vamos neste comentário fazer caso desse trocadilho, iniciando na Liga Inatel, Grupo A, o que vem acontecendo ao Corticeiro de Cima, com zero pontos em 5 jogos disputados, o que lhe garante nas 6 jornadas, alguma esperança na sua recuperação classificativa, agora o último classificado.
Depois em penúltima formação de Figueiró do Campo, apenas um ponto em cinco jogos disputados, aparece o AD Souselas com 3 pontos, continuando a subir o CCDR São Caetano com 7 pontos já o Seixo de Mira tem 8 pontos aproximando-se do CP Alqueidão com 9 pontos aparece no quarto lugar o GD CHÃ com 10 pontos a 3 do A.C. Montemorense que tem 13 pontos, em segundo lugar o GD Maiorca com 14 e o líder da Série A encontra-se o CDCP Vila Nova de Anços com 15 pontos. Ainda há nesta série 4 equipas com um jogo em atraso o que pode vir alterar a classificação.
Já o que diz respeito à Série B temos o ASC S.Pedro de Alva como líder com 16 pontos mas no seu encalce tem o CDR Vasco da Gama com 14 pontos mas com um jogo em atraso e os últimos desta Série B com 2 pontos temos o Paradela, Alvôco das Várzeas e por último o GDC S. Martinho da Cortiça.
Desportivamente escrevendo notas soltas, vamos dar um saltinho a uma das freguesias do Concelho de Montemor-o-Velho, ativa não só no desporto, com as mais diferentes atividades culturais numa localidade de pergaminhos elevados no passado e no presente.
Na Barcaça, divulgamos hoje uma modalidade que para além dos recursos técnicos na sua apurada patinagem, reverte-a para custos consideráveis na sua estrutura de apoio de jogo para jogo.
CENAP 8 - 5 AFA
A .F.A, os Amigos da Freguesia de Arazede, continua a brilhar com a sua menina
de olhos apaixonados, ou não fosse o Hóquei em patins em Arazede, talvez a
única freguesia a disputar esta modalidade?
Competindo no Campeonato Regional sub.15, a valorização dos jovens Arazedenses vincula-se num espaço de intenso desenvolvimento, trazendo nesse efeito a melhor proximidade desportiva e pedagógica nos melhores relacionamentos humanos a A.F.A. também no Ténis de Mesa, com a sua equipe Sénior, disputa o Campeonato Distrital na popular modalidade tendo com entusiastas, o Fernando Torres, treinador/jogador, os praticantes Tiago Santos, João Paulo e João Rocha.
De freguesia em freguesia pelas terras de Montemor, na BARCAÇA de todos os
sonhos desportivos conquistados na virtude competitiva, numa curta divulgação o
Grupo Desportivo da Ereira, como Associação, desde 16 de setembro de 1976,
proporciona no presente aos jovens e na comunidade a melhor prática desportiva
no espaço interventivo do feminino e do masculino numa envolvência ativa e que
valoriza a comunidade sóbria e antiga da Ereira.
Praticando valores desportivos exemplares, a escola de futebol, cuidando é
certo a sua vocação competitiva, é muito mais do que essa missão, motiva a
proximidade numa vivência familiar nos melhores resultados do entendimento e da
paz nos diferentes grupos ativos na noção elevada de solidariedade.
Se nos clubes todos são importantes, por aí na Ereira, os resultados potenciam belas vitorias desportivas sem dúvida, completadas no crescimento pedagógico do melhor relacionamento humano vinculado e assumido todos os dias na família Ereirense.
A MIRAGEM, por sua vez, congratula-se e abre o seu espaço nas vossas
motivações , divulgando-as num amplo e próximo abraço de reconhecimento pelo
vosso trabalho de todos os dias na vossa comunidade .
