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sábado, julho 16

BARCAÇA 21

 



Não podemos ficar alheios ao Mundo que nos rodeia, abertura de telejornais seja nacionais ou internacionais, em todos as alterações climatéricas estão na ordem do dia e para flagelo das populações o FOGO está aí como se fosse novidade, mas todos os anos por esta altura estamos a falar das mesmas coisas.

Mas como estamos no defeso do futebol, os comentadores (grandes) técnicos na arte do “comentarismo”, reformulam-se e viram com rapidez para (doutorados) nas técnicas do Fogo. Mas ali e acolá, saem do baú políticos que na sua governação fizeram o mesmo dos que estão lá agora, mas hoje com seu olhar amadurecido da travessia do deserto arregaçam as mangas e blá…blá…blá.

Com alguns rasgos antes de irem de férias, na sua redoma como intocáveis do sistema e dos que sofreram na pele o maior aumento dado pelo Costa, abrem as gavetas 2020 e encontram (golas) que quase levavam à demissão do ministro da altura não estivesse agarrado como lapa.

Mas a sorte vira, Costa mais uma vez, que estava a ser bombardeado com Golas, ANEPC, aviões surge um acidente que a todos nós entristece e com a morte não se brinca.



Já os C-130 anda novamente na ordem do dia.

Mas lá fora, os fogos não dão tréguas, de norte a sul não escolhem estrato social e levam tudo adiante deixando no ar nuvens escuras e no horizonte a terra queimada. Dou o louvor aos Bombeiros/Populações os únicos heróis uns pelo seu sacrificio pelo bem comum e o outro em atos de desespero que à baldada tentam salvar uma vida de trabalho.

Fazem-se estudos e mais estudos, há neste momento universidades portuguesas a desenvolverem trabalhos muito meritórios, mas que o Governo prefere abrir comissões, estudos… andamos nisto há demasiado tempo.

Não dando conta do recado, ainda nesta mistura explosiva, temos o caso do NOVOBANCO que para receber dinheiros do estado (contribuinte) está de mãos abertas, mas para dar explicações, diz não ser empresa do estado. Já a TAP vai cair de madura, esta técnica de desvalorizar uma empresa do estado para ser vendida ao desbarato já vimos este filme demasiadas vezes. O caso dos Banqueiros encontraram agora depois de morto 9,2 milhões em contas na Suiça do Rendeiro, mas do Salgado nada. Já a Operação Marquês vai e vem e os mais de dez anos ainda andamos a falar de sorteios.

Comboios, lançaram novas carruagens que estavam a aguardar a licença de circulação, mas como o seu ministro meteu os pés e não se demitiu nem se fala.

Nas nossas leituras na Barcaça, os nossos colaboradores vão descrever a seu modo os casos do mês, misturamos poesia, literatura e música.

Boas leituras.

(TOPSECRET)


O MUNDO DOS PAPEIS - FIGUEIRA DA FOZ
Hoje depois do programa "VIAGENS PELAS FREGUESIAS" senti que algumas colectividades sentem grande dificuldade em aceder aos apoios dados pela Autarquia, fiz eu essa mesma viagem e tentar saber o que oferece, como se faz e a quem se destina. Escolhi 14 item's da Câmara Municipal da Figueira da Foz e na próxima edição da Barcaça irei para Câmara de Montemor-o-Velho.
Mas vamos então CMFF


Dos 14 item escolhidos dentro da (CMFF) Câmara Municipal da Figueira da Foz vamos então abrir cada um deles e tentar explicar.

1º Neste ponto, vamos percorrer (3) documentos que todas as colectividades devem preencher. Falamos da “Candidatura a Apoio para Actividade Regular.



2º Já neste ponto estamos aa falar Apoio para Actividades Pontuais.



 

Para o seguinte item só é necessário abrir o ficheiro preencher os dados pedidos e o seu objetivo e remeter para os serviços competentes da CMFF.

 

Devem sempre consultar o Regulamento Municipal do Apoio ao Associativismo que deixo aqui para consulta:

Para ver o documento clik aqui: 

https://www.cm-figfoz.pt/cmfigueiradafoz/uploads/document/file/1380/regulamento_de_apoio_ao_associativismo.pdf

Não menos importante o documento

Regulamento Municipal de Apoios ao Desporto


Que pode ser consultado aqui:

https://www.cm-figfoz.pt/cmfigueiradafoz/uploads/document/file/1381/regulamento_municipal_de_apoios_ao_desporto.pdf

Ainda podem ser consultados os documentos abaixo citados para obter mais informação:

Se dissesse que a procura o preenchimento é algo natural e fácil, direi que para muitos sim, mas atendendo a muitas colectividades que desenvolvem um trabalho em prol da comunidade e que não têm apetência para novas tecnologias e dominar o Office direi então que é aqui que entra a Junta de Freguesia, Associação das Colectividades na ajuda aos seus Fregueses e sócios. E pela informação que obtive está ser feita, desde que solicitada.


LEGISLAÇÃO–ATLETAS DE ALTA COMPETIÇÃO

Decreto-Lei n.o 123/96 de 10 de agosto

A Lei n.o 1/90, de 13 de janeiro, Lei de Bases do Sistema Desportivo, reconhece, no seu artigo 15.o, a importância do desporto de alta competição como paradigma da actividade desportiva.

Em abril de 2019, a Constituição passou a abranger um maior leque de beneficiários do sistema de apoios a Estudantes-Atletas. Até essa data, somente os atletas de alto rendimento ou aqueles que integravam com frequência seleções nacionais usufruíam dos privilégios. Desde então, o decreto-lei beneficia também aqueles que se identificam com a definição de Estudante-Atleta. Mas em que consiste exatamente essa definição? 

O estatuto de Estudante-Atleta

O estatuto de Estudante-Atleta abrange:

§  atletas de alto rendimento;

§  atletas que integrem com regularidade seleções nacionais;

§  desportistas que pratiquem em regime de sistema federado;

§  atletas do desporto escolar e que pretendam dar continuidade à prática do mesmo no Ensino Superior;

§  representantes da instituição de Ensino Superior nas competições de desporto universitário.

Assim, a condição de Estudante-Atleta enunciada pelo decreto-lei vem estabelecer um apoio legalizado e regulamentado aos discentes desportistas. Ainda que não pretenda interferir no quadro de autonomia pelo qual as instituições de ensino superior e associações de estudantes se regem, o decreto-lei uniformiza os direitos mínimos dos quais os Estudantes-Atletas deverão usufruir. 

Os direitos do Estudante-Atleta

Objetivando promover uma maior facilidade aos atletas para conciliarem estudos, treinos e competições (universitárias e federadas), foi estabelecida uma série de direitos mínimos concedidos àqueles que preencherem os requisitos de Estudante-Atleta. Alguns destes direitos incluem a relevação de faltas, prioridade na escolha de horários, alteração de datas de avaliações e, ainda, realização de exames em época especial.

Os deveres do Estudante-Atleta

No Regulamento do Estatuto de Estudante-Atleta da Universidade do Porto, vêm enumerados alguns deveres que os desportistas deverão honrar, tais como a promoção de prática desportiva de forma exemplar, a defesa do bom-nome e valores da instituição e, ainda, o cumprimento do plano de treinos estipulado. 

O Estatuto de Estudante-Atleta pretende estimular o envolvimento dos estudantes em atividades desportistas e fomentar a prática de desporto universitário. Mais ainda, compromete-se a enaltecer a importância da atividade física para uma boa formação dos estudantes, visando o estabelecimento de hábitos saudáveis.

UNIDADES DE APOIO AO ALTO RENDIMENTO NA ESCOLA: O QUE SÃO?

Decreto-Lei n.º 272/2009, de 1 de outubro, assim como o Decreto-Lei n.º 45/2013, de 5 de abril, reúnem um conjunto de medidas de apoio aos alunos em regime de alto rendimento ou integrados em seleções nacionais. Para garantir que a lei é cumprida com rigor e efetividade e que os alunos e atletas de alta competição possam ter um equilíbrio nas suas vidas, surgiu, em 2016, o Projeto-piloto UAARE – Unidades de Apoio ao Alto Rendimento na Escola (UAARE).

Afinal ser atleta de alta competição implica, muitas vezes:

  • Dias de trabalho de 10 horas, entre a escola e o desporto;
  • Treino intensivo, que pode ocorrer duas a três vezes por dia;
  • Transições no percurso de carreira e de vida;
  • Competições e estágios, a nível nacional e internacional;
  • Ausências à escola;
  • Exigências da vida familiar e social.

A UAARE vem dar uma grande ajuda. Trata-se de “uma estrutura técnico-pedagógica, criada no âmbito da Direção Geral de Educação, facilitadora entre o rendimento desportivo e o sucesso escolar, em Escolas onde existam alunos (nível secundário) que sejam simultaneamente atletas provenientes dos Centros de Alto Rendimento Desportivo e ou de Federações, Associações ou Clubes.” Em suma, o seu objetivo e os dos elementos envolvidos é a conciliação da atividade escolar com a prática desportiva, com sucesso.

modelo das UAARE foi inspirado no Gabinete de Apoio ao Alto Rendimento (GAAR) de Montemor-o-Velho, que existe desde 2009 e que tem nota positiva. Por lá passaram vários campeões nacionais, que conquistaram medalhas internacionais e com uma taxa de sucesso escolar acima dos 90%.

No ano letivo 2016/17, o Projeto-piloto UAARE foi implementado na E.S.Amélia Rey Colaço – Lisboa; E.S. de Rio Maior – Rio Maior; E. S. de Fontes Pereira de Melo – Porto e E.S. de Montemor-o-Velho, até alcançar as 16 escolas e os 400 alunos no ano letivo transato.

Como é organizada uma UAARE?

As UAARE são compostas por equipas pedagógicas UAARE que têm como objetivo “desenhar, implementar e acompanhar o processo pedagógico e de apoio psicológico para cada um dos alunos envolvidos, tendo em consideração as suas particulares necessidades (ensino diferenciado).”

Professor acompanhante

Cada aluno/atleta de alta competição terá um professor acompanhante que se irá encarregar de:

  • Gerir os percursos individuais de aprendizagem, com o feedback de outros professores e tendo em conta a avaliação contínua;
  • Articular com todos os intervenientes (encarregados de educação, treinadores, federações, professores curriculares e professores de apoio UAARE) e o coordenador nacional;
  • Organizar e propor aulas de apoio para compensar as ausências ou as necessidades de estudo dos alunos.

Sala de Estudo Aprender +

Em cada UAARE existe um local que apoia os alunos numa aprendizagem personalizada e diferenciada, através da prática colaborativa e reflexiva entre professores e cujas ações são guiadas por percursos individuais de aprendizagem, recorrendo a apoio personalizado, apoio a distância e ensino a distância.

Psicólogo Escolar

Para potenciar o equilíbrio este a escola e o desporto, a existência de um psicólogo é fundamental para permitir:

  • Gestão emocional, desenvolvimento de estratégias de coping, motivação, auto-conhecimento, auto-confiança, auto-eficácia, e gestão de tempo;
  • Desenvolvimento vocacional e de carreira, orientada para o futuro;
  • Desenvolvimento de ambientes de aprendizagem positivos, bem-estar pessoal e relações entre professores, família e treinadores.

Até ao momento, o projeto que levou à criação das UAARE tem sido um sucesso, com um desempenho académico de 92,1%, na maioria dos anos acima da média nacional e uma taxa de abandono de 3,51%.

Para quem?

Podem integrar as UAARE os alunos que integrem a prática desportiva inserida no desporto de rendimento, “que corresponde à evidência de talentos e de vocações de mérito desportivo excecional, aferindo-se os resultados desportivos por padrões internacionais, sendo a respetiva carreira orientada para o êxito na ordem desportiva internacional”.

OUTROS APOIOS EXISTENTES PARA OS ALUNOS E ATLETAS DE ALTA COMPETIÇÃO

A lei que sustenta a prática desportiva de alta competição refere ainda outros apoios além da criação das UAARE, nomeadamente:

  • Bolsas de alta competição;
  • A possibilidade de frequentar de forma prioritária infraestruturas desportivas, como centros de estágio, e a isenção no pagamento de quaisquer taxas de utilização de instalações desportivas de propriedade pública;
  • Centros especiais de apoio, que disponibilizem condições adequadas de preparação e apoio especializado aos praticantes em regime de alta competição;
  • Prémios aos praticantes que alcancem resultados desportivos de excelência, tendo em conta a especificidade de cada modalidade.

IMPORTÂNCIA DO DESPORTO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E JOVEM

O exercício físico quando praticado de forma metódica, seja individualmente ou em grupo, com fins de competição, recreação ou terapia, revela-se como altamente positivo para o desenvolvimento das crianças e jovens.

É certo que nem todos precisam de ser atletas de alta competição, seja por perfil, seja por opção. Todavia, os benefícios são inegáveis.

1. Desenvolve a autoestima

O espírito de equipa, a alegria das conquistas, o apoio nas derrota, entre outros. Sentimentos e situação que ajudam a desenvolver a autoconfiança e a aprendizagem sobre si próprio e sobre as características e qualidades de cada indivíduo.

2. Estimula a capacidade de liderança

Embora os desportos coletivos exijam um esforço em equipa, todas as crianças aprendem sobre liderança, sobre a responsabilidade de reconhecerem os diferentes papéis que ajudam a compor uma equipa.

3. Potencia o trabalho em equipa

Trabalhar em equipa é uma capacidade que as crianças e jovens guardarão para sempre e que os irá beneficiar em diferentes etapas e momentos da vida.

4. Permite criar relacionamentos mais fortes

Por causa do aspeto social dos desportos em grupo, as crianças aprendem a comportar-se melhor em situações sociais, já que desenvolvem um sentido de camaradagem e comunidade, permitindo-lhes manter e alimentar relacionamentos mais fortes.

5. Facilita as capacidades de comunicação

Trabalhar em equipa significa saber expressar-se e fazer-se compreender e compreender os demais.

6. Ensina a gerir o tempo

Para muitos, o desporto é um prazer ao contrário de outras atividades da vida. Pelo que é também através da prática desportiva que as crianças e jovens aprendem sobre a gestão de tempo e disciplina.