Refúgio
Pedi para ficar
Onde o vento não ousa,
Onde o verde repousa,
Onde o ar acaricia…
Pedi para ficar
Longe do clamor do mar
Num céu de azul sem par
Onde o sol alicia…
E nesta paragem ficarei
Até que seque a semente do medo
Lastro inútil que carrego há anos,
Noite eterna do meu degredo
E nesta paragem ficarei
Até que o verde, faça verde o meu olhar
Até que o silêncio entorne a minha alma
E nela me possa deitar…
Outrora,
o olhar atento descobria, ainda ao longe,
aqui uma palmeira, um sino mais além,
um muro que tão bem conhecíamos,
pelas flores aí dependuradas,
um largo eternamente feliz
onde demoradamente brincávamos,
as heras viçosas que cobriam muros e muralhas,
trepadeiras cheirosas que tombavam
das fachadas e oscilavam com a brisa…
E depois, ficava o verde, só o verde a perder de
vista,
o verde dos campos férteis,
esse verde que viria a ser dourado…
exibindo a cor da fartura,
da riqueza das gentes humildes,
mas trabalhadoras e orgulhosas do seu labor…
Hoje a idade é outra…
Mas o olhar mantém-se inalterável,
atento a tudo…
É igual o fascínio desde sempre sentido,
desde o tempo da criança feliz
que sempre reencontra o paraíso…
nesse regresso à casa
nunca esquecida,
à casa cuja magia nunca se perdeu …
E todo o passado regressa intacto e inalterado.
SONHO DE NATAL
É noite!
As estrelas cintilam
Na noite escura
Pintando o céu
De uma cor prateada...
Ao longe,
Um rosto triste!!
Sinal de um coração
Infeliz...
Aproximei-me,
Estendi-lhe a mão.
Correu para mim...
- Estás triste?
Afasta a tristeza e connosco
.constrói caminhos de alegria e de amor
.constrói a alegria de todos os dias
e sê alegre na esperança
e sorri,
para que assim mudes o mundo!?!
- Vem para junto de nós
- Vem, temos muito para te dar...
- AMOR -
- AMOR -
Que é feito de pequenos gestos,
Como oferecer-te uma flor,
Uma boneca que não quero,
um carro que já está velho!...
É dar sem esperar nada em troca!
O AMOR não morrerá
Enquanto houver crianças
Que sorriem
E
Corações que se amam...
Acordei!
Era um
SONHO DE
NATAL!!
Já editado em livro de poesia - SOBRE UM OLHAR
"Pandemia", in Dicionário Priberam da
Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, Surto de uma doença com distribuição
geográfica internacional muito alargada e simultânea.
Levamos praticamente 2 anos de Pandemia e 1 de
vacinas.
Aprendemos muito, mas às vezes parece que não serviu
de grande coisa.
Sinto que a Pandemia é gerida com leveza, como um jogo. E sempre a olhar para o nosso próprio problema, como se não fosse uma questão global e mundial.
Todos têm uma opinião científica e sempre mais válida que a dos outros. Médicos que, por serem intensivistas, dão as suas certezas de Saúde Pública em horário nobre. Médicos que são negacionistas. Médicos sem noção que, pelo simples facto de serem médicos, as palavras ganham uma responsabilidade acrescida. Treinadores de bancada, parecem-me!
Já nem digo nada de todas as dezenas de comentários
que saem de gente que se acha o suprassumo (de qualquer coisa) e convencem as
pessoas de um assunto para o qual não há profundo e total conhecimento.
Não vou dançar o mesmo baile.
Vou apenas falar dos idosos nos lares e no Natal.
É das épocas mais queridas e quentes do ano. Quando a
família se reúne e oferece peúgas e pijamas, ri e come muito, dá seguimento às
tradições familiares... Cada um celebrando à sua maneira, mas é uma época
especial para muitos!
Quem vive em Lar ou Residência sénior, este ano, mais uma vez vê-se impedido de gozar em pleno o Natal. E poderá ser (será, para vários) o último Natal das suas vidas...
As famílias estão mais afastadas e isoladas. Algumas
estarão mesmo em isolamento decretado.
Outras não querem saber.
Outras, irão passar no Lar e celebrar um Natal
fingido, com cortinas de plástico a separar os de dentro e os de fora. A
oferecer prendas embebidas em álcool desinfetante.
Mais uma vez, os idosos residentes em Lar vão ter um
Natal diferente, e eles sem culpa - têm as 3 doses de vacinas, vivem há 2 anos
com regras estritas, com regulamentos a serem atualizados e a apresentarem
novas restrições, sem verem e abraçarem a família como mereciam, nesta reta
final das suas vidas.
Por por um lado tenta-se proteger a sua saúde física,
já debilitada pela idade ou pela condição que os levou a irem para um lar; por
outro atenta-se a sua saúde emocional, privando uma vida como a conhecíamos.