Túmulo de Diogo de Azambuja

O túmulo de Diogo de Azambuja, ex-libris da igreja conventual de Nossa Senhora dos Anjos, é um hino ao herói de São Jorge da Mina e ao gosto estético do século XVI.

A arcada tumular situa-se na parede do Evangelho da capela-mor no local primitivo e não é mais que o aproveitamento dos elementos renascentistas e vandalizados em tempo indeterminado nas reformas do altar-mor. A arca foi mudada para o ângulo esquerdo do topo da capela, entaipado por um retábulo de madeira obsoleto ali colocado no século XVIII e revestimento das paredes por azulejos de fabrico coimbrão.

Em 1935, procede-se ao desmantelamento do retábulo de madeira e à mudança da arca tumular para o sítio onde se encontra atualmente.

O arcossólio constitui-se de arcos policêntricos a cruzarem-se entre dois contrafortes e abriga a estátua jacente e a arca tumular, uma estrutura gótica decorada ao gosto manuelino.

Sob o arco cogulhado está a sepultura jacente de Diogo de Azambuja, vestido com armadura e saio de malha. As mãos orantes e cabeça inclinada, os cabelos longos e ondulantes cobertos com gorro de abas levantadas repousam em duas almofadas de gosto amouriscado. O rosto denota expressão vincada, os olhos cerram-se, as rugas são profundas conforme tradição comum do imaginário manuelino. Aos pés uma terna e serena figura de jovem, provavelmente pajem obediente e implorante.

A face da arca é preenchida com uma cena do trabalho do ouro na região da Mina, uma cena ladeada por dois escudos esquartelados com as bandas e castelos (armas de Diogo de Azambuja). A cena de trabalho do ouro apresenta figuras de negros em relevo entre folhagens de cardos, ocupando-se na manipulação dos lingotes e pesagem do vil metal.

É frequente atribuir-se a feitura da arca tumular de Diogo de Azambuja ao imaginário conimbricense, Diogo Pires o Moço, um artista/imaginário com vasta obra na região do Mondego e mosteiro de Leça do Bailio.

Fonte: GÓIS, Correia, Convento de Nossa Senhora dos Anjos (1494-1834), Montemor-o-Velho, 2007.

Estiquem a corda, desportivamente...

Se outra profissão gostaria de ter feito carreira, para além da única verdadeira dos cabelos e das  barbas, mais adiante o aliciante trabalho ao tratar da beleza das jovens e menos jovens, mas sempre mulheres com as suas inquietações no seu envelhecimento, teria  sido a minha envolvência no jornalismo profissionalizado, denunciador de todas as hipocrisias e injustiças, correndo o risco de perseguições e desemprego, mas um jornalista capaz de suportar pela verdade dos factos, a graxa dos lambe-botas, coagidos a jantares e vinhos de marca registada.

Perdi aquele sonho e esse estatuto, quando percebi por volta de 1959/60, do século passado no velhinho Campo das Lages, (já na Figueira da Foz), colaborando no Figueira Spor, jornal desportivo, as jovens raparigas nas suas gritarias nos jogos disputados naquele velhinho pelado, não viram em mim outra figura que não fosse o Repórter Mabor, da Barca, sem futuro e rodeado de todas as inocências.

Como sempre defendi o Ser em vez do parecer, assumi-me sem complexos, a partir da minha experiência que devia cuidar do meu amadorismo, percorrendo depois o meu voluntariado sem presas em alcançar a glória do verdadeiro jornalista dos tais intocáveis, sabe o diabo se tem coragem para pegar um rato morto pelo rabo?

E é por isto, que vos peço que não estiquem a corda, porque aqueles que dão o que têm a mais não são obrigados…

De modo consciente e para finalizar este meu sentido de vivências pelas palavras escritas, se não fui um jornalista profissionalizado, apesar do saudoso Santiago Pinto, esse sim jornalista e poeta, credenciando-se como encartado no Correio da Figueira, acabei por assumir sempre, desde o batismo das jovens moças no Campo das Lages, o Repórter Mabor, dos caminhos por Terras de Montemor, metendo o nariz pelas ruas das cidades, atento e solidário no meu orgulho construído na humidade do meu amadorismo. Já o falecido Emidio dos Santos, em Montemor me avisou com a sua experiência.

Nunca vás á missa com o fato emprestado, facilmente percebem que não está á medida do teu corpo, assim me governei com a pouca roupa das minhas origens tão nobres como modestas.

 

O bezerro das Lapas

Os caminhos de carros de bois que atravessavam, e atravessam, as Lapas, zona entre Tentúgal, Ribeira dos Moinhos e Morraçã, tinham má fama para viagens noturnas.

Também havia quem afirmasse que de noite se viam animais estranhos por lá a fazer barulho e até alguns disparates.

 O meu tio- avô Zé Faria, cesteiro de profissão, foi um dia fazer " poceiros " p'rós lados das Meãs e no regresso a casa já vinha animado, com um copito a mais e ao chegar ao barrocão das “Lapas " parecia que estava a ver um vulto pendurado no ar e que a certa altura lhe diz :

 - Caio?

 - Cai p'rós infernos.  diz-lhe ele.

 Nisto ouviu como que uma coisa que cai e um grito medonho dizendo:

-Tiveste sorte. Se dissesses que caísse p'rai, era o que eu faria e levava-te comigo.

 Acelerou o ti Zé o passo e jurou que tão depressa por ali não iria passar.

 Diziam que lá está uma gruta que vai dar ao inferno.

 Ele há coisas do diabo...

"Candeia que vai à frente, alumia duas vezes." 

O Livro Grande


Seriam umas dez horas da manhã. O sol algarvio brilhava forte sobre o mar azul na praia de Armação de Pêra. Sobranceiro à arriba um varandim metálico em toda a extensão do jardim actua como miradouro daquele mar grande e lindo. Eu também fui até lá. Antes, porém, pousei os meus pertences num banco ali ao lado onde uns casais de jovens ingleses conversavam animados. Em baixo um barco aproximou-se da praia, ouviu-se a campainha a avisar do passeio às grutas, e alguns banhistas na água funda subiram aos baldões para aquela casca de noz que baloiçava a valer elevada pela rebentação. Ouviam-se pequenos gritos terminados em rizadas e após todos estarem acomodados, o responsável ligou o motor e o barco estabilizou, e de seguida em boa velocidade e direitinho seguiu seu rumo. Desviei o olhar para terra e reparei que uma senhora já idosa se encaminhava para o banco. Aproximei-me de imediato para libertar o espaço ocupado pelas minhas coisas para que ela se pudesse sentar.

A senhora ainda me perguntou se eu queria o lugar no banco, respondi que não que ficasse á vontade, e sobraçando o que era meu voltei para o varandim. Mas daí a pouco o casal inglês levantou-se e foram embora.

Então caminhei em direção à senhora que sentada me olhava, e sorrindo como é meu hábito disse-lhe em ar de brincadeira: - agora já quero o banco! - E sentei-me ao seu lado.

Ela retribuiu-me o sorriso ao mesmo tempo que me dizia:

- Mas que grande livro!!!

- Animada respondi: - é verdade, é gordinho! Tem 550 páginas.

Sabe, foi a prenda da minha filha pelo meu aniversário na passada semana. Ela até me disse que era mesmo bom para os dias de férias, porque tinha muito para eu ler.

E continuei:

- Eu gosto muito de ler, e gosto deste escritor, tenho vários livros dele.
É o Ken Follett.

Também conhece?

Um misto de asco e repulsa transpareceu na sua voz ao responder-me:

- Eu não! Não conheço!

- Não gosto de livros nem de escritores!

- Só gosto de jornais e revistas porque dizem coisas verdades.

Agora os escritores?! É tudo a fingir. Só dizem mentiras!

Fez uma breve pausa para logo continuar:

- Mentirosos, inventam, e ganham a vida assim. Ah, mas comigo não!

Eu aturdida não respondi nada, ela julgava-se tão certa, infelizmente para ela.

Depois, ainda pensei argumentar, tentar despertá-la, mas preferi mudar de assunto e falar do clima agradável característico daquela província algarvia, e aí sim, as minhas palavras encontraram eco, da parte daquela senhora que não gostava de escritores.

Pouco depois ela olhou o relógio e levantou-se, despediu-se de mim com simpatia e caminhando devagar atravessou o jardim em direção à avenida. Eu continuei ali e por momentos não pude deixar de sentir uma certa pena, por aquela senhora não conseguir ver a beleza que os livros encerram e a leitura transmite.

Mas a cada qual seus gostos e opções.

E a minha foi abrir o livro, e alheia a tudo ao meu redor embrenhar-me na leitura que tinha iniciado na véspera e me havia deliciado.
Quando me levantei para regressar lembrei-me de novo da senhora, mas para formular este meu voto sincero:

- Que aos escritores não lhes falte nunca a imaginação, para que, com a sua arte continuem "a mentir-nos" se possível eternamente!

HOJE

 

Hoje, na minha estante predileta,

olhei de novo

aquela tua moldura nossa,

onde sempre sinto o calor do teu rosto,

naquela foto (sabes qual é?

ainda a recordas?)

e soou em mim

a voz que ainda dela emana,

o cheiro a ternura

do teu doce olhar…

Vi-te sorrir como outrora,

apesar desse ar sério

que o tempo compôs…

Vi o brilho húmido e sedutor

(sempre sedutor!)

do teu olhar…

Olhei de novo

sem nostalgia,

vencida a barreira da distância…

Olhei atenta e repetidamente:

a magia do teu rosto

mantém-se intacta …

A ARTE DE COMUNICAR

Com palavras ou sem palavras…

A arte de comunicar

Me leva a pensar que

a palavra faz falta,

como uma pauta para dar beleza ao som!

 

Pode a forma da linguagem ser um olhar de passagem

que se traduz num tanto querer dizer….

Ah…o sussurrar da fala

enquanto minha voz cala

neste silêncio que acalma

me diz “aquieta a tua voz”

e recolhida, a sós, escuta o som da tua alma!

SOLDADO DA PAZ (Poema de 2017)


Labaredas assassinas e impiedosas,

Lágrimas, dor, morte e negra aflição,

O verde a desaparecer e a ser carvão.

Escuridão, fumegante, triste e lúgubre,

Como está o nosso coração…

 

Lágrimas de dor imensa e comoção!

A floresta verde que alberga tanta vida,

Está a morrer em assassina combustão.

Dói muito ver a beleza verdejante ferida,

Que ao morrer nos trespassa o coração…

 

Labaredas impiedosas, virulentas!

Matam gente e o bucólico pulmão da vida,

O verde, o nosso verde a desaparecer,

Abre-se dentro de nós enorme ferida…

 

É tanta a dor que sinto dentro de mim…

Por ver desaparecer o verde da floresta.

Sobe-me á garganta um grito lancinante

Tão cortante… De alma ferida… E a gente

que pereceu? E a gente que pereceu?

 

Esta vida tem às vezes labaredas e é sofrida!...

Oh! Soldado da paz com pombas brancas na mão.

Oh! Soldado da paz que para salvar morres no fogo.

Oh! Homem de coragem… tão cheio de coração.

Oh! Soldado que de paz e de amor és feito.

 

Oh bombeiro assim… deste jeito, conforme sou capaz,

Sente como te respeito! Sente como sei que és feito

… De Luz E Amor… Soldado Da Paz!...

A floresta que não ganha eleições 

 

Mais uma vez voltamos a falar desta maioria socialista que cada vez mais nos encaminha para um novo pântano.

Com mais de seis anos enquanto primeiro-ministro de Portugal, e mais uns quantos enquanto membro de governos anteriores, que António Costa não quer saber da reforma florestal que o país anseia.

No entanto, é irónico que, ano após ano, quando chegamos a esta altura todos fiquem surpresos e espantados com os grandes incêndios que consomem hectares e hectares de floresta. Que vejamos bombeiros cansados, desgastados e impotentes perante tantos fogos. Que milhares e milhares de portugueses fiquem sem as suas terras, as suas casas e os seus bens sem terem culpa nenhuma sobre o sucedido.

O Futuro

Ou seja ano após ano, António Costa, continua a assobiar para o lado e a encolher os ombros. Como se fosse não tivesse nas suas mãos a mudança necessária para evitar estas situações.

De uma vez por todas é necessário que os portugueses digam: Basta! 

Este não é o caminho que o país precisa.

Precisamos sim que se comece a fazer uma preparação adequada de prevenção da floresta portuguesa.

Precisamos sim de começar a equipar e premiar os bombeiros portugueses com as devidas condições.

Precisamos sim que se faça um levantamento e uma responsabilização de todos os proprietários dos terrenos florestais do país.

Precisamos sim que as autoridades responsáveis façam o trabalho que lhe compete.

Ou seja, precisamos que o nosso primeiro-ministro se deixe de desculpas e faça aquilo que lhe compete. Aquilo para que foi mandatado pelos portugueses.

Se não António Costa será recordado como o primeiro-ministro que nada fez pela floresta portuguesa e pela proteção dos portugueses. 

Será recordado como o primeiro-ministro que teve mais área ardida no país.

Será recordado como o primeiro-ministro que mais mortes teve relacionadas com os incêndios.

Será recordado como o primeiro-ministro que não se preocupou com a adequada aplicação dos fundos que deveriam ter sido aplicados no realojamento das vítimas.

Será recordado como o primeiro-ministro que mais se esteve a borrifar para a vida dos portugueses.

A seu tempo veremos se António Costa continuará a ser aquilo que foi até agora ou se, pelo menos uma vez na vida, fará aquilo que é necessário em vez de fazer aquilo que é popular. 

Portugal continua a arder…! 

Só há três razões para que Portugal continue a arder: a primeira porque o negócio compensa e o lobing do fogo é fortíssimo; a segunda porque não passamos de um país de voluntários disfarçados; e a terceira porque Portugal é o país com a menor área de território público em toda a Europa!


Ou seja, quando só para alugueres de aeronaves de combate a incêndios são pagos mais de 50 milhões de euros por ano; outros tantos ou mais milhões em reagentes, consumíveis, fardamentos policromáticos e refletores (para autarcas e outros políticos que por instantes se imaginam generais); viaturas ligeiras e pesadas de toda a gama; sistema de comunicações financiado pelo erário público (SIRESP) mas leiloado anualmente entre as empresas operadores de telecomunicações; especialistas, comandantes, presidentes, etc. etc. etc.,

Ninguém duvide que nada sucede por acaso, inclusive na maioria das ignições vindas do nada que põem o território a ferro e fogo e acabam por ser atribuídas a incendiários quase sempre portadores de patologias e distúrbios mentais, inimputáveis, o que também não deixa de ser conveniente e apaziguador.