Não vou dizer se concordo ou discordo. Apenas apelo a
que pensemos em todos os idosos dos Lares e a todos os que ficam privados de um
Natal "normal" - pode cada um de nós fazer algo?!
Reza a história que uma Pandemia dura cerca de
4-6anos. Há esperança.
Aproveito para desejar a todos os leitores da Barcaça
um Natal muito feliz!
Personalidade do Ano
Normalmente no final de
cada ano costumamos fazer uma reflexão sobre os acontecimentos que decorreram
ao longo do ano. E claro, para nós fica na memória aqueles que foram mais
marcantes e que nos sensibilizaram mais.
Para além disso
recordamos também a(s) pessoa(s) ou mesmo instituição(ões) que mais
contribuíram para esses momentos marcantes.
Assim decidi que irei
aproveitar a minha coluna de opinião para, no mês de dezembro de cada ano,
fazer uma referência à(s) pessoa(s) ou instituição(ões) que acho que mais se
destacou(aram) ao longo do ano em Montemor-o-Velho. Mesmo sabendo eu, diante
mão, que por falta de conhecimento me possa esquecer de alguém.
No entanto decidi
arriscar na mesma e avançar com esta ideia.
Este 2021 é um ano
cheio de acontecimentos. Uns mais felizes do que outros claro.
Por diversas razões
podia destacar uma ou várias pessoas que se diferenciaram, pela positiva, nas
últimas eleições autárquicas.
Mas este foi um ano
muito mais marcante por outras razões que as eleições autárquicas.
Foi um ano em que
aprendemos acima de tudo que de um dia para outro tudo pode mudar.
Infelizmente, ou quase
sempre, pelas piores razões, mas a questão da pandemia marcará para sempre
2021.
Ano em que nos
despedimos de forma trágica de muitos dos nossos entes queridos. Mas também o
ano em que os portugueses demonstraram uma capacidade de mobilização e
participação inacreditáveis. Foi o ano em que demonstrámos, uma vez mais, que
somos capazes de ser um exemplo para o mundo.
E o concelho de
Montemor-o-Velho também foi exemplo disso.
Mas para que isto tivesse
este sucesso, foram precisas muitas mulheres e homens do nosso concelho a
trabalharem horas a fio. Meses, Semanas e dias seguidos sem parar.
Enquanto muitos de nós
estávamos confinados em casa ou em teletrabalho, a maioria destas mulheres e
homens estavam longe de casa e trabalhar sem descanso.
Sim estou-me a referir a todos os profissionais de saúde do concelho de Montemor-o-Velho que contribuíram não só para o sucesso da vacinação, mas também que tiveram de diariamente lidar com a ansiedade, a angústia e o desespero de tentar salvar a vida de muitos daqueles que nos são mais próximos.
Talvez saibamos o nome
de uns quantos. Mas há outros tantos desconhecidos espalhados pelo concelho
fora que também deram o seu contributo.
Por isso a todos os
profissionais de saúde montemorenses faço aqui a minha humilde e singela
homenagem e deixo aqui o meu MUITO OBRIGADO a todos vocês.
Obrigado pela vosso
esforço, dedicação, persistência e resiliência que tiveram durante este ano.
Para mim vocês são a
personalidade do ano 2021.
Na esperança de que
este fim do ano possa ser mais calmo e sereno, desejo a todos um Santo e Feliz
Natal.
João
Rui Mendes
Bloco de Esquerda
MUSEU
DA INCONFIDÊNCIA
São
palavras no chão
E
memórias nos autos.
As
casas inda restam,
Os
amores, mais não
E
restam poucas roupas,
Sobrepeliz
de pároco
E
vara de um juiz,
Anjos,
púrpuras, ecos
Macia
flor de olvido,
Sem
aroma governas
O
tempo ingovernável.
Muitos
pranteiam. Só.
Toda
a história é remorso.
Carlos
Drummond de Andrade 1902-1987
INTÉ NO MAIS IDÍLICO DOS MUNDOS, A SOBERBA DO ISOLAMENTO E DO
SUCESSO EGOÍSTA É UM CAPRICHO INACESSÍVEL, OU NÃO?
Contumaz
facto para nós este de sabermos que não sabemos tudo.
Mesmo
à vista do Natal, com toda a vontade de reencontrar família e amigos, não é
possível seguir caminho sem olhar para o que se passa em volta.