Não passamos de um país de voluntários disfarçados, estatuto conveniente para a maioria das partes em apreço que, fazendo gala disso mesmo, sentem que o mesmo lhes confere um crédito honorífico e desculpa de qualquer coisinha…, pese embora a maior parte dos ditos voluntários já o não serem efetivamente, pois todos sabemos que uma boa parte é remunerada nas suas corporações e desempenha funções diversas, incluindo no serviço de ambulâncias, entre outros.

Esta é a sonsice portuguesa! Em vez de profissionais assumidos, competentes, devidamente treinados e comandados por quadros credíveis, as associações humanitárias, salvo exceções honrosas, estão muito longe de obedecer a critérios de excelência e isenção. Que eu me recorde, no meu concelho todos os comandantes que conheci foram designados por estatuto social ou influência política, tendo inclusive, um deles, sido nomeado sem alguma vez ter sido bombeiro. Respeito a abnegação e o sentido de cumprimento do dever, mas defendo que os bombeiros deveriam ser profissionais e nas suas atribuições, para além do combate aos incêndios e da área do socorro na saúde, poderiam intervir ainda na prevenção dos próprios incêndios em diversíssimas vertentes, por exemplo enquanto sapadores florestais, vigilantes e fiscais, passando a deterem um estatuto realmente eficaz e útil durante todo o ano.

Por último, mas não menos importante, falta de uma vez por todas perceber o que quer fazer o Estado Português, a Assembleia da República e o Governo, para acabar com a pouca-vergonha em que se tornou o país florestal e a legitimidade do direito à propriedade. Não pode aceitar-se que quem não cuida da propriedade florestal possa continuar a exercer direitos sobre a mesma! Sejam os proprietários pessoas singulares ou coletivas, terão de estar sujeitos a práticas de rentabilização e salvaguarda da floresta, devendo o Estado Português de uma vez por todas chamar a si todos os terrenos que não têm donos conhecidos ou aqueles que, tendo donos, não são cuidados nem mantidos de acordo com as práticas exigidas. Passando a ser legítimo a sua entrega a entidades associativas florestais ou a entidades do Estado que, através de ações de emparcelamento, deles tomem conta de acordo com contrapartidas a definir.

E às autarquias sejam impostas obrigações, sob pena de perda de mandato, àquelas que não cumprirem com as suas obrigações.


Artigo 21.º

  •          Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
  •     Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.
  • .    A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

 


Autor:

Henry Morse Stephens

Sobre o Autor:

Docente de História em Berkeley, na Universidade da Califórnia, teve no seu trajeto passagens pelas universidades de Oxford e de Cambridge. Com artigos regularmente publicados na imprensa, conquistou uma sólida reputação junto dos leitores. Membro ativo da Associação Americana de História, debruçou-se intensamente sobre a História de Portugal, da qual "Portugal - A História de uma Nação" é a principal referência. Entre as suas obras contam-se, por exemplo, "Uma História da Revolução Francesa", "Albuquerque" (uma biografia de Afonso de Albuquerque) e "O Estudo de História nas Escolas".

Sinopse:

"A nação portuguesa é um produto da sua História: isto dá à História de Portugal um valor eminente". É assim que Henry Morse Stephens começa esta obra notável, que em muito contribui para trazer ao conhecimento comum diversos acontecimentos até agora desconhecidos da História de Portugal. Abrange a instauração da nacionalidade, a consolidação do território e da independência, atravessa o período heroico dos Descobrimentos e a criação de um império global, as navegações em África, na Índia, no Próximo Oriente e no Brasil, e culmina no período de declínio, que começa na fatídica batalha de Alcácer Quibir e se prolonga mais ou menos até aos nossos dias, iluminado aqui e ali com alguns lampejos de uma glória fugaz. Na primeira fase, aliou-se uma força combatente a uma sabedoria administrativa e um tato de governo que granjearam o respeito de toda a Europa. Na segunda, a dos Descobrimentos, a visão estratégica dos principais dirigentes do reino e o insuperável heroísmo dos navegadores trouxeram glória e poder à alma lusa. Finalmente, com a perda da independência e as respetivas consequências, Portugal entra na fase mais negra da sua História. Este é um livro essencial para entender o contexto e os acontecimentos que conferiram ao reino uma individualidade e uma existência nacionais de que justamente se orgulha e para vislumbrar como conseguiu um país tão pequeno erguer o primeiro império global da História.



Acordai acordai homens que dormis a embalar a dor dos silêncios vis vinde no clamor das almas viris arrancar a flor que dorme na raíz Acordai acordai raios e tufões que dormis no ar e nas multidões vinde incendiar de astros e canções as pedras do mar o mundo e os corações Acordai acendei de almas e de sóis este mar sem cais nem luz de faróis e acordai depois das lutas finais os nossos heróis que dormem nos covais Acordai! Música: Fernando Lopes Graça Poema: José Gomes Ferreira Interpretação: Coro de Câmara Lisboa Cantat.

sexta-feira, julho 1

BARCAÇA - Nº20

 


Portugal atravessa uma das suas maiores crises, se antes era devido à pandemia, agora temos uma guerra que a todos afeta, principalmente a nível económico.  

Socialmente sempre estivemos mal, filas para tudo... a justiça lenta, afogada em megaprocessos, no SNS nem médico de família para mais de um milhão de portugueses, nem diminuição significativa do tempo de espera para algumas cirugias. Mais recentemente a crise na obstetrícia, com grávidas a deslocarem-se quilómetros para serem atendidas.

Mas para além das tristezas que, como o povo diz sábiamente, "não pagam dívidas"

O Associativismo está a renascer das cinzas e os nossos colaboradores fazem uma passagem pelas coletividades. Mas também nos focamos no património que durante anos esteve ao abandono, mas que agora está em fase de recuperação é o caso do Portal do Solar dos Pinas, pela pena de Mário Silva.

Já o Repórter Mabor recorda-nos as diferenças entre ontem e hoje no campo do desporto juvenil.

Com a mestria de José Cavaleiro, mais um belo conto “Nosso Senhor e os seus discípulos”.

Dília Fernandes fala-nos como era o Jardim da Figueira e nas suas modificações.

Já na Poesia quatro lindíssimos poemas “Trazes contigo o sabor de Outono” – “Num voo ousado” – “A Arte de Comunicar” – e terminamos com “Imagino”.

Na seção política alguns pontos de vista seja por parte do Francisco Leal (PSD) ou Victor Camarneiro (PS)

Desta vez na literatura um livro de T.S.Learner o ASTRARIUM e na música, tempos da modernidade, o tema "running up that hill" de Kate Bush dos anos oitenta, entra nos top internacionais, trazida pelo fenómeno "stranger things"

Boas Leituras (Top Secret)


As mudanças no Associativismo.

Falar de associativismo estamos a falar de pessoas de sonhos e de dificuldades, é este misto que tanta adrenalina e será porventura esta simbiose que dá força para continuarem de portas abertas.

Percorrendo o Concelho da Figueira da Foz e de Montemor-o-Velho, constato a alegria que é emanada nos seus sorrisos independentemente das grandes dificuldades.

Por isso o meu louvor a todos eles por manterem vivo o seu clube, associação, teatro, filarmónica e diversas associações com carisma humanitário.

Como exemplo do trabalho que estão a desenvolver ficam aqui alguns retalhos:

Academia de Música de Pereira | Inscrições Abertas 2022/2023

Liga de Amigos de Santo Varão | Almoço do Sócio

10 de julho/domingo | 13h | Mata da Tapada
XXIII Torneio de Futebol Juvenil do concelho de Montemor-o-Velho

Conferência Internacional “Cultura, Território e Desenvolvimento” | Montemor-o-Velho
Os dois cavaleiros vão representar Portugal nas provas de Paradressage.

Centro Equestre Montemor o Velho

O Estado que deveria ser o garante de toda esta actividade, afasta-se e em alguns momentos cria tanta burocracia para que estas associações possam candidatarem-se aos irrisórios subsídios mantendo no seu cardápio festas e festarolas de pura propaganda.

Aqui e ali aparecem nos corpos diretivos em situações de maior visibilidade seja pelo cinquentenário / centenários das coletividades ou pela agenda política em ano de eleições para depois desaparecer nos intervalos dos pingos da chuva.

Hoje as contas de mercearia terminaram, quando o fisco como sempre forte com os fracos e fraco com os fortes entrou em pequenas coletividades como estivesses a entrar em clubes de “mafiosos” deixando que outros abafem as contas, dissimulam assembleias e de transparência tem muito pouco  basta para isso verificar o que se passa por aí fora nos ditos Maiores seja clubes associações há um pouco de tudo e prescrevem desde que tenham nos seus quadros os mesmos do costume.

Contas bem feitas, há para todos os gostos, vivemos num mundo digital, mas a dificuldade de aceder seja às atas, aos relatórios e demais informação é como procurar uma agulha num palheiro, muito rápidos nas publicações no Facebook, Instagram, Youtube… desde que seja para promoção, falo seja das Camaras Municipais, Juntas de Freguesia, Clubes, Associações…, mas no que toca à informação pertinente muito difícil e nalguns casos os sites completamente desatualizados.

Pede-se por isso que sejam rigorosos porque será com essa informação que podemos todos nós avaliar o desempenho.

Dirigente nos dias de hoje tem muitas responsabilidades porque foram alteradas as suas competências, mas também as suas atribuições e estar informado deve ser um dever e não uma obrigação.

Numa direção e na sua estrutura muita coisa mudou, devemos olhar tanto para parte financeira, planeamento das actividades, apoio às infraestruturas, gabinetes de saúde, por isso as pessoas ao quererem fazer parte de uma lista devem desde logo ficar a saber que funções vão ter e o que a elas estão associados.

O dirigismo de antigamente que só os três ou quatro da lista eram os obreiros hoje não é possível por isso a vida dos dirigentes não foi facilitada, mas sim um assumir de todos os elementos e só assim conseguimos que muitos deles sigam durante alguns anos à frente dos destinos do seu Clube/Associação.

Ao viajar pelo associativismo há muita boa vontade, mas o Estado através seja da Junta de Freguesia, Camaras Municipais e outros organismos devem estar ao lado destes grupos que no seu voluntariado dignificam a sua Terra.

É através da gastronomia, artesanato, rancho folclórico, filarmónicas, grupos de teatro, clubes desportivos, grupos recreativos e tantos e tantos outros movimentos que nos identificamos por isso um bem-haja a todos eles que deixam muitas horas do ambiente familiar para dar o seu contributo à sua comunidade.


Pórtico do Solar dos Pinas

O Pórtico do Solar dos Pinas pertence ao Solar da família Pina, de onde se destacam as figuras de Fernão de Pina e Rui de Pina. Entre os descendentes encontra-se Lopo Fernandes de Pina que veio a casar em Montemor-o-Velho com Leonor Gonçalves, filha de Pedro Gonçalves, cavaleiro-vassalo do rei D. João I e mulher Maria de Góis. Este fixou residência em Montemor, “construiu uns grandes passos cercados e coroados de ameias”. Segundo alguns autores, tratou-se de uma cópia do solar dos Pinas, em Espanha (Aragão), demolido em finais do séc. XVIII.

O atual Solar, localizado na Rua Tenente Valadim, foi restaurado por Francisco de Pina e Sá, descendente da família dos Pinas. Hoje, este edifício encontra-se profundamente alterado, fruto de diversas reformas e acrescentos, mantendo-se, para além do Pórtico, o muro ameiado.

Em termos artísticos, o Pórtico é constituído por porta de verga curva e cimalha sobrepujada por concha, enquadrada por duas colunas dóricas em frente de pilastras colocadas em diagonal. Sobre as colunas, dois vasos espiralados com fogaréus e no espaldar as armas dos Pinas. Apresenta características barrocas não só no tipo de elementos decorativos utilizados (brasão e terminação das colunas) como na própria organização dos suportes.

Classificado como Imóvel de Interesse Municipal e propriedade do Município, o Pórtico do Solar dos Pinas foi alvo de candidatura ao Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020, estando atualmente a ser restaurado.

As Escolinhas do nosso tempo...

A formação desportiva, como noutras atividades profissionais, são a causa e o efeito do repentismo como hoje vivemos na procura do melhor conhecimento, quando por artes mágicas as novas tecnologias nos transformam perseguidores, se quisermos acompanhar a evolução destes foguetes que se projetam na comunicação de todos os dias numa dinamização constante.

O privilégio dos antigos, vindos de antanho por Terras de Montemor, é perceber agora a revolucionária e confortável metodologia nas Escolinhas do nosso tempo, proporcionando às meninas e aos meninos as condições de formação desportiva, preparando-os não só nas modalidades da sua vocação, sobretudo outras valias de proximidade e compromisso nas suas comunidades.

Falar ou escrever do pouco saber, como é o meu caso, potencia-me pelo menos numa análise risonha e feliz sobre o movimento desportivo pelas Freguesias de Montemor-o-Velho. Sem esquecer a Carapinheira, Ereira, Pereira, que sei eu apenas pelas leituras que faço todos os dias, vejamos como exemplo as outras Freguesias, mas cuidando agora do que me faz sonhar no A.C.M. no "viveiro" cuja formação atinge um quadro revelador a caminho do futuro, a cadência progressiva nos benjamins, infantis, iniciados, juvenis. 

 Indo um dia Nosso Senhor e os seus discípulos pelos caminhos da Palestina, S. Pedro disse:

 - Mestre, estou em idade de casar e ninguém melhor do que Vós para me indicar uma noiva. 

 - Muito bem, respondeu o Mestre. Vai aí mesmo a rapariga que te convém.

 - Senhor, diz Pedro, deve ter setenta anos e eu queria ter filhos. Está não, outra mais nova seria melhor.

 - Muito bem. Vamos adiante e logo se verá.

 Logo na primeira povoação uma mulher de sessenta e tais aparece e diz Divino Mestre:

 - Pedro, aí tens o que te convém.

 - Ó meu querido Mestre, se está ainda tiver um filho, hei- de cria- ló sozinho. Outra melhor por favor.