Mesmo
sem saber tudo, é impossível não ver que o mundo se encrespa em nosso torno,
mimetizando oceanos irrequietos, criando uma neblina densa onde a razão da
nossa vista solitária se perde no pardacento.
O
apelo para o hiperconsumo, para o cartão de crédito, para a valorização da
compra ocupa o espaço maior no frenesim da nossa bondade. De outro lado a
tecnológica da comunicação Alphabet-Facebook que agigantada no seu domínio
financeiro propõe uma nova adaptação capitalista em que toda a nossa vida passa
a ser do domínio virtual, toda a comunicação, o trabalho, a existência social,
passam para esse domínio - o metaverso.
No mesmo Facebook o discurso mais vezeiro é o do ódio, do escárnio e da apoplexia. Sem qualquer discussão racional ou salubre. Aí se têm alimentado movimentos extremistas, no caso partidário português, em particular o partido Chega. No seu arqui-igual Instagram a ideia de parecer e soar é tão adulterada quanto mais longe podemos ficar do que é biologicamente razoável. A beleza? É a virtude neoliberal!?
Noutro vértice surge a localização pela PJ e a detenção de um banqueiro-ladrão foragido, João Rendeiro, escondido num hotel 5 estrelas na África do Sul. Tanto quanto se sabe de pijama e sem quadros falsos nas cuecas, embora umas quantas contas em offshore que dariam para darmos todos umas outras tantas voltas ao mundo e voltar.
Poupo à leitura a recordação de quantas figuras políticas se fizeram, com ele, fazer fotografar em preceitos de elite, também, embora vos peça encarecidamente que recordem, quantas o elevaram de mão dada.
Sempre
em nome do liberalismo. Certo?
É
impressão minha ou desde que comecei a escrever se começa aqui a desenhar e
replicar um padrão? Impressão? Matriz? Algoritmo?
A
democracia, a sensatez, o diálogo correto e concreto são essências desta nossa
humanidade. É isso que quero oferecer aos meus filhos este Natal!
Boas
festas para todos e todas!
Artigo
9.º
Ninguém
pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
SINOPSE
Este é um livro sobre a medicina privada em Portugal, mas
falar sobre saúde privada é falar também, e incontornavelmente, sobre o Serviço
Nacional de Saúde (SNS). Portugal já tinha medicina privada antes de ter SNS -
uma medicina privada muito diferente da dos dias que correm. A que temos hoje é
moldada por e está dependente do SNS. Os grandes grupos económicos que dominam
o sector da saúde são alimentados pelas falhas do sistema público e pelas
rendas do Estado.
Este livro analisa o SNS, o sector privado e a complexa
relação entre ambos a partir de dados de acesso público, produzidos por
instituições oficiais. Percorre a história e os resultados dos grupos José de
Mello Saúde e Luz Saúde, com desvios ilustrativos acerca dos grupos Lusíadas e
Champalimaud e a Associação Nacional de Farmácias.
«O aparecimento deste livro de Bruno Maia, num período em que mais uma vez se
pretende discutir o papel do sector privado no sistema de saúde, é uma grande
contribuição para o conhecimento e a desmistificação do papel dos privados na
saúde.»
Ana Jorge, médica e ministra da Saúde (2008-2011), na Nota
introdutória
«Em O Negócio da Saúde somos convidados a viajar com enorme entusiasmo pela
tensão das escolhas e pela descrição dos atores. Fazemos o percurso de
conflitos e alternativas, nem sempre evidentes (...). E isso é feito a partir
de informação cuidada e da apresentação de opções bem argumentadas e
quantificadas. Há neste trabalho de Bruno Maia o desenrolar das ideias e dos
rostos da escolha privada em saúde proposta ao país. Das teias de relações e
potenciais conflitos com que as políticas se vão desenhando, e o que com isso
se estará a perder por oposição ao que é apresentado pelos proponentes da opção
privada como vantajosa e eficaz (...). O livro deixa uma escolha explícita e
alguns avisos inequívocos.»
Henrique Barros, epidemiologista, especialista em saúde
pública e presidente do Conselho Nacional de Saúde, no Prefácio
Com argumento e realização da cineasta oscarizada Jane Campion, "O Poder do Cão" é "hipnotizante", "fantástico" e "uma obra-prima". Com Benedict Cumberbatch, Kirsten Dunst, Jesse Plemons e Kodi Smit-McPhee.
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