 Logo mais adiante uma velha encostada a um pau, andando com dificuldade, saída o grupo e logo diz Jesus:

 - Pedro, está é que te convém.

 O pobre Pedro, triste diz:

 - Ficarei com esta, não vá aparecer alguma mais velha ainda….

 Sorrindo, diz o bom Mestre:

  - Vamos adiante, mora ali um ferreiro e tenho que lhe pedir a forja emprestada.

 Ao chegar a casa do ferreiro, o Mestre o saudou o logo lhe pediu a forja por uns minutos.

 Com muito gosto. Até aproveito para descansar um bocado. 

 O bom Jesus, compadecido de Pedro diz que ponha a pobre mulher na forja, coisa que Pedro fez de repente imaginando o que ia suceder.

 - Pedro dá ao fole, põe essas brasas bem vivas " que a coisa agora vai...

 O nosso amigo Pedro já suava e pensava para si: - Aí vais, vais, que o lume não tem fastio!

 - Pedro, atira a velha p'ró lume e já vais ver!

  Vai a pobrezinha p’ró lume e Pedro não parava até que a velha em vez de "esturricar" cada vez mais parecia uma brasa então com voz solene diz o bom Mestre:

 -Pedrp, a velha p'rá bigorna !

 Foi o que ele quis ouvir. Malhava na velha sem dó.

 - Bate Pedro, quanto mais melhor!

 E o que é certo é que quanto mais lhe batiam mais linda ficava.

 Quando arrefeceu, o ferreiro nem queria acreditar. Um viajante transformar uma velha numa nova, sim senhor. E o ferreiro que tinha casado com uma velha pela fortuna que tinha.

 À despedida diz Jesus:

 - Obrigado, mestre, pela gentileza de nos emprestar a forja.

 Mestre eu? Não. Mestre, senhor mestre e rei de todos os mestres! É isso que eu sou.

 Cada um seguiu o seu caminho e vai logo o ferreiro tirar da cama a sua mulher, velha e entregada, joga com ela para o lume da forja e qual não é o seu espanto que vê a velha a arder. Aflito, vai à porta e grita:

- Acuda aqui, Senhor Mestre e Rei de todos os mestres, Acuda.

 Diz S. Pedro, compadecido: 

 - Ó Mestre, não ouve?

 - Oiço, coitado, deixa- o, está a chamar por si próprio! 

   S. Pedro bailou, o ferreiro chorou.

Que te fizeram? Jardim da Figueira...

(como era)


Ontem passei pelo jardim da Figueira duas vezes.

Caminhava devagar aguardando a abertura das lojas após o almoço, porque não sabia se por estarmos perto do Natal o horário teria sofrido alteração.

Assim pude observar em pormenor, o aspecto do atual jardim, que de jardim apenas tem o nome. Desde que me recordo, sempre os jardins foram locais arborizados onde cresciam flores, cuidadas por pessoas que para isso tinham jeito e sensibilidade, eram os jardineiros.

Por vezes até surgia a tentação de colher uma flor, mas, o respeito que o jardineiro impunha, logo desanimava tal pensamento; e assim os jardins eram locais aprazíveis, as flores de várias cores, escolhidas com gosto davam um aspecto alegre, e também a arte se manifestava quando com as plantas se via desenhado o brasão da localidade, ou uma saudação...

Pois, mas neste não crescem flores, é um parque árido, e ontem como fazia vento também senti como atualmente é desabrigado.

Completamente descaracterizado, sem flores, sem coreto, aquele que tinha água à volta, e até peixinhos vermelhos, sem o lago dos cisnes interessante no seu desenho assimétrico, com a estátua à sua beira, o pombal... "e tudo o vento levou".

Sentei-me a olhar para aquela aberração a que chamam pala, aquilo tem todo o aspecto de estar ali provisoriamente, talvez para proteger alguns utensílios da intempérie ou do sol escaldante... Aquela engrenagem é comum nas feiras, para cobrir as tendas, e até é perigoso porque às vezes tropeça-se nos espetos, ou nas cordas a eles presas.

Não pude deixar de comentar para mim própria com algum sentimento de pena (e não sou da Figueira ) como foi possível fazer tanta maldade...

5 de dezembro de 2009

(2022)

Trazes contigo o sabor de Outono

 

Trazes contigo o sabor de Outono
O vento contido nas mãos fugidias
As palavras com tempo que alegram os dias
Os sonhos brisa que embalam o sono

Trazes contigo a luz do entardecer
Pintando a doçura o dia
Numa triste e suave alegria
Contradição precisa de um viver

E sabes a vento e a sal
tal como o cais na hora da partida
És tudo o que és, p’ra teu bem e teu mal
linha de razão em emoção sentida!

Num voo ousado,

soltaram-se-me das mãos

as palavras há tanto

aí guardadas …

Voaram para longe,

rumo ao sul,

em busca da lonjura

dos ideais distantes…

Escaparam-se-me entre os dedos,

rasgando o seu caminho …

 

Agora, sem elas,

Que farei? Onde encontrar de novo

A sua essência?

A sua riqueza?

Sem elas, como poderei viver,

Como direi o que sinto?

Com encontrar

o caminho?

 

Irei eu em busca de outras,

cristalinas de luz,

debruadas de azul,

leves, discretas,

raras como pérolas,

capazes de traduzir

a riqueza que em mim guardo …

 

Palavras, só palavras, afinal…

A ARTE DE COMUNICAR

Com palavras ou sem palavras…

A arte de comunicar

Me leva a pensar que

a palavra faz falta,

como uma pauta para dar beleza ao som!

Pode a forma da linguagem ser um olhar de passagem

que se traduz num tanto querer dizer….

Ah…o sussurrar da fala

enquanto minha voz cala

neste silêncio que acalma

me diz “aquieta a tua voz”

e recolhida, a sós, escuta o som da tua alma!

IMAGINO…

 

Imagino a luz noturna

Acordada nos meus sonhos

Onde o brilho das estrelas

Me lembra mundos risonhos

 

Imagino que a vida

Me cheire a lavanda e rosas

Que saiam da minha alma

Só palavras amorosas

 

Que tudo seja gentil

Perfumado, encantador

Que transmute o que é hostil

E me fale só de amor

 

Imagino em cada dia

Quando estou a despertar

Que uma qualquer magia

Me ilumine o acordar

 

Que algo de bom me toque

Com varinha de condão

Incendeie o meu olhar

Nem que seja de ilusão


A expetativa dos portugueses

 

Após três meses desta nova maioria absoluta do Partido Socialista em Portugal, verificamos que estamos a entrar num pântano autêntico.

Temos um primeiro-ministro que está mais preocupado em salvaguardar o seu futuro e o seu lugar na Europa do que governar o seu país.

Um primeiro-ministro que passa mais tempo fora do seu país a falar sobre Europa do que fazer aquilo que lhe compete e para o qual foi eleito.

E isto dá espaço para que cada ministro faça aquilo que quer e que apetece sem dar contas a ninguém.

E com isto verificamos o caos que tem sido na gestão do SNS. O caos que tem sido nos aeroportos. A elevadíssima carga de impostos a que os portugueses estão sujeitos. A perda do poder de compra dos portugueses. O aumento da pobreza em Portugal.

Um aumento de contestação que a cada dia que passa se faz sentir e a agravar-se constantemente. Tudo isto quando ainda vamos no início de uma maioria absoluta do partido socialista.

É por isto tudo que os portugueses cada vez mais anseiam por uma alternativa clara ao partido socialista.

É por isto que se torna extremamente importante todas as posições, a postura e a forma como o próximo líder do PPD/PSD, Luís Montenegro, se irá apresentar aos portugueses e como irá fazer oposição ao governo.

É imperativo que o PPD/PSD comece a fazer uma oposição séria, clara e robusta ao governo.

Os portugueses têm de perceber de forma muito clara qual é a alternativa que o PPD/PSD pode dar ao país e aos portugueses.

Este fim-de-semana irá decorrer o congresso do PPD/PSD e será o início de um novo ciclo com um novo líder. Por isso todas as atenções vão estar centradas neste congresso e na maneira como irá ficar constituído este novo PPD/PSD.

Para bem do país e do futuro dos portugueses é essencial que o PPD/PSD ganhe uma nova vida e uma nova força.

É preciso criar alternativas para que de uma vez por todas possamos fazer as reformas necessárias ao país e deixarmos de ser um país cada vez mais empobrecido e na cauda da europa.

Temos de uma vez por todas ser competitivos e de criar condições para que os portugueses tenham qualidade de vida e deixem de continuar a ser expressos com elevadíssimas cargas fiscais.


Haja quem nos governe!

 

As maiorias absolutas são sempre imensamente satisfatórias e motivo de júbilo para quem vence as eleições, contudo, tremendamente irritantes para quem as perde, sendo no dia seguinte habitual ninguém ter votado em quem ganhou nem em quem perdeu, e se passar a apregoar de imediato a ausência de legitimidade de um lado e outro… (?), quase como se fosse motivo de vergonha para uma nação democrática e seu povo que o governo governe sob a perspetiva de estabilidade e a oportunidade de vir a executar o programa em que votaram os eleitores.

Não será certamente indiferente, o facto de estar a exercer o cargo de Presidente da República um personagem que passou toda a vida a beneficiar das mordomias do Estado Novo e mais tarde também da democracia, agora professor de direito, mais logo jornalista e comentador em jornais, depois político e líder do PSD, de novo comentador domingueiro de televisões e pau para toda a colher por esse país fora, finalmente beijoqueiro, especialista em selfies e comezainas, e tido há muito como manipulador, ardiloso e ávido, epítetos que servem para enquadrar a razão pela qual não tardou a desintrincar a sua estratégia, designadamente quando dissolveu a Assembleia da República em vão, contra a vontade dos portugueses que nas eleições lhe esfregaram na cara uma maioria absoluta sem espinhas nem segundas leituras, obrigando-o a engolir o sapo e digerir o seu fracasso.

Aliás, tudo recomeçou precisamente na noite em que, vencidas as eleições com maioria absoluta, o partido vencedor se tornou alvo, sem exceção, de todos os derrotados, à qual se juntaram os que nem sequer votaram, mas que a partir desse momento também passaram a engrossar a fileira do protesto, convencidos que o seu oportunismo acabará por lhes render algum proveito. O costume…, digo eu, com maus modos, pouco ou nada surpreendido e muito menos incrédulo com a gula desses exércitos de pivôs, convidados e comentadores que em horário nobre nos fazem mudar de canal, desligar a televisão e procurar refúgio noutras plataformas que não nos pretendam doutrinar e recrutar, onde os moderadores discursam, tomam partido e condicionam os visados.

No caso em apreço não foi necessário esperar muito, bem pelo contrário, para perceber quais seriam os primeiros consórcios a tomar a dianteira e a mobilizar a opinião pública, quase sempre através de uma enorme demagogia, vitimização, lágrimas de crocodilo e apoio unânime da oposição combalida, naturalmente liderados pelas respetivas ordens, sindicatos e empresários privados da saúde que já estão a esfregar as mãos de contentes e já reclamam estatuto idêntico ao dos magistrados, outra das corporações altamente privilegiada a quem a política nada recusa.

Precisamente por tudo o que já foi dito, e dada a sua natureza, vaidade pessoal e autoconsideração, tenho a certeza que, sub-repticiamente, vamos assistir a discretas convergências entre conselho de estado (mais de anciãos do que de estado), partidos de oposição, media, militares, magistrados, universidades, celebridades, ordens, entre outras corporações formais e informais, no sentido de, a bem da nação, se unirem numa frente-comum censora do governo, da República, dos bons costumes e dos companheiros, de certa forma justificada pelas incongruências do Governo e do Primeiro Ministro que o nomeou, reféns de si mesmos e a pecarem por falta de comparência.

Dito e feito! Aí está o primeiro grande sinal do que escrevi e estou agora a concluir para enviar: o Presidente ficou muito ofendido e fez queixinhas ao Primeiro-ministro do mau comportamento do jovem ministro que se atreveu a publicar um despacho onde se determinava o avanço do novo aeroporto de Lisboa, supostamente, sem primeiro ir ao beija-mão de sua alteza real, o Marcelo, qual Rainha de Inglaterra que terá do promulgar!

E a casa quase veio abaixo quando António Costa, entretido e ocupado com os assuntos da EU e NATO/Ucrânia foi alertado pelo madrugador presidente e percebeu que, para o bem e para o mal, ainda era o primeiro responsável do governo do seu país, chatice que dispensaria de bom-grado, não fosse aquele discurso de tomada de posse do pica-miolos do Sousa.

E lá veio dar um valente raspanete ao ministro, obrigando-o a retratar-se publicamente para consolo e gáudio da corja, embora sabendo que teria de o perdoar, porque, afinal, alguém tem de governar e ir olhando pelo país… 

 

Artigo 20.º

1.  Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.

2.  Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Alexandria, 1977.

Um tesouro antigo. Um sacrifício mortal.

Mas nenhum segredo pode ficar oculto para sempre...

 

Alexandria, Egipto, 1977. Durante um mergulho, a arqueóloga Isabella Warnock descobre finalmente o artefacto lendário que procura há anos: o astrário, um misterioso dispositivo que, segundo a lenda, moldou os destinos de reis e faraós desde o início dos tempos e que teria sido usado por Moisés e Cleópatra. Mas a sua descoberta tem um custo terrível e a responsabilidade de manter o inestimável objecto em segurança, e evitar que o Egipto mergulhe no caos, recai sobre o seu marido Oliver. Deparando-se com um inimigo obscuro e um culto poderoso capaz de tudo para se apoderar do tesouro, Oliver é catapultado para uma corrida vertiginosa a fim de proteger um segredo antigo num perigoso mundo de conspiração e egiptologia, onde a magia e as lendas colidem violentamente com as crenças modernas.

 

«T.S. Learner é uma escultora da palavra, que sabe como ninguém contar uma história. »The Sunday Times «Um thriller viciante, com um ritmo bem acelerado.»Sun «Astrarium dá ao leitor um raro prazer com o seu suspense apocalíptico, as suas personagens verosímeis e uma prosa bem estruturada.»The Times


BARCAÇA_MAIO

  Para garantir a redução do expediente extenuante, os trabalhadores da cidade de Chicago organizaram uma greve para o  1º de maio  de 1886....